sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Doido por Heróis - parte 4

Hoje vamos continuar a nossa série “Doido por Heróis”, agora com a parte 4. Primeiramente, quero me desculpar pela demora para escrever de novo, estava procurando um dia livre para escrever e também estive viajando para fora, e espero que durante esse tempo, tenha dado tempo de assistirem os filmes que falei no post anterior ou, quem sabe, os que ainda vou falar.

Agora vamos falar sobre a fase 2 da Marvel, que afinal tem 5 ótimos filmes. Vamos começar com o melhor filme do Homem de Ferro já feito:

  • Homem de Ferro 3

Como eu disse anteriormente, esse foi o melhor filme da trilogia do Homem de Ferro. Nessa trama, Tony Stark se encontra perdido e traumatizado pelos acontecimentos de Os Vingadores. Além disso, um homem do passado de Tony volta, seu nome é Aldrich Killian, um homem que queria que Stark financiasse sua empresa (de nome I.M.A., que nos quadrinhos é uma empresa de alta tecnologia inimiga dos Vingadores), que criou uma bactéria de nome Extremis, que faz um método de regeneração através de reescrita genética. Além disso, a América se depara com uma nova ameaça chamada Mandarim. Quando as forças do Mandarim atacam Stark, ele se encontra sozinho e perdido sem abrigo, e terá que fazer de tudo para voltar e deter as forças do Mandarim.
P.S.: Assista a Cena pós-crédito do filme.

A Maior batalha do Homem de Ferro.

  • Thor 2: O Mundo Sombrio

"We will rock you"

Este é realmente o melhor dos filmes do Thor (até agora), que não é como o primeiro, que é um homem perdido na Terra. Esse aqui sim está sentado em Asgard. Há muitos anos, Bor, pai de Odin, derrota o exército dos elfos negros, liderados por Malekith, que usavam um elemento chamado Éter (a Joia da Realidade) para refazer a realidade, fazer o universo ser o que era antes da criação: a escuridão. Depois da batalha, o Éter é escondido e nunca mais é visto novamente. Mas um dia, a cientista Jane Foster e sua equipe encontra o estranho objeto. No mesmo dia, ela vê a volta de Thor, que a leva para Asgard para examiná-la. Além disso, o lorde dos elfos negros Malekith retorna, e todos terão que se defender. Aviso: quem é fã de Doctor Who vai gostar de saber quem faz o vilão da história ;-)

  • Capitão América: O Soldado Invernal

Antes de começarmos, alguém gostaria de sair?

Steve Rogers, o Capitão América está de volta no novo mundo e descobre que a Hidra ainda existe nesse tempo depois de passar por uma série de explicações e situações. Agora que a Hidra está atrás dele, ele terá que fugir pelo mundo junto com seus dois únicos aliados: Sam Wilson e Natasha Romannoff. Além disso, Capitão América descobrem um novo inimigo: o Soldado Invernal, o capanga mais perigoso da Hidra. O filme é um dos melhores filmes do Capitão América (além de Guerra Civil, claro!) , tem várias cenas de ação e quem gosta de adrenalina vai gostar desse filme com certeza! P.S.: Vocês tem que assistir a cena pós-créditos.

Ele tem um braço de metal.

  • Guardiões da Galáxia

"Ahhhh, Hooked on a Feeling..."

Peter Quill (ou Senhor das Estrelas) é um mercenário que está atrás do Orbe (a Joia do Poder). Mas ele não é aceito por ser da raça kree (uma raça de alienígenas azuis que gostam de conquistar). Gamora é a “arma” de Thanos que está atrás de Peter para (claro) matá-lo. Groot e Rocket Raccoon são dois caçadores de recompensas que também estão atrás do Peter para entregá-lo e ganhar a recompensa de sua captura (dá para ver que Peter é muito procurado mesmo). Rocket é um guaxinim geneticamente modificado e Groot é uma árvore (quase) falante. Mas no meio da confusão, todos são presos, e eles terão que se unir para escapar e derrotar Ronan, o Acusador, um terrível kree que planeja destruir a espécie dos xandarianos. Para quem é mesmo um fã dos quadrinhos da Marvel, perceberá que esse filme tem muitos easter-eggs do Universo Marvel.
Aviso: nenhuma árvore ou guaxinim sofreu danos durante o filme ;)

Esses são os Guardiões da Galáxia.

