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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Feliz Páscoa: Espelho, Espelho Meu



EXPLICAÇÃO DO “FELIZ PÁSCOA”
Desculpem o atraso, estive tão ocupado que eu nem me lembrei do Rede Cinefilia, O Feliz Páscoa Atrasado de hoje apresentará um novo filme que assisti com Larissa e Ana Luísa, em Mossoró. A gente fez O Último (A Aventura no tempo) agora vamos voltar ao nossos posts. Bom, vamos começar:

Vocês achavam que era igual á história por causa dos 7 anões?

ESPELHO, ESPELHO MEU.
Era uma vez uma Pequena Menina chamada “Branca de Neve”, Ela era inspirada linda desde pequena, mas ouve uma maldição. A Rainha Má fez com que na cidade não houvesse mais Beleza, Festa e Dança. Ela fez a Pobreza e a Tristeza!

Ela pode ser bonita, mas é má!

Falando e Discutindo sobre o Filme:
A História conta sobre a Branca de Neve, mudando algumas coisas. O Príncipe e a Rainha precisam se Casar. Ri tanto daquela fala do feitiço: “Azeitona da Empada”, que pessoa diria isso?

Eu ri também quando A Rainha faz bonecos de marionete para matar Branca de Neve, assustando os anões.
Eu ri muito desse filme!

O Filme é uma inspiração muito, mais muito Boa! Nem sei quem dirigiu ainda, mas foi inspirado na história dos Irmãos Grimm. Apresentando Lily Collins (Branca de Neve), Julia Roberts (Rainha Má)e Armie Hammer (Príncipe).

Quando disseram do casamento, ficou uma entrada de Beleza!

O Filme é desse ano de 2012. Ele foi o melhor dos que viesse ano! Mas eu achei a história melhor em outros filme, como “Carros 2” (Ainda vou escrever sobre este filme), até que eu achei uma atração sabor chocolate! Falando em chocolate, a atração é mesmo muito doce!

Obrigo, feliz Páscoa! Espero que assistam esse filme logo antes que saia do cinema! Espere até o próximo filme (Eu acho que vai ser "O Lorax").

MAIS ISSO VAI SER OUTRA HISTÓRIA!

terça-feira, 1 de maio de 2012

Dia do Trabalho - Quero matar meu chefe


Por Larissa Ludiana

Hoje é dia do trabalho. Dia de comemorar o que dignifica o homem, de celebrar os direitos adquiridos pelos trabalhadores ao longo dos séculos, e, claro, de tirar uma folga do trabalho, por que afinal, trabalhar é bom mas cansa.
Principalmente pra quem tem colegas de trabalho ou mesmo um chefe insuportável. Eu, só tive dois empregos, portanto dois chefes, que foram maravilhosos, e me ajudaram muito. Mas isso só me dá mais certeza de que há um chefe maligno tipo Meryl Streep em O Diabo veste Prada esperando por mim.
Muahahahaha
Quem nunca teve um chefe mala, ou até mesmo já foi um chefe mala? E em homenagem aos queridos chefes malucos, insuportáveis e enlouquecedores, o filme Quero matar meu chefe apresenta três amigos, Nick, Dale e Kurt, que não suportam seus respectivos superiores, e surgem com um plano para matá-los.
Para isso, eles procuram consultoria com Motherfucker (Jamie Foxx, muito engraçado) um ex-presidiário da pesada, que sugere que eles matem os chefes uns dos outros, para não serem capturados. Assim eles começam a espionar os chefes Kevin Spacey, Jennifer Aniston e Colin Farrel. Em meio a gatos que aparecem do nada, cocaína e um GPS com um indiano no comando, eles vão se meter em muita confusão. :P
Esse é um dos filmes da coleção “assisti por que me deram, senão não gastaria meu tempo procurando” e me surpreendi. Muito engraçado, sem ser humor negro estilo Ben Stiller. As piadas vem especialmente pela falta de tato dos personagens principais, e as confusões causadas com a falta de experiência em crimes, como quando contratam um “wet work expert” (Ioan Gruffudd – o Senhor Fantástico) achando que é um assassino profissional.
Aproveite a folga pra sonhar com um mundo sem chefes diabólicos, mas amanhã volte para o trabalho se sentindo vingado pelos personagens. Não vá querer matar seu chefe, hein?

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

CINEMA 2011 - Kung Fu Panda

Como eu falei no post anterior, esta semana estou trocando de lugar com o João Teodoro. Eu falei sobre um filme de animação (Monstros S.A.) e ele vai falar sobre o Cinema 2011, que esta semana passou Kung Fu Panda e A Bela e A Fera. O primeiro é um filme que ele conhece muito bem pois o tem em seu modesto acervo de 45 filmes. O segundo ele assistiu neste domingo.

Não manteremos a ordem cronológica e falaremos primeiro do Kung Fu Panda. Com vocês, o texto de João Teodoro:

No Nível Zero

Esse Panda é um sonhador. Seu nome é Po e ele sonha com Kung Fu. Ele trabalha com seu pai (um ganso) em um restaurante de macarrão. E ele é escolhido, por acidente, para ser o dragão guerreiro pelo Mestre tartaruga Oogway. (Mas, como diz o Mestre Oogway - Não existem acidentes!) Um dragão guerreiro é o guerreiro de Kung Fu que vai ser o Mestre.

