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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

CINEMA 2011 - Piratas do Caribe 3: No Fim do Mundo

Depois de algum tempo, estou de volta.

Não era tão bonitinho assim, não

Desculpem, mas tinha até alguns planos para este final de semana: domingo foi o Dia do Bancário e, como um representante da categoria, eu faria um post... Ainda não sabia sobre que filme, mas iria fazer. Depois tinha o Cinema 2011, que foi na segunda, com o Piratas do Caribe3... Mas fui pego de surpresa por uma praga (quase um terrorista) que apareceu lá em casa: Um Rato. Pense numa coisa chata de se lidar, é com um rato...

Pois é, teve um rato. E vou fazer um post também sobre isso. Vocês vão ver.


Peense num monstro de responsa é esse Kraken!

Então, lá vai. Piratas do Caribe 3 mostra onde foi parar Jack Sparrow no final do segundo filme quando ele e seu barco (o Peróla Negra) foi engolido pelo Kraken. Will Turner e Elizabeth Swann partem, então à sua procura até o Fim do Mundo do título, pois um Lorde britânico está de posse do Holandês Voador (grande navio fantasma com poderes mágicos) que passa a procurar piratas ao redor do mundo para matá-los. Os Nove Lordes da Corte da Irmandade dos Piratas precisa se reunir para tentar parar o barco. E falta o Jack, e seu Peróla Negra, que são os únicos capazes de parar o Holandês Voador.

Faltava!

O filme em si, é bom e ruim ao mesmo tempo. Ótimo no sentido de novas cenas totalmente frenéticas, aceleradas e com efeitos espetaculares. Mas completamente sem um coração, sem uma alma. Os efeitos especiais e a maquiagem do filme estão excelentes e foram reconhecidas pela indicação ao Oscar em suas categorias. O filme é, realmente, lindo e divertido. Por outro lado os atores atuam como se estivessem ali à força. Johnny Depp e Geoffrey Rush estão caricaturais. Não consigo acreditar em Orlando Bloom e Keira Knightley. Que diferença do primeiro filme, que tinha um frescor inovador, um senso de humor bem próprio, com cenas que serão lembradas até bem longe no imaginário cinematográfico.

Equipe unida

É isso!

Foi mais um.
Segue a lista (agora foram oito - faltam 19):

HOMEM DE FERRO - Ok - 04/04
JOGO DE AMOR EM LAS VEGAS - Ok - 11/04
HANCOCK - Ok - 02/05
A LENDA DO TESOURO PERDIDO: O LIVRO DOS SEGREDOS - Ok - 16/05
CÓDIGO DE CONDUTA - Ok - 23/05
TROVÃO TROPICAL - Ok - 13/06
ZOHAN: O AGENTE BOM DE CORTE - Ok - 01/08
PIRATAS DO CARIBE 3: NO FIM DO MUNDO - Ok - 29/09
MISSÃO BABILÔNIA
O DIA EM QUE A TERRA PAROU
O GRANDE DAVE
HIGH SCHOOL MUSICAL 3: ÚLTIMO ANO
KUNG FU PANDA
A BELA E A FERA
RATATOUILLE
MADAGASCAR 2
SE EU FOSSE VOCÊ 2
A MULHER INVISÍVEL
OS NORMAIS 2 - A NOITE MAIS MALUCA DE TODAS
O CAÇADOR DE PIPAS
VICKY CRISTINA BARCELONA
AS DUAS FACES DA LEI
FOI APENAS UM SONHO
AUSTRÁLIA
AS CRÔNICAS DE NÁRNIA: PRÍNCIPE CASPIAN
GUERRA AO TERROR
MARLEY E EU

Ricard Wolney

P.S.: A Globo já vai passar filme ruim de novo: um tal de Primitivo no Supercine deste sábado-03/08. Enquanto isso os filmes bons: Ônibus 174 no domingo-04 às 23h10 e Sra. Henderson Apresenta de domingo para segunda às 01h05. Os dois valem a pena. Vejam.

sábado, 18 de junho de 2011

Cultura Cinematográfica - O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus

O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus é um filme de Terry Gilliam por natureza. Quem conhece o diretor americano, que fez parte do grupo inglês Monty Python, já está acostumado aos delírios visuais do cara. No próprio grupo ele era o responsável pelas seqüências de animação totalmente loucas. Partindo dos filmes do Monty Python, passando por Brazil - O Filme, As Aventuras do Barão de Munchausen (este com um visual muito parecido com o O Mundo Imaginário...), Os 12 Macacos e Os Irmãos Grimm (este um dos mais normais e ainda assim com efeitos especiais de tirar o fôlego) chegamos a O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus.