  • Os Vingadores 2: Era de Ultron

Em Sokovia, os Vingadores invadem um posto avançado da Hidra liderado pelo Barão Von Strucker, que tem feito experiências com humanos com o Cetro do Loki. Os Vingadores precisam capturar as duas últimas experiências de Strucker: os irmãos Maximoff: Pietro, que tem velocidade sobre-humana e Wanda, que tem o poder de telecinesia, enquanto Tony tenta recuperar o Cetro do Loki. Quando voltam para a Torre dos Vingadores, Tony descobre que existe uma gema diferente no Cetro (a Joia da Alma), e usa para completar Ultron: sua nova invenção.
"Carinhosamente" chamada de "Verônica"

Mas ocorre um problema com Ultron e ele só pensa em destruição. Os Vingadores vão precisar de esforços para confrontar Ultron, e Ultron também.

Os dois gêmeos.
  • Homem-Formiga

O Homem no Formigueiro.


Scott Lang cumpriu sua pena na prisão e volta para ver sua filha Cassie. Chegando lá, ele descobre que sua ex-esposa está casada com um policial. Enquanto isso, Hank Pym visita sua antiga empresa e descobre que o atual presidente Darren Cross está usando o projeto “Jaqueta Amarela” (que pode mudar de tamanho) e pretende revolucionar a guerra e espionagem. Scott é escolhido para ser o próximo “Homem-Formiga” e deter Cross de qualquer dano que ele faça. O filme é mesmo muito bom, Lang é mesmo muito engraçado e assistam as duas cenas pós-créditos.

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Doido por Heróis: Marvel - Parte 3

 Da última vez, eu falei sobre os 4 primeiros filmes que darão início à Marvel. Hoje vou continuar com mais 3 filmes incríveis. Entre eles, estão:

Thor (2011)

O lendário deus nórdico do trovão Thor (Chris Hemsworth) trai seu pai após desobedecê-lo por ter ido para a terra de Jotunheim junto a seus companheiros. Como castigo, o deus poderoso Odin bane Thor de Asgard, o lar dos deuses, e Thor chega em Midgard, isso é, a Terra. Felizmente Thor é acolhido por uma turma de cientistas, entre eles, a Jane Foster (Natalie Portman).

Como se fosse a Excalibur.

No início, eles não acreditam que Thor é um deus vindo de Asgard, mas Thor precisava achar seu martelo poderoso, o Mjölnir para poder voltar para casa. Enquanto isso, Loki tem desentendimentos familiares, saber quais só assistindo ao filme. O filme é muito bom, com uma grande proximidade aos deuses e com um fantástico censo de humor. E recomendo para qualquer um assistir.

  • Capitão América: o primeiro vingador (2011)

Nos anos 40, na época da Segunda Guerra Mundial, Steve Rogers (Chris Evans) era um rapaz que queria entrar para a guerra, mas não podia por causa da sua resistência física. Steve conhece um cientista que ajuda ele a ter uma resistência física melhor, assim ele se transforma em um “super-soldado” (detalhe que esse filme teve um ótimo efeito especial do rosto de Chris Evans no corpo de outra pessoa deu certo). Desde então, Steve luta pelos Estados Unidos na guerra como o Capitão América, junto a seu ajudante Bucky Barnes.

Esse cara é meio esquentadinho.

Mas um dia, Steve travou uma luta com o terrível Caveira Vermelha, um dos maiores inimigos do Capitão América e também o comandante da organização terrorista e neonazista chamada “Hidra” (a Hidra será muito importante nas histórias do Capitão América).

O Segundo Herói mais Nobre (além do Thor, claro)
  • Os Vingadores (2012)



O agente Nick Fury (Samuel L. Jackson) finalmente conseguiu reunir os maiores heróis para criar a Iniciativa Vingadores. Mas um cubo mágico cósmico denominado “Tesseract” abre um portal através do espaço e trás de volta o deus trapaceiro Loki, meio-irmão de Thor, e usa o Tesseract para controlar a mente de várias pessoas da S.H.I.E.L.D. para garantir sua fuga. É nesse momento em que Fury terá que reunir os maiores heróis antes que Loki destrua a Terra. Estes heróis são o Homem de Ferro (Robert Downey Jr.), a Viúva Negra (Scarlett Johansson), o Hulk (Mark Ruffalo, até que enfim tomaram a decisão de quem vai ser o Hulk) e o Capitão América (Chris Evans), e é claro, entrará mais um que terá que parar seu irmão, o Thor (Chris Hemsworth). Esse filme foi muito elogiado e ganhou a 3º maior bilheteria do mundo por ser o filme que reuniu mais heróis, e é claro o filme também é fantástico.