E ele entrou em uma escola de Kung Fu. E os Cinco Furiosos: o Macaco, a Tigresa, o Louva-a-Deus, a Garça e a Víbora vão mostrar a ele como é fazer artes marciais.

Os Cinco Furiosos

Tai Lung é um leopardo que quer ser o dragão guerreiro (mas para ser o dragão guerreiro tem que conseguir o pergaminho do dragão). Ele está na prisão há vinte anos e vai voltar para o palácio onde ele morava antes. O Mestre raposa Shifu encontrou ele quando ainda era um filhote. E ele criou como se fosse um filho. E ele treinou Kung Fu junto com ele. E ele tentou pegar o pergaminho do dragão para ele. O Mestre Oogway viu que ele tinha maldade em seu coração e não deixou lhe dar o pergaminho para ele. Aí ele foi preso.

Tai Lung joga fogo azul

O filme se passa na China, com paisagens lindas e eu gostaria de ir lá pra China, depois que eu assisti esse filme. Assistam e aproveitem para conferir o Kung Fu Panda 2 (que eu vi no cinema) que vai chegar nas lojas no próximo mês.

Foi mais um.
Segue a lista (agora foram dez - faltam 17):

HOMEM DE FERRO - Ok - 04/04
JOGO DE AMOR EM LAS VEGAS - Ok - 11/04
HANCOCK - Ok - 02/05
A LENDA DO TESOURO PERDIDO: O LIVRO DOS SEGREDOS - Ok - 16/05
CÓDIGO DE CONDUTA - Ok - 23/05
TROVÃO TROPICAL - Ok - 13/06
ZOHAN: O AGENTE BOM DE CORTE - Ok - 01/08
PIRATAS DO CARIBE 3: NO FIM DO MUNDO - Ok - 29/09
A BELA E A FERA - Ok - 09/10
KUNG FU PANDA - Ok - 10/10
MISSÃO BABILÔNIA
O DIA EM QUE A TERRA PAROU
O GRANDE DAVE
HIGH SCHOOL MUSICAL 3: ÚLTIMO ANO
RATATOUILLE
MADAGASCAR 2
SE EU FOSSE VOCÊ 2
A MULHER INVISÍVEL
OS NORMAIS 2 - A NOITE MAIS MALUCA DE TODAS
O CAÇADOR DE PIPAS
VICKY CRISTINA BARCELONA
AS DUAS FACES DA LEI
FOI APENAS UM SONHO
AUSTRÁLIA
AS CRÔNICAS DE NÁRNIA: PRÍNCIPE CASPIAN
GUERRA AO TERROR
MARLEY E EU

João Teodoro e Ricard Wolney

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Cultura Cinematográfica - Monstros S.A.

Hoje vou trocar de lugar com o João Teodoro. Vou fazer um post sobre um filme de animação e o João Teodoro assume o Cinema 2011 esta semana.



Aproveitando a semana da criança, vou falar sobre um filme de animação. Não que estas obras sejam infantis, mas é que este público responde por maior parte de seu faturamento. Me recuso a falar infantil, a não ser que seja mesmo um filme infantil. Vocês podem até argumentar que Monstros S.A. é um filme infantil, mas não acho. Acho que (pode até ser) pode ser classificado como um filme para toda a família, mas infantil somente, não.


Quando eu trabalhei na Distrívideo (não é merchandising, não, ok? - hehehe), em 2002, todo funcionário fazia a sua lista de melhores do ano, e eu inclui esta obra-prima da animação. Todo mundo veio falar comigo: "Como é que tu põe um filme infantil?" Mas tudo o que este filme não é, é infantil...

A Pixar tinha alcançado seu ápice com este filme. Após isso, eles conseguiram se superar algumas vezes, mas sem a mesma inventividade. O filme conta a história de um mundo à parte do nosso, que se abre através de nossos armários em nossos quartos - a Monstrolândia - onde os monstros vivem da energia dos gritos de medo de nossas crianças. Por outro lado, os monstros são alérgicos a crianças. Dá pra ter uma idéia do que vai acontecer quando uma criança (BOO - nome bem sugestivo, não?) entra no mundo deles. A imaginação dos caras chega ao extremo quando eles mostram os fundos, aliás a parte interna, da fábrica.



Para mim, continua sendo a animação que mais gosto. Já foram feitos até alguns melhores, mas o encanto da pequena Boo com Mike Wazowski e Sulley é inacreditável. Toda a construção dos cenários e ambientes, equipamentos e objetos é maravilhosa. Toda a concepção dos monstros em si é maravilhosa. Roteiro muito seguro, animações com efeitos surpreendentes, atuações (sim, atuações são muito importantes numa animação) muito legais. Como disse um filme completo.

Só acho uma pena ele ter sido lançado no mesmo ano que Shrek, o que tirou totalmente as chances de vitória no Oscar de animação.Mas, apesar de adorar Shrek (principalmente o segundo), continuo com Monstros S.A. e não abro.

