quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A Saga dos Créditos não Vistos

Quando fui ao cinema ver Capitão América, me deparei com uma cena já comum nos cinemas, senão brasileiros, ao menos nordestinos. Ao menos 90% da plateia sai da sala durante a última cena do filme (ênfase no durante). O que esse pessoal não sabe é que existe a grande possibilidade de estarem perdendo algumas cenas, curtas sim, mas explicativas, conclusivas ou que puxem uma possível continuação. Esse é o mais importante motivo, mas não o único. Os editores de arte costumam trabalhar duro em cada detalhe do filme - inclusive nos créditos. Fazendo créditos animados, que também contam - a seu modo - um pouco da história do filme. Ou até mesmo cenas engraçadas, deletadas, clipes e erros de gravação. Aquele monte de coisas divertidas que você só vai poder ver novamente no DVD (aquele original, ok?).
Sherlock Holmes por exemplo, créditos lindos de se ver.
Além disso existe o motivo principal dos créditos existirem, que é, obviamente, dar crédito a quem trabalhou no filme. Depois você vai ficar batendo a cabeça na parede tentando lembrar o nome da bendita atriz daquele filme pra contar pros seus amigos, e não vai saber. Ou pode se surpreender com pessoas que você nem suspeitava que estavam ali.
Sofia Coppola e Keira Knightley em Star Wars e você não sabia
Ainda por cima você vai evitar aquele tumulto básico e sair na maior tranquilidade.
E agora, a cartada final: você pagou pelo filme todo, pela exibição completa do filme - por que sempre tem um engraçadinho (eu) que quer ficar até o fim - e vai jogar dinheiro fora assistindo só uma parte?
Então é isso, lanço agora o desafio: fique na sala de cinema até o fim dos créditos. Vocês ganharão... Apenas o prazer de se sentirem mais cinéfilos. Ah, não esqueçam de fazer aquela cara de quem conhece todo mundo que está sendo citado.
Larissa Ludiana

domingo, 28 de agosto de 2011

Top Five - O Cinema Vê o Futuro

Eu não poderia deixar de citar isso logo que li. Tenho a assinatura da revista Aventuras Na História. E a deste mês vem com uma lista de filmes que falam da relação entre cinema, história e futuro. Vou reproduzi-la aqui, afinal o que é bom é para ser conhecido. O site da revista é http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/historia/. Quem quiser ler mais alguma coisa entra lá, mas a matéria está na revista deste mês que chegou nas mãos dos assinantes ontem.

O cinema bebeu na literatura de ficção científica desde a sua origem. O clássico Viagem à Lua, de 1902, é saudado como um dos primeiros filmes com narrativa estruturada, que conta uma história com começo, meio e fim. Em mais de um século de tentativas, algumas predições se mostraram acertadas e outras nem tanto.

Top 5 - Viagem à Lua (1902) - George Meliès

 Livremente baseado na obra de Júlio Verne, Viagem à Lua, de 14 minutos, foi o primeiro blockbuster da história do cinema. Conta a aventura de um grupo que vai à Lua numa nave disparada de um canhão, encontra uma civilização de seres verdes saltitantes (o filme tinha uma versão colorizada) e volta à Terra.

  


 
Acerto: O homem chegaria à Lua 67 anos depois.
Erros: Não previu os foguetes. Os seres verdes continuam escondidos.


Top 4 - Metrópolis (1927) - Fritz Lang

 Metrópolis é uma cidade dividida entre os dirigentes e a classe operária, que vive em condições sub-humanas. O rico Freder se apaixona por Maria, uma profeta dos operários. Mas um cientista maluco faz um robô parecido com Maria que acaba piorando a vida das pessoas.

Acerto: Os robôs agora existem.
Erro: Os operários não existem mais. Ou quase: estão em vias de extinção, substituídos pelos robôs.










Top 3 - 2001 - Uma Odisséia no Espaço (1968) - Stanley Kubrick

 Depois de encontrar um monolito negro na Lua, o governo americano envia uma missão a Júpiter para investigar a existência de vida extraterrestre. O computador que controla a nave, HAL 9000, sai do controle e começa a matar a população.



 
Acertos: Viedofone (iPhone4), computador que sabe conversar (IBMWatson), turismo espacial (Virgin Gallatic).
Erro: A Pan Am , hoje falida, levando turistas ao espaço.

Top 2 - Blade Runner (1982) - Ridley Scott

 Los Angeles, 2019. Quatro androides, os replicantes, buscam seu criador para prolongar a vida, programada para durar 4 anos. Rick Deckard, um Blade Runner - detetive que caça replicantes - é contratado para removê-los (tecnicamente não se pode matá-los, já que não nasceram). A manipulação genética está por toda parte.



Acerto: O grande inchaço das metrópoles.
Erros: A engenharia genética não está tão evoluída. Androides e carros voadores não existem.

Top 1 - De Volta Para o Futuro 2 (1989) - Robert Zemeckis

 Na seqüência do filmes de 1985, Marty McFly dá um pulo no ano de 2015 - uma realidade com TVs de mil canais, carros voadores, tênis autoamarráveis e orelhões futuristas. 








 O sonho de consumo de todo garoto dos anos 80

Acertos: Cinemas wi-max 3D; Táxis que aceitam cartão de débito.
Erros: O fax (lá sobrevive); O skate voador não foi inventado (ainda!); E a inflação do dólar: nada indica que uma Pepsi vá custar US$ 50 até 2015 (ainda!).