Os maiores heróis reunidos.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Quatro amigas e um casamento

Bachelorette é um filme incômodo.
Devo explicar: quando você virou uma feminista que tenta “problematizar” tudo ao seu redor (como eu), alguns filmes são intragáveis. Ou alguns personagens (fico devendo exemplificar com o ótimo caso de 500 dias com ela). Então ao assistir Bachelorette, tive diversos momentos de surpresa.
Como o próprio título em português já cita, o filme é sobre um casamento. A personagem a se casar é Becky, interpretada pela sempre ótima Rebel Wilson. Já fiquei feliz de cara. Atriz gorda, interpretando uma personagem satisfeita com seu corpo, vai casar, e as amigas magras anoréxicas são as coadjuvantes. Ah, como eu estava enganada.
O enredo se desenrola e temos uma amiga magra e bulímica sentindo inveja da noiva, uma garota bonita burra e servindo de objeto para os homens ao seu redor, e a terceira amiga baderneira e rastejando aos pés do ex. Nada de novo até agora no mundo das comédias românticas. As três juntas debocham do tamanho de Becky, e destroem seu vestido de noiva acidentalmente.
Até aí tudo isso me incomodava, mas não o suficiente pra desligar a TV. As três seguem numa jornada para recuperar o vestido a tempo do casamento. Enquanto isso, descobrem coisas sobre si mesmas, enfrentam obstáculos juntas. Num final obviamente esperado, as amigas estão felizes, acompanhadas e dançam ao som de I’m gonna be (500 miles), melhor presente que o filme me deu, e que toco em looping desde então.
Acho que o que me fez ir até o final desse filme, é que muitas vezes somos as pessoas que os outros enxergam e nos rotulam. E só quando encontramos adversidades, decidimos gritar “F*CK EVERYONE!”. 

Por Larissa Ludiana

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Doido por Heróis: Marvel - Parte 2

Olá, fãs de cinema, este é o segundo episódio do novo post do Rede Cinefilia "Doido por Heróis". Da última vez, vimos sobre o Universo Cinematográfico Marvel (UCM) e a origem dessa franquia. Nosso segundo episódio falará sobre os primeiros filmes do Estúdio Cinematográfico da Marvel. Eu falei que o UCM é dividido em fases (uma para cada filme dos Vingadores), e eu vou começar com a primeira, que é a introdução dos Vingadores. A primeira fase contém 6 filmes, mas eu contarei a história de um que não é original da Marvel, mas é necessário assistir para entender. Os 4 primeiros filmes são:

Hulk (2003)

O Hulk não é um filme da UCM, foi produzido pela Universal Studios. O filme tem como Eric Bana no papel do Dr. Bruce Banner, um cientista que foi cobaia de um teste de raios gama que não deu certo. Este teste fez mutação no seu DNA, fazendo com que vire uma grande fera verde cada vez que suas emoções estiverem sobrecarregadas. O interesse amoroso de Bruce é Betty Ross, filha do General Ross, o inimigo de Hulk, que tem como objetivo matá-lo.
No filme, David Banner também faz experimentos em si, fazendo com que se transformasse no material que tocasse, inspirado no vilão conhecido como Homem Absorvente.
O filme teve uma recepção muito positiva, afinal o filme foi muito bom para aquela época e recomendo assistirem esse bom filme.

É melhor não se meter com essa coisa.

Homem de Ferro (2008)

Esse é o primeiro filme da UCM, feito pela própria Marvel em parceria com a Disney. Com Robert Downey Jr. no papel de Tony Stark, um rico empresário da empresa de armas Indústrias Stark, além de um gênio da ciência e um orgulhoso playboy, que se faz do chefão da empresa enquanto Obadiah Stane toma conta das operações.
Tony viaja até o Afeganistão para fazer uma demonstração da seu novo míssil, mas depois, o comboio de Tony é bombardeado e Tony fica inconsciente. Quando acorda, ele se vê preso em uma caverna com um imã em seu peito criado pelo seu companheiro refém para impedi-lo de morrer. Tony cria uma armadura feita com a sucata que existe na cela, fazendo uma armadura capaz de tirá-los da prisão. Tony descobre que suas armas estão sendo usadas para ataques terroristas, então ele começa a agir.
Esse filme foi bastante elogiado em vários países. Eu também concordo que o filme seja excelente e que Robert Downey Jr. no papel de Tony Stark tem uma incrível semelhança com o personagem. Um filme muito bom.

Tony Stark louvando à sua roupa.

O Incrível Hulk (2008)

O Incrível Hulk é a continuação do Hulk de 2003, desta vez, com Edward Norton como Bruce Banner. Bruce está no Rio de Janeiro procurando uma cura para seu raio gama, mas Ross continua à perseguição do Hulk, então ele terá que se acostumar vivendo fugindo.

