Mostrando postagens com marcador Comédia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Comédia. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Minha vida é um filme


Por Larissa Ludiana


Pois é, não sei a de vocês, mas minha vida é um filme, talvez não dos melhores, talvez nem sempre merecendo um Oscar, milhares de vezes uma comédia romântica mal sucedida, mas eu sou a protagonista. Uma protagonista de sangue quente, bem Penélope Cruz, em Vicky Cristina Barcelona, especialmente. Com menos peitos, claro.


Enfim, como todo filme, como este blog, nesse exato momento, chegou a hora da minha reviravolta, do meu retorno triunfal. E pra trazer o Rede Cinefilia de volta dos mortos (perdendo por pouco o dia dos mortos) eu não podia falar de um filme. Eu tinha que falar de todos eles. E de como eles me inspiram a levantar a cabeça todos os dias e escolher a trilha sonora de mais uma aventura.

Felizmente ou infelizmente, os momentos mais difíceis, os momentos mais dolorosos são cortados das lindas comédias românticas em que o cara certo era o cara certo. O tempo passa em um simples fade out onde as pessoas já expulsaram seus fantasmas e são felizes de novo.  Na vida real temos que lidar com a escuridão do fade out, e ela escorre devagar pelo tempo que corre ligeiro, até encontrarmos o final feliz. Que pode até ser feliz, mas definitivamente não é o final. O fim do nosso filme não é exatamente feliz, mas a gente sempre pode editar tudo na nossa cabeça e fazer as coisas se transformarem em milhões de finais felizes, recheando nossa vida em que a única coisa certa é que acaba.


Por fim, prometo não transformar esse espaço num mural da minha vida pessoal e dos meus sentimentos, mas voltar a escrever textos aqui é um passo tão importante e alegre e doloroso como um começo ou um término de namoro. Tudo, na tela e na vida, é cheio de cor e de todos os sentimentos que cabem no peito.
Portanto, leitores novos e antigos, respirem fundo, cabeça erguida, e fade in.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

How I met your Mother

Faz um tempo que ouço falar desse seriado, mas nunca me interessei o suficiente para procura-lo. Semana passada finalmente comecei a assistir. E me perguntei ferozmente por que cargas d’água ainda não tinha visto.
“Como eu conheci sua mãe” é basicamente o seguinte: Ted Mosby narra para os filhos a história de como conheceu a mulher da vida dele, e mãe de seus filhos (lógico). Mas, como o próprio Ted repete várias vezes, é necessário começar bem antes, quando ele começou a se tornar a pessoa que precisava ser para encontrar a futura esposa. E assim, vamos pela sexta temporada, e nada de mãe das crianças.
Claro, que nessas aventuras, Ted está acompanhado de seus fiéis escudeiros, digo, amigos: Marshall e Lilly – o casal perfeito que está junto desde a faculdade, Barney – o solteiro pegador que está SEMPRE de terno, e Robin – a garota que ele pensou que fosse sua futura esposa no primeiro episódio.
Pra quem nunca viu, How I Met Your Mother é uma sitcom. E pra falar a verdade, visivelmente inspirada em Friends. Claro que Friends, com suas dez incríveis temporadas, serviu de escola pra muitos dos seriados que estão por aí, mas a inspiração aqui é visivelmente clara. Além do bar em que sempre se encontram, onde sempre sentam na mesma mesa, e os elementos de criação dos personagens e suas interações, em um episódio eles vão a uma cafeteria, e Barney diz: “é, ficar lá no bar é bem mais divertido que ficar aqui no café”. (Por favor, me recuso a explicar).
Afora essas duas coisas que me irritam (parecer absurdamente com FRIENDS, e a bendita mulher da vida do cara sempre quase aparecer, mas nunca aparecer) a série é bem divertida, e tem vários bordões que prometem ser os próximos “how you’re doin?” e “OH-MY-GOD”.


"It's gonna be lengen... wait for it... dary. LEGENDARY."


Larissa Ludiana