sexta-feira, 29 de abril de 2011

Match Point

O diretor e mais uma de suas musas, a estrela de Match Point
Um diretor que faz praticamente um filme por ano desde 1965 precisa ter um estilo variável, apesar de manter características pessoais em seus filmes. Estou falando, claro, de Woody Allen. Com 49 filmes no currículo, Allen consegue essa façanha. E Match Point é um filme com estilo bastante oposto ao que muitos fãs se habituaram, como o clássico Noivo neurótico, Noiva nervosa, primeiro filme premiado do diretor, que ganhou quatro Oscar.
Pois é, eu não recomendo ver na sala, junto com sua mãe. Mas você que sabe.
O drama Match Point (com o subtítulo Ponto Final no Brasil, que me recuso a utilizar pois tenho assumido horror a subtítulos) conta a história de Chris Wilton (Jonathan Rhys Meyers), um professor de tênis que casa-se com Chloe (Emily Mortimer) para subir na vida. Ao mesmo tempo mantém uma relação paralela com Nola (Scarlett Johansson, nova musa do diretor).
Chega de spoilers, né? Escolhi falar sobre esse filme pois foi o primeiro que vi do Woddy Allen, na época sem saber disso, e me apaixonei por esse estilo, mais sério, mais analítico e que trata dos conflitos humanos, romances mal resolvidos e dramas pessoais. E as locações deixam de ser a habitual New York. Outros filmes dele também contém esses elementos, mas geralmente são tratados em diálogos 'filosóficos' ao invés de ações dramáticas. Além disso, Allen não atua nesses filmes. Aliás, suas aparições em seus filmes são um hábito recorrente e que me intrigam. Fico surpresa com sua onipresença nos filmes. Além de escrever o roteiro, dirigir e atuar, ele também é responsável pela trilha sonora de seus filmes. Levando em conta tudo isso, e a média de 1 filme por ano, eu não seria tão crítica quanto à qualidade dos filmes, que raramente deixam a desejar.
Match Point, muito bem recebido pela crítica, concorreu a 18 premiações, incluindo 1 Oscar e 4 Globo de Ouro, ganhou apenas seis, nenhum dos principais.

Avaliação final: vale muito a pena assistir ao filme. Eu ainda não sou conhecedora das obras de Woody Allen, e peço desculpas por qualquer erro de interpretação dos filmes. Aguardem Vicky Cristina Barcelona, o verdadeiro motivo desse post último filme que vi, e mais um que me apaixonei.

Quer mais informações sobre Woody Allen? O site IMDb tem uma extensa biografia do autor.
Larissa Ludiana

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Cultura Cinematográfica - ASAS DO DESEJO

Às vezes Hollywood aproveita uma boa ideia antiga (clássica) ou de outro país, normalmente europeu (mas ultimamente também asiáticos), e faz uso das chamadas "refilmagens".



Na maioria das vezes, temos só um aproveitamento de ideias insignificante ou uma falta de criatividade mesmo. Mas vou aproveitar o espaço aqui para falar de um bom exemplo: Cidade dos Anjos.
O filme do diretor Brad Silberling (Desventuras em Série) é uma boa refilmagem, até porquê ele não se prende ao filme anterior. Ele só pega a ideia principal e a desenvolve (mais ou menos) da mesma maneira.

Muitos de vocês já deve ter visto a história dos anjos que acompanham os seres humanos, especialmente em momentos difíceis. Mas (acho) poucos de vocês sabia que este filme é uma refilmagem do filme alemão ASAS DO DESEJO.

Este é um belíssimo filme que conta a mesma história com uma roupagem um pouco diferente. Com uma fotografia em preto-e-branco (tudo bem, uma parte do filme é colorida, mas o que fica na cabeça é a força do preto-e-branco) o filme é uma poesia visual, um dos filmes mais poéticos de todos os tempos (só me lembro de outro filme tão poético quanto - Além da Linha Vermelha - mas este é um tema para outro post). O filme é, na verdade, uma reflexão sobre a vida e os sofrimentos.

A trilha sonora é outra poesia, agora musical, com a maravilhosa sonoridade da língua alemã soando em nossos ouvidos muito tempo depois de ver o filme. A direção de Wim Wenders, que vinha de Paris, Texas e Alice nas Cidades, é de uma segurança! Trata-se de alguém que sabe o que quer desde o início.



Quem já viu o Cidade dos Anjos, assista ASAS DO DESEJO. Quem não viu nenhum... Veja... Quem já viu os dois, veja também Tão Longe, Tão Perto, uma espécie de continuação de Asas Do Desejo, esse com a trilha sonora do U2...

É isso e até a próxima!

Ricard Wolney

segunda-feira, 25 de abril de 2011

William e Kate - O Casamento do Ano (A RAINHA)

No próximo dia 29, haverá o casamento mais esperado dos últimos anos: William Arthur Philip Louis e Catherine Elizabeth Middleton (Príncipe William e Kate Middleton).