 O Incrível Hulk é a continuação do Hulk de 2003, desta vez, com Edward Norton como Bruce Banner. Bruce está no Rio de Janeiro procurando uma cura para seu raio gama, mas Ross continua à perseguição do Hulk, então ele terá que se acostumar a passar a vida fugindo. Betty terá que ajudá-lo a fugir de Ross. No meio disso tudo, um novo vilão está sendo formado para destruir o Hulk, uma coisa abominável. Este filme é um dos melhores filmes da Marvel, e provavelmente o melhor da fase um do UCM, e eu recomendo assistirem esse fantástico filme.

Hulk Esmaga!

Homem de Ferro 2 (2010)


Seis meses depois do ocorrido no primeiro filme, Stark reconstituiu a Expo Stark. Um comitê do senado convence Stark a entregar a tecnologia do Homem de Ferro para o governo, influenciado para Justin Hammer. Stark também descobriu que o paládio que existe em seu peito também está maleficiando-o.
Stark viaja para o Mônaco, mas lá é atacado por um homem chamado Ivan Vanko, que possui um chicote elétrico (ele é baseado no outro vilão Chicote Negro). Stark fica com medo da sua morte, então ele começa a fazer tudo o que sempre quiz, mas James Rhodes, seu amigo tenta impedí-lo. Nesse filme, Stark também será chamado para entrar nos Vingadores.
Hammer tenta fazer com que suas armas sejam superiores a Stark, fazendo-o ser o outro vilão do filme junto com Vanko.

O engraçado é que nesses 4 primeiros filmes que cada um é melhor do que o outro. E esse deve ser o melhor desses quatro, junto com o Incrível Hulk. O filme é brilhante e muito engraçado, é recomendável assistirem.

Agora ferrou

E isso é tudo por hoje. Outro dia vou continuar com os outros 4 filmes da primeira fase do UCM. Assistam esses 4 excelentes filmes nessa ordem que para mim são os 4 melhores da Fase 1.

Continua...

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Doido por Heróis: Marvel - Introdução

Este será o primeiro episódio  de “Doido por Heróis”, que falará, claro, sobre filmes de heróis. Atualmente passou vários filmes sobre heróis, que estes são Batman vs Superman: a Origem da Justiça; Capitão América: Guerra Civil e X Men: Apocalipse.
Eu vou começar com uma prévia para os próximos filmes do UCM (Universo Cinematográfico Marvel), a qual o recente é “Capitão América Guerra Civil” e “Thor: Ragnarök” no ano que vem.


O UCM (Universo Cinematográfico Marvel) é uma proposta feita por Stan Lee para fazer os próprios filmes dos heróis que ele tem direito, e quando for necessário, ele até tenta recuperar os direitos do herói. Essa história dos direitos aconteceu numa época em que a Marvel Comics estava falindo, então Stan Lee vendeu alguns heróis para outras empresas mais importantes na chance de trazer seus personagens de volta à fama, é o caso de Homem Aranha (Sony), Quarteto Fantástico (Fox), X Men (Fox) e Hulk (Universal). Mas atualmente com a popularidade do UCM, A Marvel tenta recuperar alguns heróis, entre eles, o Hulk, que já está (quase) recuperado.

Alguns heróis ainda lutam pelos seus direitos.

Atenção: não vá embora quando o filme terminar, eles sempre colocam uma cena pós-crédito ou duas, então é melhor arriscar.

UCM é (atualmente) dividido em três fases, uma prévia para cada filme dos Vingadores. A primeira fase é o começo de tudo, onde irá introduzir os heróis, a qual falaremos no próximo episódio.


Continua...

João Teodoro

sábado, 19 de março de 2016

Cultura Cinematográfica - Perfil - Jim Carrey

Olá, estamos de volta.

Já falei sobre o melhor ator da atualidade (Edward Norton), lá nos idos de 2011 (veja aqui). Agora falarei do ator mais injustiçado de Hollywood (agora, ainda mais, depois do Oscar ganho por Leonardo DiCaprio) - Jim Carrey.

E tudo começou aqui

Ele estreou no cinema em 1981, no filme Rubberface, que recebeu a tradução posterior (e ridícula) de Um Debilóide Sem Máscara (obviamente devido ao sucesso do filme O Máskara), mas não fez nenhum papel relevante até 1994, quando fez Ace Ventura - Um Detetive Diferente.

E assim começou a má fama...