 Doutor Parnassus

Já podemos considerar os filmes que se passam na cabeça dos outros um "sub-gênero". Alguns diretores já se aventuraram por estes meandros, como Spike Jonze em Quero Ser John Malkovich e Adaptação, Michel Gondry com Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembrança (Detalhe que: todos estes saíram da imaginação de um cara totalmente louco que é o Charlie Kaufman). Este ano um filme deste "sub-gênero" foi indicado ao Oscar: A Origem.


Vamos ao filme. Começando na Inglaterra dos dias atuais, encontramos uma trupe mambembe, liderada pelo imortal e milenar Dr. Parnassus (Christopher Plummer), que tem o poder de levar pessoas através de um espelho mágico a suas imaginações mais escondidas. O poder que ele possui foi adquirido através de um pacto com o diabo (Nick, aqui interpretado por Tom Waits), que volta agora para pegar o seu pagamento: a alma da filha do Doutor que está para completar 16 anos. As coisas não vão muito bem para eles.Até que eles encontram um cara pendurado (enforcado) em uma ponte. É Tony Shepherd (Heath Ledger em seu último papel antes de morrer). Não sabemos muito sobre ele, mas ele se mostra muito sedutor, carismático, mas com grandes problemas com a máfia russa.

Percebemos no filme uma crítica muito grande à sociedade consumista dos dias de hoje, às celebridades, quando ele mostra a filha do Dr. Parnassus totalmente envolvida com uma revista e sua imagem de família ideal. Outra idéia recorrente no filme é a luta entre o bem e o mal (Dr. Parnassus X Nick). Vemos o tempo todo as apostas que os dois fazem entre si e como, mesmo sendo o diabo, o Nick sabe que não pode viver sem o Dr. Parnassus.

O roteiro não é lá muito surpreendente, mas o que conta no filme é o visual com todos os aspectos e características do Terry Gilliam. A cada vez que entramos no espelho e entramos no Imaginário de cada pessoa nos surpreendemos com o que encontramos lá, pois cada um tem um imaginário diferente e ficamos imaginando como seria o nosso imaginário lá dentro.

Quanto às atuações, tudo bem, elas não são o ponto forte do filme (afinal de contas, com um visual como este - indicado a melhor Direção de Arte & Cenários e melhor Figurino no Oscar - fica difícil. Apesar do Próprio Gilliam ter conseguido com Os 12 Macacos com Brad Pitt e Bruce Willis). Temos os dois contrapontos: Christopher Plummer e Tom Waits, maravilhosos e os três suportes para eles, Lily Cole como a filha (simples), Andrew Garfield (que será o novo Homem-Aranha, mas muito apagado no filme) e Verne Troyer (Austin Powers, Harry Potter e O Grinch) como o anão que serve de veia cômica ao filme e ao mesmo tempo traz todos à realidade quando necessário.

Mas todos querem saber mesmo é de Heath Ledger. Claro que ele sobra no filme. O diretor afirmou que metade dos diálogos cômicos do filme foram improvisados pelo ator nas gravações. Mas ele morreu no meio das gravações e três amigos de Ledger (Johnny Depp, Jude Law e Colin Farrell) se propuseram a terminar o filme. É incrível como o filme não deixa buracos, pois os três aparecem em cenas muito bem inseridas e completamente dentro do contexto de substituição de Heath Ledger. Em certos momentos notamos que eles fizeram até mesmo os trejeitos de Heath Ledger, o que deixa tudo ainda mais legal. Os três doaram o cachê para a filha do ator que ficou sem parte na herança, pois quando ele morreu o testamento ainda não a incluía.

Porta de entrada para o Imaginário do Dr. Parnassus

Não posso falar muita coisa sobre a vida dele, mas não posso deixar de notar que, depois de fazer um papel emocionalmente perturbador como o Coringa ele se envolver num projeto como este não foi uma boa idéia, já que o filme fala de morte, pactos com o diabo e afins. Não que eu diga que isso leva as pessoas à morte, mas... Acontece...

É isso! Assistam porque vale a pena!