Assistam... Se você já assistiu, veja de novo... Se você tem filhos, veja com ele. É uma experiência inesquecível. E olha que quando eu assisti eu nem tinha filhos ainda.

Ricard Wolney

sábado, 1 de outubro de 2011

UP - Altas Aventuras

Hoje, dia 1º de outubro, é dia do idoso, e eu acho simplesmente perfeito você juntar seus avós, seus pais, enfim, a galera toda na sala e assistir UP - Altas Aventuras. Mas separem os lenços de papel, por que vocês vão chorar. O mais legal é que diferente dos outros filmes que te fazem chorar, UP não guarda as emoções fortes para o fim, mas emociona o tempo todo, mesmo com uma narrativa linear.
UP acompanha o Sr. Carl Fredricksen, que após perder a esposa resolve levar a casa onde sempre viveram até a América do Sul, no tão sonhado Paraíso das Cachoeiras. Ele acaba levando o pequeno e curioso escoteiro Russel de carona, e juntos eles vão passar por "altas aventuras", maus bocados, conhecer o explorador Charles Muntz (ídolo de Carl, e falha temporal no roteiro, pois Muntz já era adulto quando Carl era bem pequeno, e no tempo presente, os dois parecem ter a mesma idade), e fazer amigos nada convencionais.

Repare na simpatia do Vovô
 Apesar de ser muito emocionante, o filme tem ótimas tiradas e cenas engraçadas, como quando Russel vai ofercer ajuda à Carl para ganhar a medalha que falta. Ou quando eles conhecem Dug, o cachorro falante, interpretado por Nizo Neto na dublagem brasileira. Aliás, ele trabalhou junto com o pai nessa dublagem, pois Chico Anísio empresta a voz ao "simpático" Fredricksen.
A casa, e os balões formam uma das melhores sequências visuais
A preocupação da equipe com o aspecto visual do filme é facilmente notável, pois o resultado final é colorido, lúdico e lindo de se ver. Mas podemos acompanhar o processo de pesquisa de cores e imagens no material especial incluso no DVD. Fascinante para os fãs, e uma aula para os aprendizes de desing e animação.
Aproveitem tudo que Up pode lhes oferecer, e guardem os ensinamentos que ele passa tão humildemente, quase sem querer.
E pra quem gosta de jogos, tem um monte deles no site oficial do filme: http://www.disney.com.br/filmes/dvd/up/index.html
Larissa Ludiana

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Cities of Love

Hoje é dia do turismo, e lembrei da franquia Cities of Love, que foi criada pelo produtor, roteirista e diretor francês Emmanuel Benbihy.
A proposta da franquia é convidar diretores, roteiristas e atores consagrados para realizarem curtas-metragens tendo como pano de fundo grandes cidades, turística e historicamente falando. Os segmentos são reunidos num só longa-metragem, intitulado com a cidade destaque.
Até agora foram realizados dois longas: New York, I Love You e Paris, Je T'aime. Destes, vi apenas o primeiro, e com certeza o resultado foi alcançado, por que me apaixonei perdidamente por Nova York.

O primeiro é composto por 11 curtas, cada um exaltando um aspecto diferente, e peculiar da cidade e de seus habitantes, e conta com a presença de Natalie Portman (direção e atuação), Shia LaBeouf, Orlando Bloom, Christina Ricci, Andy Garcia, Ethan Hawke, entre outros. Já Paris, Je T'aime reúne 21 curtas, trazendo nomes como Alfonso Cuarón, Ethan e Joel Coen, Wes Craven e Walter Salles.
Segundo notícias, começa a ser rodado ainda nesse semestre Rio, eu te amo, e já tem confirmados os diretores José Padilha, Fernando Meirelles, Guillermo Arriaga, e os atores Rodrigo Santoro, Priscila Fantin, Camila Belle e Gisele Bündchen.
Já estão progamadas as produções de Shangai, I Love you (lançamento previsto para 2011) e Jerusalem, I Love you (previsto para 2012).
Assistir a esses filmes é amor (love, l'amour...) na certa. Apaixone-se sem culpa e sonhe em viajar por aí vivendo as experiências sublimes que os filmes prometem.
Larissa Ludiana

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

26 de Setembro - Dia Nacional do Surdo

É engraçado como quando começamos a conviver com algo vemos referências por toda parte. Nesse semestre, me matriculei na disciplina de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais). De repente, começo a perceber os surdos ao meu redor, e a entender melhor seu modo de ver o mundo. E em meio a essas novas descobertas, soube que hoje é dia do surdo. Achei quatro filmes interessantes de sugerir pra quem se interessa pelo  tema, ou mesmo pra curtir um (ou quatro) bom filme.

O primeiro da lista é Babel. O filme de Alejandro González Iñárritu, é multiplot e tem narrativa não-cronológica. Ou seja, várias histórias, de vários personagens diferentes, numa sequência meio sem lógica.
A história de surdez aparece no núcleo japonês do filme, onde a adolescente Chieko (Rinko Kikuchi) passa pelas experiências comuns à sua idade, mas ela não sabe lidar bem com essas experiências, tanto pela surdez, quanto pela memória da perda da mãe. Destaque para a cena em que Chieko vai para uma boate com os amigos. Iñárritu consegue nos passar a sensação pela qual a adolescente passa, como ela percebe o lugar e as pessoas.