Esse foi o papel que o lançou ao estrelato. O detetive atrapalhado, especializado em animais, e que, no final das contas, acaba resolvendo o crime que acontece no filme, fez tanto sucesso que gerou uma continuação no ano seguinte. Tudo o que associamos a Jim Carrey já estava lá: caretas, piadas corporais e muito politicamente incorreto. E esse talvez seja um dos motivos da injustiça contra esse ator.

Seu maior sucesso

Mas também, o cara não se ajuda... Ele quis começar sua carreira com papéis de bobalhão e isso forma um preconceito ainda maior. Logo em seguida a Ace Ventura ele lança Débi & Lóide - Dois Idiotas em Apuros e seu maior sucesso em muito tempo: O Máskara. Com isso garantiu a fama de "careteiro". Os filmes são muito bobos e alcançam seu objetivo: o riso fácil. Eu os acho muito engraçados - mas isso é uma questão de gosto... hehehe...

Mais uma das coisas que acabaram com o Batman

Em seguida, encaixou uma sequência de filmes que lhe assegurou cachês milionários com Batman Eternamente (onde interpretou ninguém menos que o Charada) e o já citado Ace Ventura 2 - Um Maluco na África. Fez mais duas comédias O Mentiroso (bonzinho) e O Pentelho (um dos piores filmes que já assisti). E foi aí que a crítica lhe virou totalmente as costas.

O papel mais dramático de sua carreira - Cine Majestic

Depois disso, resolveu encarar alguns papéis sérios, talvez para mostrar que era um bom ator e que conseguiria interpretar personagens "não-careteiros". E vieram seus melhores filmes: O Show de Truman, O Mundo de Andy e Cine Majestic. Pelos dois primeiros ganhou o prêmio de melhor ator no Globo de Ouro. Mas já era tarde para a Academia. Nunca foi indicado.

Big Brother antes de Big Brother

No primeiro filme, interpreta um homem que tem a vida acompanhada por um programa de televisão, isso tudo sem saber de nada. Isso nos primórdios de Big Brother, quando nem havia o programa no Brasil, ainda. O segundo, para quem assistiu alguma coisa de Andy Kaufman, é especialíssimo e é seu melhor filme. É a historia real do comediante americano que fez de sua vida uma grande piada, e levava isso tão a sério que muitas vezes não era compreendido.

Um dos melhores filmes que já assisti - O Mundo de Andy

Depois disso voltou para o mundo da comédia que o consagrou e ainda conseguiu mais duas indicações ao Globo de Ouro, uma delas por O Grinch (maravilhoso) - o monstro que rouba o Natal (literalmente, ele rouba o Natal mesmo) dos Quem e se diverte com isso. Baseado no livro infantil de Doctor Seuss.

A Origem, meio pancada...

No meio de seus trabalhos de comédia registro ainda Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças (espetacular), onde divide a cena com Kate Winslet, escrito e dirigido pelo louco Charlie Kaufman, que já escrevera Quero Ser John Malkovich e Adaptação. E Número 23, sua primeira incursão no suspense, onde ele interpreta um cara obcecado pelo número 23, e que começa a perder a sanidade... Os dois filmes são fantásticos.

Filme noir com Jim Carrey? Isso é possível

É isso, vocês viram que fora a citação inicial dos filmes "careteiros" do Jim Carrey, só falei dos filmes bons dele e que mostram que, quando o cara quer, ele é muito bom ator.

Ricard Wolney

quinta-feira, 17 de março de 2016

Kung Fu Panda 3 - De Volta às Animações

Hoje eu falarei sobre uma animação que eu assisti recentemente. Talvez, algumas pessoas lembrem quando eu escrevi sobre Kung Fu Panda, em 12 de outubro de 2011 (com certeza não se lembram, e para quem quiser ler esse post, clique aqui). Eu devia ter falado sobre a continuidade sobre Kung Fu Panda 2, mas, quem for ver o novo filme Kung Fu Panda 3, com certeza já viu.

A Entrada Triunfal

Po continua sendo o Dragão Guerreiro protegendo o Vale da Paz junto com os Cinco Furiosos: Mestre Tigresa, Mestre Garça, Mestre Louva-a-deus, Mestre Víbora e Mestre Macaco, além de seu honorável Mestre Shifu. Mas, no entanto, Po recebe a mensagem de que agora ele está pronto para ser mestre, o que ele acha que não está pronto ainda. Po também descobre que ele não é o único panda na vila, então, ele conhece Li Shan (ele é o panda que aparece no final do segundo filme), que acaba se revelando seu pai. Po descobre que um velho amigo de Oogway, Kai, o Coletor, tem como objetivo recolher todos os chis dos grandes mestres e voltou para o mundo dos mortais para pegar o Chi de Po.