Ricard Wolney

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Piratas do Caribe - Navegando em Águas Misteriosas

Jack Sparrow está de volta. Dessa vez disputando contra a Espanha, a Inlgaterra, contra Penelope Cruz e até contra o capitão do navio em que viaja, o temido Barba Negra. Com inimigos por todo lado, fazendo e desfazendo alianças à torto e à direito, Jack ainda tem que se virar pra desmascarar seus impostores.
As opiniões sobre a desenvoltura do pirata neste quarto filme são bem diversas. Enquanto o próprio Johnny Depp disse que interpretará o personagem enquanto o público quiser, estes parecem estar cansando do personagem. Talvez pela arriscada mudança de enredo do filme, que perdeu Orlando Bloom e Keira Knightley do elenco, mas ganhou Ian McShane e Penelope Cruz, que não deixam a desejar.
O novo enredo traz a fonte da juventude como alvo do desejo de todos os envolvidos, e apresenta o amor da vida de Jack, Angelica (Penelope Cruz). Ian McShane é Barba Negra, o maléfico pirata e pai de Angelica. E como mitologia pirata nunca é demais, ainda tem sereias carnívoras, navios presos em garrafas(parabéns pra quem teve essa ideia) e rituais complicados.
A comédia perdeu um pouco do seu espaço, mas a ação e aventura estão à toda. As cenas de luta, as paisagens de tirar o fôlego, efeitos especiais incríveis e os cenários deslumbrantes se superam a cada filme. A diferença é que a partir de agora conhecemos um novo lado de Jack, um Jack altruísta, apaixonado, corajoso. Não é preocupante, pois ele continua tendo seus momentos de pilantra, mas é surpreendente ver Sparrow começar a pensar nos outros, e arriscar um pouco a própria pele em nome da amada.
Essa é a magia de Piratas do Caribe 4, e é isso que vai garantir muitas continuações ainda. O poder de surpreender.
Larissa Ludiana

 P.S.: Desculpem a demora por novidades, mas fim de semestre pra universitário é um terror. Prometo trazer mais posts rapidinho.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Páscoa


Temos uma coisa a aprender com a Páscoa: Ela traz em si o significado da mudança. É hora de mudar. Mudar em busca de coisas novas, novos pensamentos. Começar a assumir nossa responsabilidade sobre nossos atos e nossa vida e tudo o que ela tem (de bom ou de ruim).
Sem esperar que nada, nem ninguém, nos diga o que é certo ou errado, o que se deve ou não fazer. É NOSSA responsabilidade. Estamos LIVRES para pensar.
Devemos comemorar, como os povos antigos, a fertilidade (no hemisfério norte é a PASSAGEM da primavera para o verão). Afinal, a festa da Cristandade nada mais é que uma adaptação do ISHTAR (Daí a palavra Eastern em Inglês), festa dos povos antigos onde se celebrava a fertilidade pintando e decorando ovos e os escondendo em tocas nos campos.
Vamos celebrar... Afinal, essa é a única época do ano em que são fabricados os Ovos de Chocolate... HEHEHE...


E nada melhor que ver um filme como CHOCOLATE.
É incrível como tudo parece feito de chocolate. Não sei se é o intuito do filme, mas é a impressão que fica: até o cenário parece feito de chocolate. Logo no início do filme, a câmera vem chegando e as casas parecem salpicadas de açúcar de confeiteiro (estamos no inverno). E ao final do filme também (não é spoiler), quando chega o verão, as casas parecem de chocolate ao leite no ponto de derreter.

Mas, enfim, e o filme?

Trata-se de um romance, com algumas características de confronto entre a humanidade que vem nas pessoas de fora contra a moral e os bons costumes de um lugar estagnado.
Vianne Rocher (Juliette Binoche - linda como sempre) e sua filha Annouk chegam a uma pequena cidade no interior da França, controlada pelo prefeito conservador (Alfred Molina), e montam uma chocolateria, bem em frente à igreja da cidade. Já viu que isso não vai dar certo, não é?
Os seus chocolates são meio (ou seria melhor dizer... BEM) exóticos. Na verdade, cada chocolate que ela faz se aplica a cada pessoa que o come. E isso vai causando uma certa perturbação na cidade.
A coisa piora quando chega um cigano (Johnny Depp) muito bonito com quem ela acaba se relacionando, mesmo sem poder... Para saber porque ela não pode, assistam ao filme.
O filme é um romance lindo, com ótima fotografia (quase toda em tons de marrom, o que torna ainda mais realista a sensação de estarmos diante de um filme de chocolate de verdade). As duas atrizes principais (a outra é a Judi Dench) concorreram ao Oscar de 2001, no qual o filme também foi indicado a melhor filme, melhor roteiro e melhor trilha sonora.


Vejam e aproveitem, o filme e o chocolate. Feliz Páscoa a todos.

Ricard e Luciana Wolney

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Feliz Páscoa!