Acho que foi legal para o meu primeiro Top Five.

Ricard Wolney

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Capitão América - O Primeiro Vingador

Último filme antecessor do tão esperado Os Vingadores, Capitão América é justamente isso, uma espera para outro filme. Durante todo o tempo tive a impressão de todo mundo estar correndo em direção ao fim do filme, uma corrida que deixa a história pessoal do franzino Steve Rogers meio de lado.
De qualquer modo a história não chega a ser mal contada, e a qualidade visual, mesmo em 2D é magnífica. A fotografia define a época e o clima de guerra instalado, e os cenários, especialmente os de guerra, são bastante realistas.
As atuações também não ficam atrás. Chris Evans está irreconhecível do seu outro herói, o exibido Johnny Storm (Quarteto Fantástico), e Hugo Weaving, já habituado aos papéis de vilão dá um show de maldade (e de feiura, vale salientar).
Muita força de vontade um asmático desse tamanho querer se alistar
A trama conta o nascimento do Capitão América, as inúmeras tentavivas de Rogers para se alistar no exército - em tempo de guerra, a propaganda militarista fazia a cabeça dos jovens - e seu ingresso no programa de super soldados. Com a morte do Doutor Erskine (Stanley Tucci, com um sotaque irritante) Rogers parte em busca do Caveira Vermelha, outro lunático que quer dominar o mundo (eles nunca aprendem?). Steve Rogers enfrenta ainda muitas etapas, até se tornar o Capitão América. Mas quando essa transformação acontece, não tem pra ninguém!
Pode parecer o demônio, mas é o Hugo Weaving
Muito criativa a "adaptação" da famosa primeira capa dos quadrinhos do Capitão América, onde ele aparece socando Hitler, para as telas. Esse é um ponto interessante, por que à época dos quadrinhos, o herói foi criado para insuflar o orgulho americano, em baixa devido à guerra. No filme essa "propaganda patriótica" é quase debochada, e isso na minha opinião deu mais crédito ao filme, devido ao desprendimento dos produtores em relação à isso. Essas cenas, dão o teor divertido do filme, em contraponto com o clima pesado da guerra.
Que geringonça é essa, hein?
Por último tenho que comentar a aparição de praxe do agente Nick Fury - Samuel L. Jackson aumentando um pouquinho mais sua já quilométrica filmografia, e os créditos finais. Um belo trabalho da equipe de arte imitando traços típicos dos cartazes publicitários da época, que muita gente não viu porque saiu da sala (tsc tsc). Quem fez isso acabou perdendo também uma cena relativamente longa (para o perfil de cenas pós-créditos) de Os Vingadores. Só pra nos enlouquecer um pouquinho.
Larissa Ludiana

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Lixo Extraordinário

*Postagem original em 31/03/2011.

Tem-se a impressão, às vezes, de que o cinema só se interessa pela parte ruim do Brasil. Os filmes brasileiros mais vistos ou premiados (ou os dois) normalmente tratam de problemas seriíssimos do nosso país. Se olharmos apenas para a última década, por exemplo, veremos que a tragédia do povo brasileiro é a matéria-prima para grandes filmes, como Abril Despedaçado, Cidade de Deus, O Céu de Suely, Tropa de Elite. Já o documentário Lixo Extraordinário, de Lucy Walker, apresenta essa característica de uma maneira diferente, pois pretende mostrar que da miséria pode surgir beleza.

É bom lembrar que a produção é anglo-brasileira e que o título original do filme, em inglês, é Waste Land, algo como Terra do Desperdício, o que sugere certa negatividade se compararmos ao título em português. É bom lembrar também que a produção foi indicada ao Oscar na categoria de melhor documentário, mas como um filme inglês, e não brasileiro ou sequer anglo-brasileiro – embora a O2 Filmes, produtora da qual Fernando Meireles (de Cidade de Deus) é um dos diretores, seja co-produtora.

Mas, deixando de lado essas questões, o resultado é uma grande obra, pois cumpre seu papel conscientizador ao mesmo tempo em que apresenta o processo criativo de Vik Muniz, um grande artista plástico brasileiro. Radicado em Nova Iorque, ele decide produzir novas obras a partir de materiais recolhidos pelos catadores do maior aterro sanitário da América Latina, o Jardim Gramacho, localizado no Rio de Janeiro, mais precisamente na cidade de Duque de Caxias. A partir dessa idéia, ele entrevista os catadores e escolhe alguns para servirem de modelo para as novas obras. Ao longo desse processo, é contado um pouco da vida de cada uma dessas pessoas que sobrevivem do lixo que recolhem.

Além da montagem das obras, tem destaque o tema da sustentabilidade. Segundo estatística apresentada por um dos catadores, metade do material que chega ao aterro poderia ser reaproveitado, o que equivaleria ao lixo produzido por uma cidade de 400 mil habitantes, por exemplo Macapá. É também apresentada a condição de vida de alguns dos personagens das obras, que não são nada saudáveis. Muitos vivem em sub-moradias e apresentam histórias de vida assustadoras para nós, produtores do lixo que os sustenta.

É talvez nesse momento o ponto fraco do filme, pois apela para uma emoção exagerada, sentimentalizando uma obra que, por definição, deveria ser impessoal, pois tem a função de informar. Além disso, há algumas cenas dramatizadas – como quando Vik Muniz aparece inquieto depois de realizar a obra – e diálogos que soam forçados – principalmente entre o artista e sua esposa.