Eu procuro pelo meu filho

Esse é o símbolo de Chi




Obs.: Chi é a força que todos os seres vivos tem, como a Força em Star Wars (foi a minha primeira comparação). Então, Po tenta treinar seu Chi na vila secreta e suspensa dos pandas para derrotar Kai, o Coletor.







Em minha opinião, esse é o melhor e mais heroico filme da trilogia Kung Fu Panda. Eu recomendo muito para público de todas as idades assistirem e darem sua opinião no site. Vejam toda a ação, o drama, a comédia e a tensão que esse filme dá. Valerá a pena. Conheça o novo personagem Li Shang e como Ping (o ganso pai de Po) irá lidar com o verdadeiro pai de Po.

Kai? Nunca ouvi falar!

João Teodoro

terça-feira, 15 de março de 2016

House of Cards - Não é só uma mera coincidência.

Aqui pra nós, House of Cards já era uma baita de uma série, premiadíssima e sucesso de críticas. Mas olhe!! A quarta temporada, ansiosamente aguardada pelos fãs, tratou de superar todas as expectativas e é simplesmente sensacional.


Já tínhamos nos acostumado a ver o implacável Frank Underwood passando por cima de tudo e de todos para conseguir o que queria. Corrupto e manipulador, conseguiu chegar à Casa Branca e parecia não ter adversários à altura, até que nos últimos episódios da terceira temporada a poderosa Claire resolve virar o jogo e mudar completamente a perspectiva da trama.


Todo o tom da continuação da história é dado por ela, a Primeira Dama, que cansa de ser coadjuvante e vai em busca do seu papel de protagonista. E pode crer, ela aprendeu direitinho a ser uma Underwood. Consciente de seu potencial, maquiavélica e faminta pelo poder, Claire aproveita a oportunidade que surge quando Frank sai de cena por causa de um atentado e toma para si o controle das ações.


Aliás, o atentado sofrido pelo presidente, ainda por conta da história mal resolvida com Lucas Goodwin, é um ponto muito importante da trama, pois coloca em evidencia não só a ascensão de Claire e as fragilidades de Underwood, seus traumas e delírios, como nos apresenta outros excelentes personagens, importantes para tecer a rede psicológica da série.


E aí tem de tudo, o cão de guarda Doug, que volta à sua melhor forma, o enigmático Thomas, que vive um tórrido caso com Claire e o narcisista Will Conway, concorrente de Frank na corrida presidencial e que é tão ávido pelo poder quanto o nosso protagonista.

Quanto à temática, o seriado ainda trata dos temas comumente relacionados à política, como corrupção, sexo, manipulação, ética ou neste caso a ausência dela, e nos convida a entrar em um universo ainda mais verossímil que nos episódios anteriores, construindo um retrato fiel dos jogos políticos, cada vez menos ideológicos e cada vez mais contaminados.


Outro detalhe excelente fica por conta dos conceitos de Administração trabalhados no enredo. Impossível não ficar boquiaberto com a capacidade de Frank de lidar com crises e de tomar atitudes decisivas, baseado em análise de riscos e numa perfeita avaliação dos cenários e dos adversários. E mesmo quando ele mostra abatimento, a liderança é exercida magistralmente por Claire.

Cinematograficamente, cabe destacar os cenários muito bem montados, com elementos simétricos que passam uma clara mensagem de "equilíbrio de poder", os enquadramentos perfeitos das cenas e os diálogos densos, além da já conhecida "quebra da quarta parede".

Enfim, já deu para sentir o quanto a nova temporada de House of Cards agrada. É fantástica! Com certeza vale uma boa maratona e sem esquecer é claro, da pipoca!!


Por Thiago Sales


domingo, 13 de março de 2016

Cultura Cinematográfica - Mais Filmes Brasileiros no Oscar

Dando continuidade ao post da semana passada (veja aqui), hoje vou falar sobre filmes brasileiros que foram indicados a outras categorias no Oscar.

No post passado falamos sobre os filmes brasileiros indicados, unicamente a Melhor Filme Estrangeiro, o maior prêmio para filmes de língua não-inglesa. Dessa vez, falarei sobre as outras categorias, o que pode incluir filmes realizados por brasileiros, mas não realizados no Brasil, ou categorias onde brasileiros concorreram ao prêmio.

Ary Barroso 

O primeiro brasileiro a concorrer na maior premiação do cinema mundial foi Ary Barroso. Ele mesmo, o autor de Aquarela do Brasil, concorreu, em 1944 pela canção original "Rio de Janeiro" no filme BRAZIL. Não foi dessa vez que ganhamos um prêmio. Como disse uma grande atriz brasileira: "não posso opinar sobre esse filme, não assisti"...