Imagens graças ao bom e velho Google

Páscoa lembra chocolate, e falando em filme, e páscoa e chocolate, a primeira coisa que vem à cabeça é: A FANTÁSTICA FÁBRICA DE CHOCOLATE. Mas, eu só tenho sete anos e não assisti a versão de 1971, então vamos falar sobre o de 2005, com Johnny Depp no papel de Willy Wonka, que inclusive, é o meu personagem favorito no filme.
Violet, Veruca, Augustus, Mike e Charlie: os pestinhas sortudos.
O filme conta a história de Charlie Bucket, um menino pobre que ganha o último convite para conhecer a fábrica de chocolates Wonka. E acompanha também as outras quatro crianças sorteadas durante o passeio. Essa versão também mostra a infância de Willy Wonka e os problemas que o motivaram a virar chocolateiro, coisa que não tem nem na primeira versão do filme, nem no livro de Roald Dahl, que inspirou ambos os filmes.

"João, diz algo que você não gosta no filme": - Hum... Rapaz, essa pergunta é muito difícil. Não tem nada ruim, o filme é perfeitíssimo.
Eu adoro as cenas da sala de invenções e da sala de televisão.
Feliz páscoa, nesse domingo vejam o filme comendo muitos ovos de chocolate.
João Teodoro

Oi, gente. O post dessa vez é curto. Eu e o João estamos viajando e estaremos sem internet no domingo.
Outra coisa: eu JURO que ele sabia os anos de lançamento dos dois filmes. Até eu fiquei surpresa. A frase entre aspas é minha pergunta pro João, eu TIVE que inserir porque o jeito que ele respondeu foi muito engraçado. Isso mostra um pouquinho de como fazemos os posts dele, mas outro dia eu conto.
Ah, detalhe, se dependesse dele, esse post seria uma transcrição do filme: ele sabe todas as falas decoradas!
Larissa Ludiana

quarta-feira, 9 de março de 2011

RANGO

Um faroeste como há muito tempo não era feito. RANGO engana desde o início. Achamos que vai ser uma coisa e é outra completamente diferente. Nos surpreende desde o início, com uma abertura meio monótona, até o desenrolar que mostra todos os personagens clássicos de um faroeste: o estranho sem nome (existe até um filme com este nome, com Clint Eastwood no papel principal), o político corrupto, o pistoleiro mercenário, a população escorchada e oprimida.
O fato de ser uma animação em nada altera o fato primário do filme ser um FAROESTE. Ele faz uma homenagem a vários filmes clássicos, mas não se furta ao fato dele ser um filme contemporâneo.

Este é um filme para ser apreciado, não apenas por crianças, mas também por todos aqueles que gostam de um filme bem feito. Assim como TOY STORY 3 que, para muitos cinéfilos, deveria ter sido o ganhador do Oscar de 2011.
Muitas pessoas não gostam de animação, pois acham que é coisa de criança. Vou dizendo: não é. Outros poderiam até argumentar que é uma covardia, pois o diretor de uma animação pode realizar bem mais que o diretor de um filme live-action... Mas e os efeitos especiais que estão por aí hoje e que são de muito mais qualidade? AVATAR, por exemplo, que foi (quase) todo feito em computador, pôde concorrer a melhor filme (e foi o favorito) e TOY STORY 3, UP – ALTAS AVENTURAS, WALL-E, RANGO não? Por quê?
Vai me dizer que Woody (Tom Hanks) e Buzz Lightyear (Tim Allen) têm menos qualidade artística que Mark Ruffalo, por exemplo, que estava concorrendo ao Oscar de Ator Coadjuvante? O mesmo podemos dizer do nosso herói RANGO, belissimamente interpretado por Johnny Depp.


RANGO nos surpreende por sua qualidade intrínseca aos atores que o interpretam. Johnny Depp como o camaleão solitário e, por isso mesmo, problemático, está impecável, como em toda vez que ele deseja interpretar com gosto (e ele o faz sempre bem em animações). O restante do elenco segura muito bem: Abigail Breslin (de Pequena Miss Sunshine), Alfred Molina (Homem-Aranha 2, Frida, Aprendiz de Feiticeiro e outros), Bill Nighy (Piratas do Caribe), dão a devida verossimilhança que o filme pede.
A trilha sonora que te faz sair cantando e a fotografia escaldante do deserto americano são outros pontos fortes. O senso de humor é outro ponto forte do filme, que é muito bem desenvolvido no roteiro de Gore Verbinski (PIRATAS DO CARIBE, A MEXICANA), que também dirige o filme e trouxe a agilidade de seus outros filmes para este.

Referências estão em toda parte, desde o Espírito do Oeste até o nome da Vila: Poeira (referência direta ao filme lá de cima: O ESTRANHO SEM NOME, cuja vila se chama Lago) e para uma pessoa que goste de Faroeste, este filme é um achado.

Assistam e me digam
Ricard Wolney