Nada disso, porém, macula de forma definitiva esta grande produção – que é conduzida por uma excelente trilha sonora executada pelo cantor e DJ Moby –, pois nos alerta para um problema tão sério como o do lixo produzido pelo consumismo desenfreado de nossa sociedade; e nos encanta com obras de arte produzidas a partir desse mesmo lixo, mostrando que o Brasil também pode mostrar algo de bom no cinema, mesmo que seja a partir da miséria de seu povo.

Filipe Teixeira

terça-feira, 23 de agosto de 2011

A Rede Social

*Postagem original em 27/02/2011.


Os primeiros minutos de filme me deixaram meio confusa. Fiquei animada com a música do White Stripes – toda a trilha sonora também é muito boa, como prova a indicação na categoria – mas a fotografia escura e amarelada me incomodou. Assim como a fala rápida e desconexa de Jesse Eisenberg – numa bela atuação que lhe valeu indicação na categoria de melhor ator – no papel do polêmico Mark Zuckerberg, criador do Facebook. O ponto positivo foram os créditos iniciais. Simples, mas interessante.

David Fincher – que concorreu a melhor diretor no Oscar – não provoca o mesmo furor e reflexão que causou em seu brilhante “Clube da Luta”. Me incomoda que o filme não se atenha aos fatos e crie novos e ficcionais conflitos. Apesar da falta de veracidade, o roteiro é bem provido de conflitos sustentados no correr da história. Como o site que o Mark do filme cria para zoar as garotas da faculdade depois que sua namorada termina com ele. E que dá o pontapé inicial a todos os conflitos seguintes.

No contexto geral é um bom filme. Mas me deixou perdida de vez em quando, pois a ação muda continuamente entre toda a jornada do facebook e os dois processos movidos contra Zuckerberg, por Eduardo Saverin e os irmãos Wilklevoss. Essa parte é verídica.

A rede social concorreu a melhor roteiro adaptado, fotografia, montagem, trilha sonora e mixagem de som, sendo oito categorias no total, empatando com “A Origem”. Passando longe do favorito “O discurso do Rei”, que teve doze indicações, eu imaginava que não levaria o prêmio principal, porque ele falha no que penso ser o intuito de Fincher: nos dar um choque de realidade quanto ao mundo novo da tecnologia que traz amizades instantâneas e fugazes. Mas há algo com que não contamos: o poder e fama que o facebook tem nos EUA. E isso poderia ter sido algo determinante na premiação.

Larissa Ludiana

domingo, 21 de agosto de 2011

Inverno da Alma

*Postagem original em 25/02/2011. É o único post escrito pelo talentoso webmaster Jeferson Santos. Vamos fazer campanha pra ele nos brindar com mais de seus textos?

Tudo parecia surpreender, a começar pelo título perfeitamente harmonizado com ambiente cênico e mais ainda com o desenrolar da frieza das relações que o filme aborda. Talvez isso, somente isso, haja garantido ao “Inverno da alma” a condição de indicado ao Oscar de melhor filme. O suspense indicado no gênero ficou só no trailer, pra variar. É um grande drama, claro, mas, acho fora dos padrões de superprodução, elenco quase extraplanetário, e trama surpreendente que o Oscar contempla.
Por mais paradoxo que pareça, a lentidão do roteiro consegue te manter preso até o fim, talvez pela expectativa causada com a classificação de suspense, não sei.
A atuação de Jennifer Lawrence (Ree Dolly) também não representou ameaça ao Oscar da Natalie Portman. Certo, foram personagens de densidades diferentes. Uma prova disso é que todas as falas da Ree são contidas. Sua única cena de choro, enquanto pede ajuda a sua mãe com uma singularidade infantil, não tem espaços para o furor de emoções, como teve a Nina na maioria de suas cenas. A personagem da Jennifer se demonstrou o mais real possível, por isso aparentemente normal. Já o John Hawkes dispensa comentários. Apesar de a participação de seu personagem, Teardrop, tio de Ree, ter sido rápida, ele conseguiu magistralmente dar o peso necessário pra que não se tornasse efêmero, o que seria plenamente possível, mesmo sendo um personagem chave. O olhar marcante e as fortes feições atenderam ao seu caráter essencial na trama. Merecidíssima indicação ao Oscar de Ator Coadjuvante.
“Não é um filme do tipo ‘Você tem que assistir!’. Está mais para ‘O que você achou?!’”
Mesmo assim, sob a direção da desconhecida Debra Granik, concorreu a quatro estatuetas: Melhor Filme, Atriz, Roteiro Adaptado e Ator Coadjuvante. Não levou nenhum Oscar, talvez por ter sido indicado em categorias bem concorridas e com candidatos mais fortes. Vencedor do grande prêmio do júri em Sundance, o longa já acumula quase 20 prêmios e mais de 40 indicações em festivais mundo afora.
Jeferson Santos

sábado, 20 de agosto de 2011

Dia do Historiador (Cultura Cinematográfica - Coração Valente)

Falar sobre História e Cinema é fácil. Afinal utilizamos muito esta mídia para transmitir conhecimento para os alunos e interessados. E quando conseguimos encontrar um filme onde a qualidade técnica e a retratação histórica é fiel, então...

Nós, aqui do Rede Cinefilia, já falamos de alguns filmes... Aliás, o último ganhador do Oscar é um filme histórico.