William Hurt - Ganhador do Oscar

Em 1986, um filme brasileiro-estadunidense concorreu a quatro Oscars. Era O BEIJO DA MULHER ARANHA e o diretor era o argentino, naturalizado brasileiro, Hector Babenco. Não podemos considerar este um filme puramente brasileiro, pois foi uma produção hollywoodana, mas tinha um diretor brasileiro, com um grande elenco brasileiro, por isso ele está na nossa lista. O filme concorreu a Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (William Hurt - que ganhou o prêmio) e Melhor Roteiro Adaptado.
É um filme excelente, falando sobre a realidade da época na América Latina, a repressão política e seus presos políticos. A história se desenrola dentro do presídio, onde Luís Molina (William Hurt), um homossexual afeminado preso por corrupção de menor, desenvolve uma espécie de relacionamento com Valentín Arregui (Raul Julia) através de um filme de suspense romântico alemão, que também é uma peça de propaganda nazista.

Depois disso, só em 1999 teríamos um concorrente, na verdade UMA concorrente, aliás UMA SENHORA CONCORRENTE... Fernanda Montenegro.

Fernanda Montenegro e Vinicius de Oliveira

Precisa, mesmo, apresentar? Ok... Fernanda Montenegro é, simplesmente, a maior atriz brasileira de todos os tempos. E tenho o orgulho de ter um filme interpretado por ela concorrendo a melhor filme estrangeiro e de vê-la concorrendo a Melhor Atriz por CENTRAL DO BRASIL. Ela foi a vencedora do Urso de Ouro de Melhor Atriz em Berlim e além do Oscar ainda foi indicada ao Globo de Ouro da categoria.
Sobre o filme já falei no post anterior. Quanto a ela, acho que peguei um abuso tão grande da Gwyneth Paltrow, por ela ter ganho o prêmio da Academia. O filme é fraquinho, a interpretação dela idem. Se era pra perder para alguém de Hollywood que fosse para a Cate Blachet que ganhou o Globo de Ouro por Elizabeth (esse sim, um filmaço).

Douglas Silva - Dadinho é o c...

Em 2004, veio o fenômeno CIDADE DE DEUS. Um pequeno parêntese para explicar como funciona a escolha de filme estrangeiro.
Para um filme estar entre os indicados a melhor filme estrangeiro ele tem que ser enviado, oficialmente por seu país. Para todas as outras categorias, o filme tem que ter sido exibido em território americano no ano anterior ao da exibição (como em todas as outras categorias), mas, para Filme Estrangeiro, pode ser exibido até em janeiro do ano corrente. Foi o caso de Cidade de Deus.
Os votantes para esta categoria precisa ter assistido todos filmes e, a partir daí, fazer a escolha. Normalmente, quem tem mais tempo para esse tipo de escolha são pessoas de mais idade que, não gostaram do filme. Ele não foi indicado a Melhor Filme Estrangeiro.
Mas aí foi que veio a maior surpresa do cinema nacional de todos os tempos. O filme foi indicado nas categorias principais. Melhor Diretor, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Fotografia e Melhor Edição. Só não foi escolhido para melhor filme, porque o lobby para um filme fuleragem sobre um cavalo de corrida (Seabiscuit - Alma de Herói) ganhou esta indicação dele. Aliás, a edição e a fotografia de Cidade de Deus podem ser exibidas em qualquer aula de cinema como uma das melhores de todos os tempos.
Este foi um filme que marcou uma geração inteira e que foi influência em muitas mídias, desde a televisão até quadrinhos, muito foi feito tendo como inspiração Cidade de Deus.
Tudo bem que ele não ganharia, afinal era o ano de fechamento do Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei, mas que seria um gostinho especial para o cinema nacional estar concorrendo na principal categoria isto seria.

É isso! (Por enquanto - esta é a parte I)

Ricard Wolney

sábado, 5 de março de 2016

Cultura Cinematográfica - Filmes Brasileiros Indicados ao Oscar

Terminou o Oscar...

E deu Spotlight - Segredos Revelados... Surpresa geral. Afinal a crítica já tinha decretado a vitória de O Regresso, com uma pequena dissidência apontando para Mad Max. Mas o filme de Tom McCarthy levou o prêmio apesar de levar apenas mais um prêmio, o de Melhor Roteiro Original.

Mas o texto de hoje não é para falar do Oscar. Pelo menos não do Oscar 2016.

Vamos fazer uma retrospectiva das indicações brasileiras ao prêmio máximo do cinema.