Quase exatamente 30 anos atrás (29 de agosto de 1981) casavam-se também como estrelas de cinema, os pais do príncipe ("Lady" Diana Spencer e o herdeiro Príncipe Charles). Depois de muitas idas e vindas e com o casamento já desgastado depois de apenas cinco anos, o casal se separa, em definitivo, em agosto de 1996. E em agosto (ô mêszinho danado) de 1997 a princesa morre em um acidente de carro, até hoje cercado de mistérios e conspirações.

É justamente sobre este período da história (a morte da "princesa do povo") que fala o filme A RAINHA.

Quando a princesa de Gales faleceu, ela já não era mais um membro da realeza, então não cabia à família real organizar um funeral, e sim, a seus parentes de sangue. Até aí tudo bem, o protocolo real estava do lado da rainha Elizabeth, mas ao simplesmente se recusar (inicialmente) a retornar a Londres para o funeral da princesa Diana causou uma onda de ressentimento e protestos. A rainha não soube lidar com a grandeza do fenômeno "Lady Di". Coube a Tony Blair (primeiro-ministro recém-empossado) tomar medidas que aproximassem a família real da população.


O filme é carregado por Helen Mirren. Não só pelo fato de ela interpretar o papel-título, mas pelo fato da interpretação ser espetacular, confundido-nos algumas vezes e levando-nos a acreditar que ela é realmente A RAINHA. Michael Sheen como Tony Blair dá o contra-ponto necessário à realidade do filme. Seria fácil cair na imitação, já que os personagens são reais e ainda estão vivos (A história aconteceu há apenas 14 anos - nove na época do filme), mas o filme surpreende pelo realismo com que o diretor Stephen Frears ("Ligações Perigosas", "Liam", "Alta Fidelidade") nos brinda. Mesmo que todo mundo saiba como vai acabar a história, o filme consegue interessar e, até mesmo, comover.

A direção é muito segura e o filme foi indicado, merecidamente, a seis Oscars (Filme, Diretor, Roteiro, Figurino, Trilha Sonora e Atriz - este último muito bem dado a Helen Mirren), além de ganhar inúmeros outros prêmios mundo afora.

É isso! Assistam para entender um pouco da família real britânica, já que vai ser o assunto da semana (senão dos próximos meses e anos).

Ah! E parabéns aos noivos Kate e William.

Ricard Wolney

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Páscoa


Temos uma coisa a aprender com a Páscoa: Ela traz em si o significado da mudança. É hora de mudar. Mudar em busca de coisas novas, novos pensamentos. Começar a assumir nossa responsabilidade sobre nossos atos e nossa vida e tudo o que ela tem (de bom ou de ruim).
Sem esperar que nada, nem ninguém, nos diga o que é certo ou errado, o que se deve ou não fazer. É NOSSA responsabilidade. Estamos LIVRES para pensar.
Devemos comemorar, como os povos antigos, a fertilidade (no hemisfério norte é a PASSAGEM da primavera para o verão). Afinal, a festa da Cristandade nada mais é que uma adaptação do ISHTAR (Daí a palavra Eastern em Inglês), festa dos povos antigos onde se celebrava a fertilidade pintando e decorando ovos e os escondendo em tocas nos campos.
Vamos celebrar... Afinal, essa é a única época do ano em que são fabricados os Ovos de Chocolate... HEHEHE...


E nada melhor que ver um filme como CHOCOLATE.
É incrível como tudo parece feito de chocolate. Não sei se é o intuito do filme, mas é a impressão que fica: até o cenário parece feito de chocolate. Logo no início do filme, a câmera vem chegando e as casas parecem salpicadas de açúcar de confeiteiro (estamos no inverno). E ao final do filme também (não é spoiler), quando chega o verão, as casas parecem de chocolate ao leite no ponto de derreter.

Mas, enfim, e o filme?

Trata-se de um romance, com algumas características de confronto entre a humanidade que vem nas pessoas de fora contra a moral e os bons costumes de um lugar estagnado.
Vianne Rocher (Juliette Binoche - linda como sempre) e sua filha Annouk chegam a uma pequena cidade no interior da França, controlada pelo prefeito conservador (Alfred Molina), e montam uma chocolateria, bem em frente à igreja da cidade. Já viu que isso não vai dar certo, não é?
Os seus chocolates são meio (ou seria melhor dizer... BEM) exóticos. Na verdade, cada chocolate que ela faz se aplica a cada pessoa que o come. E isso vai causando uma certa perturbação na cidade.
A coisa piora quando chega um cigano (Johnny Depp) muito bonito com quem ela acaba se relacionando, mesmo sem poder... Para saber porque ela não pode, assistam ao filme.
O filme é um romance lindo, com ótima fotografia (quase toda em tons de marrom, o que torna ainda mais realista a sensação de estarmos diante de um filme de chocolate de verdade). As duas atrizes principais (a outra é a Judi Dench) concorreram ao Oscar de 2001, no qual o filme também foi indicado a melhor filme, melhor roteiro e melhor trilha sonora.