Terminei de procurar aqui na listagem de posts do Rede Cinefilia e acabei de descobrir que não falamos muito sobre filmes históricos. O que é um problema que tentaremos solucionar em breve (Só achei o Terra Estrangeira, que fala sobre o período da era Collor e mesmo assim, não é um retrato histórico de alguma coisa, só de um sentimento).

Coração Valente

Falar sobre filmes históricos é, relativamente fácil, afinal, alguns dos melhores filmes de todos os tempos retratam (ou tentam retratar) algum momento histórico importante, tais como: Gladiador, Shakespeare, Titanic, A Lista de Schindler, O Último Imperador, Platoon. Isso só para ficar em alguns ganhadores de Oscar recentes (olha que não coloquei nem concorrentes nem filmes antigos como Ben-Hur ou Cleópatra) que aí seria covardia.

Mas falar sobre filmes de historiadores... Abro aqui o desafio... Não me recordo de nenhum filme de historiador. Filmes de Arqueólogo é fácil. Mas filme de historiador... Quero ver. Me digam um. Procurei na Internet e achei todo tipo de lista e até um trabalho acadêmico belíssimo de uma estudante da UFBA chamada Luciana Pinto. Vemos a história no cinema e o cinema na história.

Enfim, vou parar de enrolar e indicar um filme que gosto muito: CORAÇÃO VALENTE.

Suponho que todos vocês já viram este belíssimo trabalho do Mel Gibson. É um filme fantástico. Tão bom que ganhou o Oscar de 1996. Conta a história de William Wallace, herói escocês, e de como ele se tornou o principal nome na história de seu país, principalmente por ter ajudado na independência da Escócia. Mostra toda a parte prática da guerra e os bastidores da política da idade média. Como falei, os filmes tentam retratar um momento histórico, mas eles têm uma licença poética para contar melhor uma história. Neste aqui, o romance principal não poderia ter acontecido, pois a Princesa da França só passou a morar na Inglaterra três anos após a morte de Wallace... Mas o filme faz a gente esquecer esta parte e até a aceita.

É incrível como a Catherine McCormack não é muito conhecida

O filme tem tudo que uma pessoa normal possa querer em um filme. Ação eletrizante, romance, intrigas. Tudo isso permeado por uma trilha sonora de primeiríssima qualidade, figurinos e cenários perfeitos... Isso tudo sem contar na paisagem escocesa que é uma das maravilhas do mundo natural. A fotografia está deslumbrante, o que torna tudo o que já é lindo, espetacular, de tirar o fôlego. Sou apaixonado pelo país, o que me causa ainda mais arrepios na espinha toda vez que o assisto. Sim, porque o assisto pelo menos uma vez por ano.

Já a Sophie Marceau...

A direção do Mel Gibson, com a sua mão de ferro, deixou o filme com a cara que ele queria (e que o filme merecia). As cenas de guerra são realizadas com figurantes reais, pouquíssima coisa de computação gráfica. Tanto é que nem concorreu ao prêmio na categoria. O relacionamento entre os atores é realmente intenso. Você sente todo o romance no ar entre o Mel Gibson e a Catherine McCormack, primeiro e depois com a Sophie Marceau. Depois todo a força das lutas e o asco com a política de bastidores que... Bem deixa pra lá, senão vou entregar o filme para quem não viu.

HASTA LA VICTORIA SIEMPRE...

Ricard Wolney

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Dia do Estagiário

Gente, pra quem não sabe hoje é um dia especial para muitos universitários - não pra mim, por enquanto - o dia do estagiário. Para comemorar esse dia maravilhoso em que vocês estagiários vão trabalhar de qualquer jeito (já teve o feriado do dia do estudante, deixem de reclamar) selecionei dois filmes que contam histórias de estagiários. Acabando o expediente passem na locadora e bom proveito.
  •   O Diabo Veste Prada
Já bem conhecido, esse filme de 2006 conta os sofrimentos de Andy Sachs - "sofridamente" interpretada por Anne Hathaway - com sua nova chefe. Andy é jornalista recém-formada e consegue uma vaga temporária dos sonhos das fashionistas. O problema é que ela não está nem aí pra moda. Andy sofre o pão que a diaba (Meryl Streep, maléfica) amassou até alcançar seu objetivo. Além de ser um filme mega fashion, tem uma liçãozinha, que é a de não desistir do objetivo, por mais penoso que seja o caminho, por que quando você coloca todos os esforços em algo, com certeza você chega lá.
P.S.: lembrei da minha amiga fashionista Talita Cavalcante, que se daria muito bem com a Miranda Priestly. Ao contrário de mim, que sou uma negação quando se trata de moda.

  • Amor sem Escalas
Tentaram me vender a história de que o filme era sobre um homem (George Clooney) que passa mais da metade do ano fazendo viagens de avião, e por isso, mora mais em hotéis do que em sua casa, mas acha isso uma vantagem. Daí inventam de traduzir o título Up in the Air (algo como "alto no céu") para Amor sem Escalas transformando o filme num romance entre duas pessoas ocupadas e nômades (George Clooney + Vera Farmiga). No fim das contas não era nem uma coisa, nem outra. O filme fala sobre demissões. Pessoas que demitem e pessoas que são demitidas, e como cada uma delas reage a esses fatos.
E onde entra o estagiário? Na pele de Anna Kendrick (indicada a quatro prêmios por esse papel), a jovem aprendiz do personagem de Clooney tem que lidar com a pressão de demitir pessoas que não conhece. O espírito sonhador inerente a todos os jovens a impede de conseguir realizar seu trabalho plenamente, e ela precisa da ajuda de seu tutor para superar esses obstáculos. Mas o mais legal, é que o mestre sempre acaba aprendendo algo com seu pupilo, e aqui não é diferente. Emocionante, inteligente e visualmente bonito, tenho certeza que vão gostar de Amor sem Escalas.