Segunda sugestão: Por Amor. O filme conta com a presença ilustre de Ashton Kutcher e Michelle Pfeiffer nos personagens principais desse drama. Kutsher é Walter, um ex-lutador traumatizado com o assassinato de sua irmã. Ele conhece Linda (Pfeiffer), e começa a se envolver com ela, enquanto faz amizade com seu filho, Clay (Spencer Hudson - ator surdo) um garoto surdo que tem problemas de relacionamento. Através da luta, Clay começa a liberar a raiva que o consome pela perda do pai.
Assisti esse filme por causa da disciplina, e adorei.

Esse filme eu descobri durante pesquisas, e ainda não pude ver, mas adorei o trailer e estou louca para assistir. Os Filhos do Silêncio conta a história de um professor de língua de sinais e sua aluna temperamental., Sarah (Marlee Matlin). Enquanto os dois tentam se ajudar, acabam se apaixonando. O professor James é interpretado por William Hurt.

E a última dica ficou por conta do Ricard, que viu A Música e o Silêncio na Eurochannel. Também entrou pra minha lista. Esse conta a história de Lara, uma menina ouvinte filha de pais surdos, e que sempre foi intérprete para estes. Mas depois de se apaixonar pela música e descobrir seu talento, ela tem um grande dilema: continuar com os pais ou seguir seu sonho. Produção alemã de 1996.

Espero que gostem da seleção.
Larissa Ludiana

sábado, 20 de agosto de 2011

Dia do Historiador (Cultura Cinematográfica - Coração Valente)

Falar sobre História e Cinema é fácil. Afinal utilizamos muito esta mídia para transmitir conhecimento para os alunos e interessados. E quando conseguimos encontrar um filme onde a qualidade técnica e a retratação histórica é fiel, então...

Nós, aqui do Rede Cinefilia, já falamos de alguns filmes... Aliás, o último ganhador do Oscar é um filme histórico.

Terminei de procurar aqui na listagem de posts do Rede Cinefilia e acabei de descobrir que não falamos muito sobre filmes históricos. O que é um problema que tentaremos solucionar em breve (Só achei o Terra Estrangeira, que fala sobre o período da era Collor e mesmo assim, não é um retrato histórico de alguma coisa, só de um sentimento).

Coração Valente

Falar sobre filmes históricos é, relativamente fácil, afinal, alguns dos melhores filmes de todos os tempos retratam (ou tentam retratar) algum momento histórico importante, tais como: Gladiador, Shakespeare, Titanic, A Lista de Schindler, O Último Imperador, Platoon. Isso só para ficar em alguns ganhadores de Oscar recentes (olha que não coloquei nem concorrentes nem filmes antigos como Ben-Hur ou Cleópatra) que aí seria covardia.

Mas falar sobre filmes de historiadores... Abro aqui o desafio... Não me recordo de nenhum filme de historiador. Filmes de Arqueólogo é fácil. Mas filme de historiador... Quero ver. Me digam um. Procurei na Internet e achei todo tipo de lista e até um trabalho acadêmico belíssimo de uma estudante da UFBA chamada Luciana Pinto. Vemos a história no cinema e o cinema na história.

Enfim, vou parar de enrolar e indicar um filme que gosto muito: CORAÇÃO VALENTE.

Suponho que todos vocês já viram este belíssimo trabalho do Mel Gibson. É um filme fantástico. Tão bom que ganhou o Oscar de 1996. Conta a história de William Wallace, herói escocês, e de como ele se tornou o principal nome na história de seu país, principalmente por ter ajudado na independência da Escócia. Mostra toda a parte prática da guerra e os bastidores da política da idade média. Como falei, os filmes tentam retratar um momento histórico, mas eles têm uma licença poética para contar melhor uma história. Neste aqui, o romance principal não poderia ter acontecido, pois a Princesa da França só passou a morar na Inglaterra três anos após a morte de Wallace... Mas o filme faz a gente esquecer esta parte e até a aceita.

É incrível como a Catherine McCormack não é muito conhecida

O filme tem tudo que uma pessoa normal possa querer em um filme. Ação eletrizante, romance, intrigas. Tudo isso permeado por uma trilha sonora de primeiríssima qualidade, figurinos e cenários perfeitos... Isso tudo sem contar na paisagem escocesa que é uma das maravilhas do mundo natural. A fotografia está deslumbrante, o que torna tudo o que já é lindo, espetacular, de tirar o fôlego. Sou apaixonado pelo país, o que me causa ainda mais arrepios na espinha toda vez que o assisto. Sim, porque o assisto pelo menos uma vez por ano.

Já a Sophie Marceau...