No começo do blog, fiz um post (veja aqui) com os filmes brasileiros premiados nos principais festivais do mundo: Urso de Ouro de Berlim, Palma de Ouro de Cannes e o Leão de Ouro de Veneza. Foram apenas três filmes: O Pagador de Promessas, Central do Brasil e Tropa de Elite. Indicados, foram mais. E escrevi sobre eles aqui.

Zé do Burro

O primeiro filme brasileiro a ser indicado ao Oscar foi justamente o primeiro brasileiro premiado: O Pagador de Promessas. O filme de Anselmo Duarte, baseado na peça homônima de Dias Gomes, é um primor do cinema. Trata-se de um pequeno proprietário de terra do interior da Bahia, Zé do Burro, que tenta pagar uma promessa de levar uma cruz de sua cidade para uma igreja em Salvador. O filme centra a história nas negações por parte da igreja e nas tentativas de apropriação da imagem do pobre pagador de promessas pelos jornais, por outros religiosos. O filme é contagiante e você fica preso na história torcendo sempre pelo personagem de Leonardo Villar.

Após O Pagador de Promessas, só viemos a ter outro indicado em 1996 com O Qu4tilho. Foi o segundo ano do renascimento do cinema brasileiro e trouxe o que pode ser considerado como uma era de ouro no cinema, pois tivemos três indicados em quatro anos. Foi a época que eu comecei a acompanhar cinema. Era ótimo termos bons filmes brasileiros no cinema.

E o quatrilho está formado

O Qu4tilho, de Fábio Barreto, fala de uma história real, que aconteceu na época da imigração italiana, entre dois casais de amigos que foram morar juntos em uma colônia, especificamente na mesma casa. Já dá para imaginar que iria acontecer alguma coisa. E acontece. A esposa de um marido foge com o marido da outra, dando início ao Qu4tilho do título, uma referência a uma dança italiana onde os pares são trocados. Contando com uma fotografia impressionante para um filme brasileiro dos anos 90, quatro atores maravilhosos (Glória Pires [não posso opinar], Patrícia Pillar, Alexandre Paternost e Bruno Campos) e uma história simples, mas muito bem contada, o filme é excelente. Uma pena ter perdido para um filme holandês, que é até bom (Antonia, o nome do filme), mas O Qu4tilho era melhor e se tinha um filme para tirar o prêmio seria O Homem das Estrelas da Itália.

O Que é Isso, Gabeira?

O próximo filme também é de uma história real: O Que é Isso Companheiro? de 1998, do irmão de Fábio, Bruno Barreto.
O filme conta a história do sequestro do embaixador americano pelo grupo formado pelo hoje jornalista e político Fernando Gabeira. Outro filme excelente, com uma veia mais policial, com uma parte investigativa e outra mais de ação que faz com que o filme tenha um ritmo perfeito para a história que conta. É uma página da nossa história que, cada vez mais, deve ser encarada de frente, a Ditadura Militar. Perdeu para Caráter, outro filme holandês bom. Dessa vez, considero até que haveria um empate

Fernanda Montenegro e Vinicius de Oliveira

O último filme brasileiro indicado ao Oscar foi Central do Brasil, de Walter Salles, em 1999.
Com certeza, o melhor dos quatro. Uma obra-prima do cinema nacional. Alguns o consideram o melhor filme brasileiro já feito. Eu o coloco em um honroso top 3.
O filme conta a história de Dora, maravilhosamente interpretada por Fernanda Montenegro, uma trambiqueira que trabalha na Central do Brasil, a maior estação de trem do Rio de Janeiro, como escritora de cartas. Ela se aproveita das pessoas que não sabem ler para aplicar o golpe. Até que um dia sua vida muda com a chega de um menino, Josué, a revelação Vinicius de Oliveira, que teve sua mãe atropelada na saída da estação e que acabara de escrever uma carta por Dora.
Sem contar muito, o filme vira um road-movie sensacional que mostra as belezas do sertão nordestino com uma fotografia estonteante e com um roteiro que te leva a ficar preso na cadeira e esperar por todos os instantes do filme. Perdeu para o horroroso A Vida é Bela (podem começar a me esculhambar). Não sei se gosto menos do filme italiano por causa disso, ou se o filme é ruim mesmo. E a mestra Fernanda Montenegro perdeu o Oscar de melhor atriz para a insossa Gwynet Paltrow (a Pepper Pots de Homem de Ferro) de Shakespeare Apaixonado.

É isso! A Cultura Cinematográfica está de volta...

Voltei com tudo e, aguardem, por que vem muito mais por aí...