Bom trabalho e bom filme, pra vocês.
Larissa Ludiana

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Toy Story 3


Fonte: Google Imagens

O filme que vamos falar hoje é Toy Story 3. Eu fui ver no cinema quando estreou, ainda em 2010. É um bom filme. E é emocionante, com muita ação e aventura. Apesar disso, eu não chorei, nem ri.
Minha cena preferida é quando os brinquedos estão fugindo da creche para onde foram levados pela mãe do Andy. O filme começa com Andy crescendo, e finalmente indo para a faculdade. Ele agora tem que decidir o rumo dos brinquedos com quem não brinca há anos. Dos três, esse é o melhor, com personagens novos, animação mais bonita e realista e a exibição do curta “Dia e Noite”, que concorre ao Oscar de melhor curta de animação.
Sobre os personagens... eahn... tem uns bons, outros malvados. O meu favorito é Woody, o caubói que nunca desiste de seu dono.
Eu daria um prêmio ao filme, porque ele merece ganhar. Porque eu acho que ele merece? Ora, eu já disse. Mas você quer saber mais? Bem, as pessoas que fizeram o filme fizeram um bom trabalho, e no cinema todo mundo gostou. Até eu.
A música tema desde o primeiro da trilogia, “Amigo estou Aqui” continua emocionando.
Obrigado. FIM.
João Teodoro
Esse foi o texto do meu sobrinho de sete anos. Eu o entrevistei e organizei as idéias dele nesse texto, que foi posteriormente aprovado por ele. O João, cinéfilo em miniatura, agora escreve os textos ele mesmo, com a supervisão do pai (Ricard Wolney). Confira mais textos dele pra comprovar a eficiência do garoto.
Além de melhor filme, Toy Story 3 concorreu ainda em mais quatro categorias:  melhor animação, melhor canção original – “We belong together”, melhor roteiro adaptado e melhor edição de som.  Era o favorito ao prêmio de melhor animação, - que levou, junto com o de melhor canção -  e quanto ao de melhor filme, era óbvio que não ganharia. Mas como bem disse o João Teodoro, é muito emocionante. Nos falta apenas entender a dimensão dessa amizade e parceria entre uma criança e seu brinquedo.
Larissa Ludiana

terça-feira, 16 de agosto de 2011

O Discurso do Rei

Postagem original em 24/02/2011. Atualizações abaixo do texto.


Indicado ao Oscar 2011 em 12 categorias e grande favorito a levar os principais prêmios, O discurso do Rei é um filme impecável. Tem todas as características de um grande filme: roteiro bem montado, direção precisa, atuações seguras, fotografia e figurino limpos etc. É um filme que não pede ao espectador para olhar no relógio quanto tempo falta para acabar a sessão. Não porque empolga pela ação, mas porque não causa enfado com diálogos longos nem com paradas para explorar a trilha sonora – que é bem discreta, mas de qualidade.

A despeito da qualidade cinematográfica, alguns historiadores reclamaram que o filme não retrata de maneira fiel a história, mas estamos aqui para falar da qualidade da obra de arte, não da sua fidelidade à  história real – embora esse tipo de crítica seja recorrente quando se trata de filmes baseados em fatos reais ou em obras literárias.

Filmes sobre a realeza britânica, volta e meia, aparecem – e aparecem bem –, como os recentes A Rainha e Elizabeth – A era de ouro. O monarca escolhido desta vez foi George VI, pai de Elizabeth II (vivida em A Rainha pela premiada Helen Mirren), a atual rainha da Inglaterra. Tentando curar seu problema de gagueira, o ainda príncipe Albert (Colin Firth) – Bertie para a família –, segundo na linha de sucessão ao trono, procura a ajuda de Lionel Logue (Geoffrey Rush), uma espécie de fonoaudiólogo da época. O príncipe Albert, primeiramente, desconfia dos métodos nada ortodoxos de Lionel, mas quando seu irmão, Eduardo VIII (Guy Pearce), abdica do trono para casar-se com uma americana divorciada, não resta alternativa ao príncipe senão confiar em Lionel, pois cabe a Albert assumir o trono da Inglaterra. E um rei precisa fazer discursos.

Muitos são os eventos que se sucedem durante as quase duas horas de projeção, mas a montagem linear e as legendas para situar o espectador no tempo e no espaço não deixam lacunas a respeito do encadeamento desses eventos, que desembocam na prova de fogo do agora Rei George VI: o primeiro discurso como monarca britânico em pleno início da Segunda Guerra Mundial.

Quando Colin Firth e Geoffrey Rush contracenam, temos as melhores sequências, tanto nas cenas mais dramáticas quanto nas mais cômicas. Guy Pearce, que escolhe seus papéis a dedo, e Helena Bonham Carter, a versátil e inesquecível Marla Singer de Clube da Luta, completam o elenco principal, ao redor do qual a história é conduzida.

A fotografia e o figurino mostram uma Londres nublada e opaca por uma densa neblina, talvez numa referência aos tempos sombrios de guerra que viriam. Tudo parece estar úmido e triste, dando o tom da tensão vivida pelo futuro rei.