A direção do Mel Gibson, com a sua mão de ferro, deixou o filme com a cara que ele queria (e que o filme merecia). As cenas de guerra são realizadas com figurantes reais, pouquíssima coisa de computação gráfica. Tanto é que nem concorreu ao prêmio na categoria. O relacionamento entre os atores é realmente intenso. Você sente todo o romance no ar entre o Mel Gibson e a Catherine McCormack, primeiro e depois com a Sophie Marceau. Depois todo a força das lutas e o asco com a política de bastidores que... Bem deixa pra lá, senão vou entregar o filme para quem não viu.

HASTA LA VICTORIA SIEMPRE...

Ricard Wolney

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Dia do Estagiário

Gente, pra quem não sabe hoje é um dia especial para muitos universitários - não pra mim, por enquanto - o dia do estagiário. Para comemorar esse dia maravilhoso em que vocês estagiários vão trabalhar de qualquer jeito (já teve o feriado do dia do estudante, deixem de reclamar) selecionei dois filmes que contam histórias de estagiários. Acabando o expediente passem na locadora e bom proveito.
  •   O Diabo Veste Prada
Já bem conhecido, esse filme de 2006 conta os sofrimentos de Andy Sachs - "sofridamente" interpretada por Anne Hathaway - com sua nova chefe. Andy é jornalista recém-formada e consegue uma vaga temporária dos sonhos das fashionistas. O problema é que ela não está nem aí pra moda. Andy sofre o pão que a diaba (Meryl Streep, maléfica) amassou até alcançar seu objetivo. Além de ser um filme mega fashion, tem uma liçãozinha, que é a de não desistir do objetivo, por mais penoso que seja o caminho, por que quando você coloca todos os esforços em algo, com certeza você chega lá.
P.S.: lembrei da minha amiga fashionista Talita Cavalcante, que se daria muito bem com a Miranda Priestly. Ao contrário de mim, que sou uma negação quando se trata de moda.

  • Amor sem Escalas
Tentaram me vender a história de que o filme era sobre um homem (George Clooney) que passa mais da metade do ano fazendo viagens de avião, e por isso, mora mais em hotéis do que em sua casa, mas acha isso uma vantagem. Daí inventam de traduzir o título Up in the Air (algo como "alto no céu") para Amor sem Escalas transformando o filme num romance entre duas pessoas ocupadas e nômades (George Clooney + Vera Farmiga). No fim das contas não era nem uma coisa, nem outra. O filme fala sobre demissões. Pessoas que demitem e pessoas que são demitidas, e como cada uma delas reage a esses fatos.
E onde entra o estagiário? Na pele de Anna Kendrick (indicada a quatro prêmios por esse papel), a jovem aprendiz do personagem de Clooney tem que lidar com a pressão de demitir pessoas que não conhece. O espírito sonhador inerente a todos os jovens a impede de conseguir realizar seu trabalho plenamente, e ela precisa da ajuda de seu tutor para superar esses obstáculos. Mas o mais legal, é que o mestre sempre acaba aprendendo algo com seu pupilo, e aqui não é diferente. Emocionante, inteligente e visualmente bonito, tenho certeza que vão gostar de Amor sem Escalas.

Bom trabalho e bom filme, pra vocês.
Larissa Ludiana

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Cultura Cinematográfica - Agora e Sempre

Aproveitando mais uma efeméride (ô nome bonito!) vamos falar hoje sobre o Dia do Amigo.

Eu só consigo pensar em um filme que vi no cinema há alguns séculos: AGORA E SEMPRE (Now and Then, no título original), de 1995, no começo da minha carreira de cinéfilo.



O filme fala do reencontro de quatro amigas, que tiveram rumos bem diferentes, depois de vinte e cinco anos sem se falarem, quando uma delas vai ter um bebê. Elas então se lembram das férias de 1970, quando tinham apenas doze anos e viveram as primeiras emoções do início da adolescência. O aprendizado sobre amizade, família, divórcio, amor e sexo leva a vários momentos muito emocionantes e que nos levam a valorizar todos os nossos amigos de agora e de sempre, como diz o título original do filme.

Naquelas férias elas estão tentando juntar dinheiro para construir uma casa na árvore, mas no meio desta busca, e enquanto fogem dos Vermes (quatro garotos que vivem implicando com elas), realizam uma sessão espírita e acreditam ter ressuscitado o espírito de um menino chamado "Querido" Johnny. Elas tentam achar notícias sobre ele, mas... Bom, aí seria contar demais. Assistam que o filme é excelente.

O filme conta com uma maravilhosa safra de atrizes americanas, tanto as jovens como as adultas. Entre as atrizes jovens encontramos Christina Ricci (precisa dizer quem é?) e Thora Birch (de Beleza Americana). Entre as adultas temos Demi Moore, Rosie O'Donnell (a Bete dos Flintstones), Melanie Griffith (a mulher do Antônio Banderas) e Rita Wilson. E ainda tem uma ponta mais que especial do Brendan Fraser.

Quatro Amigas

A paisagem do interior americano sempre me fascinou e neste filme está muito bonita também. A diretora é a desconhecida (para o público não-televisivo - eu pelo menos nunca tinha ouvido falar nela) Lesli Linka Glatter, que dirigiu séries como House, Heroes, The Mentalist, Mad Men e True Blood.

É isso! Feliz dia do Amigo!

Ricard Wolney

terça-feira, 19 de julho de 2011

Cultura Cinematográfica - Maldito Futebol Clube

Hoje é o dia do futebol. Não sabia? Eu também não! E olha que eu amo mais futebol que cinema... É. É difícil de acreditar, mas é verdade. Gosto mais de futebol que de cinema, mas gosto mais de falar sobre cinema do que sobre futebol. Afinal, o Flamengo é o melhor time do mundo e ponto. O que mais vou falar sobre futebol? Tudo bem, o Fla nem sempre ganha tudo e posso falar mal dele, mas pra isso existe o Arthur Muhlenberg.

Mas, enfim, hoje é o dia do futebol.

Eu poderia ser bem óbvio e falar sobre o Boleiros - Era Uma Vez o Futebol, ou ainda apresentar um filme do Pelé, como o excelente Fuga Para a Vitória com Silvester Stallone e Michael Caine, mas vou falar de um filme mais recente, do ganhador do Oscar Tom Hooper: Maldito Futebol Clube.

 
Há um tempo atrás (pra ser mais preciso no segundo post do blog) escrevi que os filmes do diretor Tom Hooper não era nem digno de nota. Me enganei redondamente. O filme é espetacular.

E se você gosta (e conhece um pouquinho) de futebol é melhor ainda. O filme conta a história real de Brian Clough (um dos maiores treinadores ingleses de todos os tempos) e é  protagonizado por Michael Sheen. Fala principalmente da sua passagem pelo Leeds United. Maior clube da Inglaterra naquela época (esqueçam Manchester, Liverpool, Arsenal ou Chelsea). Mesmo esta não sendo uma passagem vitoriosa. Com idas e vindas no tempo, o filme mostra como a carreira dele deslanchou e ele virou uma espécie de especialista em treinar times pequenos e os levar a conquistas nunca antes alcançadas.

Michael Sheen

Contando apenas a história real: Brian Clough foi treinador do Derby County o pegando na segunda divisão do campeonato inglês e o faz ser campeão da segunda divisão e no ano seguinte do campeonato inglês da primeira divisão em 1972. Depois passou a treinar o Leeds. Onde não obteve sucesso. Por último veio o Nottingham Forest, onde encerrou a carreira. Lá ele ganhou um campeonato inglês e duas Copas dos Campeões.

Isto posto, vamos ao filme. Ele é muito bom. Mostra muito bem a atmosfera britânica, a fotografia é excelente, e o ator principal está muito bom, foi bastante elogiado e o filme em si foi muito bem recebido pela crítica. O diretor Tom Hooper demonstra todo o vigor que mostraria no ganhador do Oscar O Discurso do Rei. No filme, Brian Clough tem uma rixa pessoal com o treinador do Leeds United, Don Revie. O treinador tem um auxiliar-técnico, interpretado brilhantemente por Timothy Spall, de Encantada e Harry Potter.

Este é o Brian Clough real

É isso! Assistam e me contem.

Ricard Wolney

Filmes para solteiros no dia dos namorados

*Postagem original 12/06/2011

Alô você solteiro/solteira. Você sabe que esse dia não é seu. Você diz que está tudo bem, mas os apaixonados não maneiram no romance hoje. Aliás, pra todo lado que você olha tem coraçõezinhos, né?
Mas calma, seus problemas acabaram. Aqui vai uma lista de filmes anti-romance pra você curtir sua noite "forever alone". Atenção: esse post contém spoilers de cinco filmes.

Top 5 - Se beber não Case
A situação está triste? Beba, meu caro. Beba até esquecer. Beba pra acordar no dia 13 com um bebê e um tigre dentro do quarto. Mas por favor, lembre-se de encomendar o rebocamento de todos os acompanhantes da noite.
O bom desse filme é que você tem muito pra rir, e muito pouco romance, coisa que parece mover Hollywood sem pensar nos nossos pobres coraçõezinhos solteiros.






Top 4 - Match Point
 Essa é pra as garotas que estão chorando de saudade daquele sacana que passou o rodo pelo bairro antes de te dar um pé na bunda. Esse é pra você pensar que está melhor sem ele, que os homens não prestam e que você cansou deles.
Não se preocupe: assim que você vir outra comédia romântica, você volta a se derreter por eles.





Top 3 - 500 dias com ela
 Summer não acredita no amor. Tom sonha com a princesa a ser resgatada da torre. Quando eles se encontram, será que pode dar certo? Aqui está mais uma prova de que os homens são mais românticos que as mulheres, e que nem sempre o que parece um conto de fadas vai durar a vida inteira.






Top 2 - Sex and the City - O Filme
Os homens não ligam pra nós, mulheres? Vamos fazer compras, fofocar, gastar dinheiro e tratá-los como eles nos tratam. Talvez a gente se apaixone no meio disso tudo, talvez dê certo, talvez não. Mas o que importa é estar junto com as amigas em todos esses momentos.