E se há um problema em O discurso do Rei é a forma nada original como a história é contada. Como foi dito acima, tudo indica que receberá os Oscar de melhor filme e o de melhor diretor (Tom Hooper), pois, reitero, é um filme impecável, mas só o é justamente porque não corre o risco de ser inesquecível. Está tudo no lugar, e da maneira como normalmente encontramos, como em Uma mente brilhante, O paciente inglês, Coração valente, filmes que não coincidentemente levaram o maior prêmio da Academia.

Filipe Teixeira

Como esperado, O Discurso do Rei ganhou o Oscar de Melhor Filme. Venceu também nas categorias de Melhor Diretor, Melhor Roteiro Original e Melhor Ator, para Colin Firth.

Filipe Teixeira é escritor do blog Zinemateca e leitor do @redecinefilia. Você leitor também pode enviar seu texto para o nosso e-mail. Nós postaremos aqui no blog.

(Abre Parênteses

Fernando Meirelles


         Aclamado por ser o único representante brasileiro dentre os indicados ao Oscar 2011, o documentário (ênfase em DOCUMENTÁRIO – entenda como quiser) “Lixo Extraordinário” está dando o que falar. Pena que o falatório não se resume às críticas cinematográficas.

            O documentário é fruto de uma coprodução entre o Brasil, através da O2 Filmes de Fernando Meirelles, e a Terra da Rainha, mas a grande polêmica está no fato de apenas a sua parte britânica ter sido reconhecida pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood. Foram indicados para o recebimento da possível estatueta a diretora Lucy Walker e o produtor Angus Aynsley, ambos britânicos. O Meirelles? Bem, ele fica com a satisfação de ter seu nome estampado no início do filme, na condição de produtor executivo.

"Na minha conta o filme é uns 70% brasileiro, já que foi financiado 50% pelo Brasil e ainda rodado e montado aqui. Oficialmente é uma coprodução Brasil/Reino Unido”
Fernando Meirelles

            Depois de ter seus cálculos desconsiderados, Fernando foi além, e quando questionado sobre uma possível vitória da produção, sugeriu uma divisão:

"Pensei em serrá-la ao meio, a dúvida é quem fica com a parte de baixo. Talvez nós, os brasileiros, que somos menos racionais. Outra ideia seria serrá-la separando o lado esquerdo do direito - neste caso preferia ficar com o esquerdo, mais intuitivo. Se não me engano, quando se ganha o Oscar é possível pagar 12 mil dólares por uma réplica. Meio caro, não sei se vale."

            Acho que não preciso dizer mais nada, não é?!

Fecha parênteses.)
Jeferson Santos

*Texto originalmente postado em 24/02/2011.
Lixo Extraordinário perdeu o Oscar para Inside Job (Trabalho Interno) de Charles Ferguson e Audrey Marrs. Ganhou os prêmios de público do Festival de Sundance e de Berlim.
Os prêmios provavelmente não ficaram aqui no Brasil. Nada mais justo.

A Origem

Postagem original 23/02/2011. Texto modificado e atualizado.
Fonte da imagem: site do filme

Dos filmes que estrearam no Brasil em 2010, esse é possivelmente o melhor. Mas não faz o estilo da Academia, que não costuma dar o prêmio máximo a ficções. Portanto não ganhou o Oscar de melhor filme. Mas como concorreu em outras sete categorias – a maioria de ordem técnica – saiu feliz da premiação. O diretor e roteirista Christopher Nolan acertou no tema realidade x sonho, pois um bom roteiro original é coisa cada vez mais rara em Hollywood. Ponto também para o elenco, composto por rostos conhecidos e talentosos, alguns trazidos do também seu “Batman Begins” como Michael Caine, Cillian Murphy e Ken Watanabe.


ah, eu tinha que postar essa foto.

O filme é complexo, mas não confuso. Exige total atenção, e assistir mais de uma vez é uma ótima ideia. Gira em torno de um grupo de “ladrões de ideias”, que roubam segredos do subconsciente das pessoas enquanto dormem. Em seu novo trabalho eles precisam inserir uma ideia, tendo como campo de batalha três níveis de sonho sobrepostos. A realidade é questionada do começo ao fim do filme, mas não chega a contagiar a dúvida como Matrix fez e continua fazendo.
Como mostram as outras indicações – melhor roteiro original, melhor direção de arte, melhor trilha sonora, Melhor fotografia, melhor edição de som, melhor mixagem de som e melhores efeitos especiais (tendo vencido os últimos quatro) – o filme tem uma técnica impecável, com efeitos bem realistas e um som provocante, daqueles bons de ouvir no cinema. O roteiro foi muito cuidadoso e criativo, sem deixar os momentos de explicação entediantes. Ainda assim as explicações podem ser complicadas de assimilar, por se tratar de um assunto tão denso como o subconsciente.
Finalmente, A Origem só concorreu a melhor filme porque agora são dez os indicados. Mas pra quem quer botar os neurônios pra funcionar, ver muitas cenas de ação surpreendentes e até se emocionar, vale muito a pena.
Larissa Ludiana

Cisne Negro

Postagem original 21/02/2011. Texto modificado com atualizações.