Top 1 - Patch Adams - O amor é contagioso
 Você está sozinho e tem amor de sobra? Dê pra quem está precisando.
Hunter Adams (Robin Wiliams) com certeza era "forever alone". Tentou o suicídio. Mas depois de ficar internado numa clínica psiquiátrica, descobre o dom de ajudar as pessoas com bom humor. Decide fazer faculdade de medicina e cria um tratamento inovador.
Muita gente faz isso na vida real, e vodê pode dividir seu amor com quem vai ficar muito feliz com sua presença.


Larissa Ludiana

domingo, 12 de junho de 2011

Namorados para Sempre



Para sempre uma tristeza na sua cabeça, isso sim. Esse é um ótimo exemplo de por que eu prefiro os títulos dos filmes no original. Nesse caso, Blue Valentine seria algo como 'namoro triste'. E é exatamente isso. Um namoro triste, com um final triste.
Bom para os solteiros que querem ver o lado feio do amor, Namorados para sempre conta o romance de Dean (o beijoqueiro Ryan Gosling) e Cindy (Michelle Williams) partindo da perspectiva deles como família, e com uma  filha pequena, Frankie (Faith Wladika).
Os pequenos problemas começam a destruir a relação, e passado e presente se misturam na tentativa de reconstruir o amor, e a família.
Michelle concorreu ao Oscar e ao Globo de Ouro de melhor atriz, e Gosling também ao Globo de Ouro na categoria de melhor ator.
Fiquei louca pra ver esse filme por causa do trailer, bem diferente da maioria, ele se parece com um clip musical, com Michelle sapateando na calçada ao som de "You always hurt the one you love", cantado por Ryan. Lindo, romântico. Ao longo do filme, ficava com raiva dos personagens, pela falha na comunicação, querendo avisá-los: "ei, a culpa disso é de vocês, parem com isso." Mas é isso mesmo. E é essa a verdade de muitos casais, consumidos pela rotina, pelo stress diário...
A frase de Ryan "Os homens são mais românticos que as mulheres" pontua todo o filme, e me fez refletir e ver que é isso mesmo. Nós mulheres não somos tão românticas quanto os homens, e estamos sempre exigindo coisas e não retribuindo. Saí do cinema pensando que a vida retratada pelo casal Dean e Cindy, era o caminho a se evitar. Mas só hoje percebi que não é algo se se possa evitar, e sim algo para saber lidar. Alguém com quem você saiba que vai brigar sempre, mas que não consiga imaginar sua vida sem esse alguém, e principalmente não consiga viver sem essas brigas.
Feliz dia dos namorados.
Larissa Ludiana

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Cultura Cinematográfica - SEXTA-FEIRA 13

Hoje falarei de um filme que alguns podem até estranhar. Um filme de terror. Aproveitando a deixa do fim-de-semana: SEXTA-FEIRA 13.

Eles foram avisados...Eles foram amaldiçoados...
E na Sexta-Feira 13 nada vai salvá-los.

Lógico que falarei do original de 1980. Depois deste filme, vieram muitas seqüências fuleiras, série de televisão que não têm nada a ver com o filme, mas o original é de uma criatividade bem interessante... Hoje, depois de tantos Pânicos, Eu sei o que vocês fizeram..., Premonições e outros, é claro que parece mais um filme de terror como outro qualquer.

Mas o grande mérito é que esse foi o primeiro filme deste gênero (juntamente com Halloween) a fazer, realmente, sucesso. O Terror com o sangue espirrando na tela.

Alguns podem argumentar que se trata de um filme de pura violência. Tudo bem, o filme mostra inúmeras mortes das maneiras mais explícitas possíveis. É quase a "violência pornô" de Jogos Mortais que faz com que as pessoas sintam prazer com as mortes e com a violência imposta.

Mas aqui temos um caso especial. Em alguns momentos o filme se parece mais com a Bruxa de Blair, por não mostrar a violência (ou as mortes e o assassino) de cara. Deixar subentendido. E isso, muitas vezes, dá muito mais medo. Vejamos também um outro lado. O lado psicológico do assassino (que não vou contar para não estragar a surpresa de quem não viu)... Neste ponto, podemos, até mesmo, considerá-lo um filme de Suspense e não Terror, propriamente dito... Apesar do quê, o filme não nos deixa esquecer um só instante deste detalhe.

 Momento tenso

O diretor é Sean S. Cunningham, que não fez muita coisa mais que o Sexta-Feira 13. Apesar do quê a direção do filme é bem interessante. Ele nos leva a todos os lados que ELE quer. E isso é muito importante nos filmes do gênero. A trilha sonora do filme é envolvente, conseguindo o resultado desejado pelo diretor.

É isso! Assistam! Percam um pouco o preconceito com os filmes de terror. Terror também é bem interessante para desestressar de dias muito turbulentos.

P.S.: Para quem não sabe: o famoso Jason (o da máscara de hóquei) nem dá as caras neste filme. O assassino é outra pessoa. ASSISTAM!!!

Ricard Wolney

segunda-feira, 25 de abril de 2011

William e Kate - O Casamento do Ano (A RAINHA)

No próximo dia 29, haverá o casamento mais esperado dos últimos anos: William Arthur Philip Louis e Catherine Elizabeth Middleton (Príncipe William e Kate Middleton).


Quase exatamente 30 anos atrás (29 de agosto de 1981) casavam-se também como estrelas de cinema, os pais do príncipe ("Lady" Diana Spencer e o herdeiro Príncipe Charles). Depois de muitas idas e vindas e com o casamento já desgastado depois de apenas cinco anos, o casal se separa, em definitivo, em agosto de 1996. E em agosto (ô mêszinho danado) de 1997 a princesa morre em um acidente de carro, até hoje cercado de mistérios e conspirações.

É justamente sobre este período da história (a morte da "princesa do povo") que fala o filme A RAINHA.

Quando a princesa de Gales faleceu, ela já não era mais um membro da realeza, então não cabia à família real organizar um funeral, e sim, a seus parentes de sangue. Até aí tudo bem, o protocolo real estava do lado da rainha Elizabeth, mas ao simplesmente se recusar (inicialmente) a retornar a Londres para o funeral da princesa Diana causou uma onda de ressentimento e protestos. A rainha não soube lidar com a grandeza do fenômeno "Lady Di". Coube a Tony Blair (primeiro-ministro recém-empossado) tomar medidas que aproximassem a família real da população.


O filme é carregado por Helen Mirren. Não só pelo fato de ela interpretar o papel-título, mas pelo fato da interpretação ser espetacular, confundido-nos algumas vezes e levando-nos a acreditar que ela é realmente A RAINHA. Michael Sheen como Tony Blair dá o contra-ponto necessário à realidade do filme. Seria fácil cair na imitação, já que os personagens são reais e ainda estão vivos (A história aconteceu há apenas 14 anos - nove na época do filme), mas o filme surpreende pelo realismo com que o diretor Stephen Frears ("Ligações Perigosas", "Liam", "Alta Fidelidade") nos brinda. Mesmo que todo mundo saiba como vai acabar a história, o filme consegue interessar e, até mesmo, comover.

A direção é muito segura e o filme foi indicado, merecidamente, a seis Oscars (Filme, Diretor, Roteiro, Figurino, Trilha Sonora e Atriz - este último muito bem dado a Helen Mirren), além de ganhar inúmeros outros prêmios mundo afora.

É isso! Assistam para entender um pouco da família real britânica, já que vai ser o assunto da semana (senão dos próximos meses e anos).

Ah! E parabéns aos noivos Kate e William.

Ricard Wolney

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Páscoa


Temos uma coisa a aprender com a Páscoa: Ela traz em si o significado da mudança. É hora de mudar. Mudar em busca de coisas novas, novos pensamentos. Começar a assumir nossa responsabilidade sobre nossos atos e nossa vida e tudo o que ela tem (de bom ou de ruim).
Sem esperar que nada, nem ninguém, nos diga o que é certo ou errado, o que se deve ou não fazer. É NOSSA responsabilidade. Estamos LIVRES para pensar.
Devemos comemorar, como os povos antigos, a fertilidade (no hemisfério norte é a PASSAGEM da primavera para o verão). Afinal, a festa da Cristandade nada mais é que uma adaptação do ISHTAR (Daí a palavra Eastern em Inglês), festa dos povos antigos onde se celebrava a fertilidade pintando e decorando ovos e os escondendo em tocas nos campos.
Vamos celebrar... Afinal, essa é a única época do ano em que são fabricados os Ovos de Chocolate... HEHEHE...


E nada melhor que ver um filme como CHOCOLATE.
É incrível como tudo parece feito de chocolate. Não sei se é o intuito do filme, mas é a impressão que fica: até o cenário parece feito de chocolate. Logo no início do filme, a câmera vem chegando e as casas parecem salpicadas de açúcar de confeiteiro (estamos no inverno). E ao final do filme também (não é spoiler), quando chega o verão, as casas parecem de chocolate ao leite no ponto de derreter.

Mas, enfim, e o filme?

Trata-se de um romance, com algumas características de confronto entre a humanidade que vem nas pessoas de fora contra a moral e os bons costumes de um lugar estagnado.
Vianne Rocher (Juliette Binoche - linda como sempre) e sua filha Annouk chegam a uma pequena cidade no interior da França, controlada pelo prefeito conservador (Alfred Molina), e montam uma chocolateria, bem em frente à igreja da cidade. Já viu que isso não vai dar certo, não é?
Os seus chocolates são meio (ou seria melhor dizer... BEM) exóticos. Na verdade, cada chocolate que ela faz se aplica a cada pessoa que o come. E isso vai causando uma certa perturbação na cidade.
A coisa piora quando chega um cigano (Johnny Depp) muito bonito com quem ela acaba se relacionando, mesmo sem poder... Para saber porque ela não pode, assistam ao filme.
O filme é um romance lindo, com ótima fotografia (quase toda em tons de marrom, o que torna ainda mais realista a sensação de estarmos diante de um filme de chocolate de verdade). As duas atrizes principais (a outra é a Judi Dench) concorreram ao Oscar de 2001, no qual o filme também foi indicado a melhor filme, melhor roteiro e melhor trilha sonora.


Vejam e aproveitem, o filme e o chocolate. Feliz Páscoa a todos.

Ricard e Luciana Wolney