Fonte das imagens: Google

Extasiante. Perfeito. Não consegui encontrar defeitos nessa obra arrebatadora. O diretor Darren Aronofsky – que também concorre ao prêmio de melhor diretor – extraiu o máximo de cada mínimo personagem, de cada mínima fala, de cada mínima cena. E há espelhos, muitos espelhos. Mas é preciso ter nervos.
Não é um filme fácil de se ver. A fotografia é bem forte, com uma câmera inquieta e muito, muito próxima da personagem principal – vivida intensamente por Natalie Portman – que nos tira do conforto de meros espectadores da ação, para nos fazer viver e sentir junto com Nina, em sua transformação no Cisne Negro. Os personagens que a rodeiam, caricaturas de si, do estereótipo e das pessoas que nos rodeiam, pressionam-na ao limite, deixando a tensão escorrer pela tela, e levando a um final surpreendente, mas o único possível.
Os efeitos especiais estão incríveis, e há sangue, muito e convincente sangue. Outro ponto marcante é o figurino, que apesar de básico – as roupas se resumem às dos ensaios e da apresentação do balé – tem sua maneira de se expressar, ajudando a contar a história usando cores e tecidos. E a trilha sonora, que faz o filme dançar em seu ritmo, com a música original do Lago dos Cisnes de Tchaikovsky passeando por novas “vibes”.
Como era de se esperar, cisne negro não ganhou o Oscar de melhor filme. Mas deveria. E o Oscar de melhor atriz já era dado como certo para Natalie Portman, que soube lidar com toda a magnitude do personagem dentro e fora das telas – diferente de alguns atores que não suportaram a pressão de personagens traumáticos, Natalie não poderia estar melhor. Tem três filmes que estréiam esse ano, está noiva e acabou de dar à luz a seu primeiro filho.
Além desses, cisne negro ainda concorreu aos prêmios de melhor fotografia e edição. E tinha grandes chances de levar ao menos duas estatuetas. Mas a minha torcida era de que ganhasse o Oscar máximo. Nas palavras de um amigo meu: “a vida se divide em antes e depois de Cisne Negro.”
Larissa Ludiana

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Os Smurfs

Em uma floresta encantada, havia umas criaturinhas azuis que dizem que se chamavam Smurfs! Mas do outro lado da floresta existia um feiticeiro das árvores assustadoras, o lado onde tem o mal, o caminho da floresta proibida onde todo mundo o reconhece, mais conhecido como Gargamel.
Por causa desse Gargamel nunca sabemos se uma coisa é segura!

Smurfs surpresos em outro mundo.

Os nomes deles são um adjetivo doque eles são. Desastrado,Gênio, Arrojado, Ranzinza, Papai smurf e Smurfette estão falando sobre a Lua Azul. Sobre uma festa para comemorar a Lua Azul. E de repente... o Desastrado foi para um caminho errado! Eles vêm parar no nosso mundo. Agora... chegou uma nova aventura azul. Sony Pictures apresenta um filme legal de verdade.

Smurfs assustados

O filme veio de um desenho de 1956 (eu assisti no vídeo da internet na casa do tio Marcelo). Em espanhol falamos Los Pitufos, em inglês falamos The Smurfs e em português falamos Os Smurfs.
Na verdade para tudo eles falam smurfs. Tem outro filme legal da época 1961 que chamava Manda Chuva.


Isso é apenas o começo.

João Teodoro

* Texto: João Teodoro, com revisão (apenas gramatical) de Papai – Ricard Wolney

P.S: Este filme eu tenho que falar alguma coisa. Ele é espetacular. Os efeitos são muito bons e os atores (pouco conhecidos do cinema - mas com muita rodagem na televisão) estão à altura, afinal, contracenar com o vazio não é trabalho para qualquer um. A animação é muito boa, só fica devendo a do Cruel, que é muito ativo no desenho e aqui virou um coadjuvante fraco. O Hank Azaria (de Uma Noite No Museu) está, claramente, se divertindo com o filme todo. É muito legal vê-lo como Gargamel.


Vale muito para quem é adulto também, pois tem muita referência aos desenhos antigos do Peyo (desenhista belga criador dos Smurfs), inclusive metalinguagem. Vou contar só uma coisinha: é muito legal quando o dono da casa onde eles se hospedam vai procurar por eles no Google. Muito Bom!
É isso, vale a pena. Abração e até a próxima.
Ricard Wolney

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Top five volta às aulas

As aulas da maioria dos estudantes começou semana passada, mas todo mundo ainda está em clima de férias e não se habituou à velha rotina esquecida. (tipo eu, que estou assistindo filme como se não houvesse amanhã).
Para ajudar vocês (e a mim também) a pegarem no tranco, selecionei cinco filmes sobre escola, aprendizado, e tal e coisa.
Não, Curtindo a Vida Adoidado não está na lista. É muito bom, mas estou tentando dar a vocês bons exemplos.

Top 5 - Aprovados
Sabe aquela pressão pra entrar na faculdade? Pois é, isso mesmo que os jovens desse filme estão passando. Quando recebem cartas de rejeição de todas as faculdades em que se matricularam, decidem criar uma falsa universidade. O problema é que todo mundo que foi reprovado consegue se matricular na faculdade de mentira.
Em parte filme de high school em parte comédia romântica em parte besteirol, aprovados é uma crítica aos moldes de avaliação regulares. Assista, rebele-se e chegue na aula revolucionando geral. E achando o filme uma versão light de American Pie.








Top 4 - Escola de Rock
O clima é o mesmo de aprovados. O cara quer dar uma de esperto, mas acaba crescendo e modificando a vida de várias pessoas. Mas o cara em questão é Jack Black, e ele dá aulas de rock. Não dá pra perder Jack tocando numa banda de rock e se jogando na multidão. E o melhor, dá pra ver em família.







Top 3 - Clube dos Cinco
Eu tinha que abrilhantar essa lista com um filme conceituado. (Está no "1001 filmes pra ver antes de morrer)
Eu ainda não vi, mas todo mundo conhece a história: cinco estudantes, cada um de um estereótipo diferente, tem que ficar juntos na detenção.
A gente nem percebe, mas todo mundo se separa em grupos de preferências. Podemos nos surpreender com pessoas que aparentemente não tem nada a ver com a gente.



Top 2 - Uma Professora muito Maluquinha

Esse é só um palpite, por que o filme não foi lançado. Mas Ziraldo e Paola Oliveira, o resultado s´so pode ser bom.
Pra quem não conhece a professora, é o seguinte: Catarine foi estudar na cidade grande, e voltou pro interior pra ser professora. Voltou com muitas ideias diferentes, que agradam e estimulam as crianças à aprenderem, mas obviamente a igreja, a escola, e os pais conservadores não gostam nada disso.
Outro pra ver em família. E aproveitar pra ler o livro também, né?









Top 1 - Com Mérito
Brendan Fraser e companhia, todos tão novinhos, são estudantes de Harvard, em época de formatura. No meio do desespero de conseguir terminar a monografia, Monty (Fraser) acaba conhecendo um mendigo, que era mais conhecido como o fantasma da biblioteca. Entre amizade, discussões, paixões e medos, todos apredem muito mais do que esperavam.
Preparem a caixa de lenços, e anotem as lições importantes.










Eu juro que foi sem querer que fiz um seleção de filmes que mostram que a gente aprende de verdade vivendo, e não se preocupando com notas. Temos que nos preocuparmos com notas, sim, e isso às vezes não é tão bom. Mas acordar e ir direto pra onde estão seus amigos, isso vale a pena. E se o modelo regular de ensino não é o bastante, está na hora de percebermos que temos o poder de mudança nas mãos, e às vezes, a gente também pode ensinar aos mestres.
Boa volta às aulas.
Larissa Ludiana

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

CINEMA 2011 - Zohan: O Agente Bom De Corte

Depois de um mês e meio a Globo volta a apresentar um filme do Cinema 2011, desta vez Zohan: Um Agente Bom De Corte.

Adam Sandler mostra nesse filme uma veia politicamente incorreta bem habitual a seus filmes anteriores. Dessa vez, porém, ele foi além dos limites anteriores.



Contando a história de um agente da Mossad (serviço secreto israelense), Zohan, que simula sua morte em uma luta contra o terrorista palestino Phantom (aqui interpretado por John Turturro) para fugir para os Estados Unidos para tentar seguir seu sonho de ser cabeleireiro. Não adianta esperar nada com muito sentido no filme, a não ser as piadas bem grosseiras sobre sexo, nacionalidade (árabes X judeus) e afins. Com muitas cenas bem exageradas dos filmes de ação tradicionais, porque este é um dos objetivos do filme: satirizar filmes de ação.

Adam Sandler trabalha, de novo, com uma equipe que já está bastante afinada (dá mesmo a impressão de serem amigos). Pessoas como John Turturro e Rob Schneider que têm uma carreira consolidada, mas que aparecem, seja para fazer participações especiais, seja para atuar completamente no filme (o que é o caso deste Zohan). E Emmanuelle Chriqui... O que é aquela mulher? Digam vocês mesmos...

É ou não é linda?


Em seus filmes anteriores, Sandler vinha mostrando um tipo de comédia bem diferente que o mostrado neste filme. Filmes como Afinado No Amor, A Herança De Mr. Deeds, Embriagado De Amor (quando foi indicado ao Globo de Ouro), Tratamento De Choque, Como Se Fosse A Primeira Vez, Espanglês, Golpe Baixo, Click, Reine Sobre Mim, Um Faz De Contas Que Acontece. Todos estes filmes são excelentes produções e que não apelam (tanto quanto Zohan) para o humor de baixaria.

Se estiver livre assista Zohan, mas se puder ver qualquer um destes outros citados acima, você terá muito mais satisfação.

P.S.: Eu gostei de Zohan!

Segue a lista (agora foram sete - faltam 22):

HOMEM DE FERRO - Ok - 04/04
JOGO DE AMOR EM LAS VEGAS - Ok - 11/04
HANCOCK - Ok - 02/05
A LENDA DO TESOURO PERDIDO: O LIVRO DOS SEGREDOS - Ok - 16/05
CÓDIGO DE CONDUTA - Ok - 23/05
TROVÃO TROPICAL - Ok - 13/06
ZOHAN: O AGENTE BOM DE CORTE - Ok - 01/08
MISSÃO BABILÔNIA
O DIA EM QUE A TERRA PAROU
O GRANDE DAVE
HIGH SCHOOL MUSICAL 3: ÚLTIMO ANO
KUNG FU PANDA
A BELA E A FERA
RATATOUILLE
MADAGASCAR 2
SE EU FOSSE VOCÊ 2
A MULHER INVISÍVEL
OS NORMAIS 2 - A NOITE MAIS MALUCA DE TODAS
O CAÇADOR DE PIPAS
PIRATAS DO CARIBE 3: NO FIM DO MUNDO
VICKY CRISTINA BARCELONA
AS DUAS FACES DA LEI
FOI APENAS UM SONHO
AUSTRÁLIA
AS CRÔNICAS DE NÁRNIA: PRÍNCIPE CASPIAN
GUERRA AO TERROR
MARLEY E EU

Ricard Wolney