Vejam e aproveitem, o filme e o chocolate. Feliz Páscoa a todos.

Ricard e Luciana Wolney

Cultura Cinematográfica - Prêmios Brasileiros II

Dando continuidade ao post da semana passada, falarei dos brasileiros que ganharam prêmios internacionais relevantes. É interessante como a nossa cinematografia não é muito premiada. E, além de tudo, ainda é xingado pela maioria dos brasileiros.

Mas, ainda assim, temos muitos filmes brasileiros bons e que foram premiados mundo afora, tais como:

GLÁUBER ROCHA

O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro (Diretor/CANNES)

DARLENE GLÓRIA

(Toda Nudez Será Castigada - Arnaldo Jabor) (Atriz/BERLIM)
FERNANDA MONTENEGRO

(Central do Brasil - Walter Salles Jr.) (Atriz/BERLIM) 

MARCÉLIA CARTAXO

(A Hora da Estrela - Suzana Amaral) (Atriz/BERLIM)

FERNANDA TORRES

(Eu Sei que Vou te Amar - Arnaldo Jabor) (Atriz/CANNES)
SANDRA CORVELONI

(Linha de Passe - Walter Salles Jr.) (Atriz/CANNES)


Temos ainda a Florinda Bolkan (atriz cearense) que ganhou vários relevantes prêmios internacionais, inclusive três DAVID DE DONATELLO (Oscar Italiano). Mas como Florinda é nordestina, sempre teve seu extraordinário sucesso ignorado pela crítica do Sudeste.








Até mais!

Ricard Wolney

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Feliz Páscoa!

Imagens graças ao bom e velho Google

Páscoa lembra chocolate, e falando em filme, e páscoa e chocolate, a primeira coisa que vem à cabeça é: A FANTÁSTICA FÁBRICA DE CHOCOLATE. Mas, eu só tenho sete anos e não assisti a versão de 1971, então vamos falar sobre o de 2005, com Johnny Depp no papel de Willy Wonka, que inclusive, é o meu personagem favorito no filme.
Violet, Veruca, Augustus, Mike e Charlie: os pestinhas sortudos.
O filme conta a história de Charlie Bucket, um menino pobre que ganha o último convite para conhecer a fábrica de chocolates Wonka. E acompanha também as outras quatro crianças sorteadas durante o passeio. Essa versão também mostra a infância de Willy Wonka e os problemas que o motivaram a virar chocolateiro, coisa que não tem nem na primeira versão do filme, nem no livro de Roald Dahl, que inspirou ambos os filmes.

"João, diz algo que você não gosta no filme": - Hum... Rapaz, essa pergunta é muito difícil. Não tem nada ruim, o filme é perfeitíssimo.
Eu adoro as cenas da sala de invenções e da sala de televisão.
Feliz páscoa, nesse domingo vejam o filme comendo muitos ovos de chocolate.
João Teodoro

Oi, gente. O post dessa vez é curto. Eu e o João estamos viajando e estaremos sem internet no domingo.
Outra coisa: eu JURO que ele sabia os anos de lançamento dos dois filmes. Até eu fiquei surpresa. A frase entre aspas é minha pergunta pro João, eu TIVE que inserir porque o jeito que ele respondeu foi muito engraçado. Isso mostra um pouquinho de como fazemos os posts dele, mas outro dia eu conto.
Ah, detalhe, se dependesse dele, esse post seria uma transcrição do filme: ele sabe todas as falas decoradas!
Larissa Ludiana

domingo, 17 de abril de 2011

Cultura Cinematográfica - Prêmios Brasileiros

Em 2008, comecei uma pequena coluna no Banco do Brasil, onde trabalho, com o título CULTURA CINEMATOGRÁFICA, ela teve que acabar em Dezembro de 2010 e foi aí que entrei para o grupo do Rede Cinefilia.


Minha motivação inicial foi o feito do filme TROPA DE ELITE (do diretor José Padilha) ter ganho o Urso de Ouro em Berlim, um dos cinco maiores prêmios do cinema mundial. Podem me bater, mas ainda não assisti o filme.
Mas, independentemente de o filme ser bom ou não, fascista ou não, ele levantou um polêmica danada. E eu fiquei curioso de saber se outros filmes brasileiros já ganharam algum outro destes prêmios. E descobri algo estarrecedor: fora TROPA DE ELITE, somente outros dois filmes brasileiros ganharam prêmios importantes no cenário mundial (aí colocados Oscar, Globo de Ouro, Palma de Ouro de Cannes, Urso de Ouro de Berlim e Leão de Ouro de Veneza):
  • O PAGADOR DE PROMESSAS de Anselmo Duarte (Cannes - 1962) e
  • CENTRAL DO BRASIL de Walter Salles Jr. (Berlim - 1998).

Ou seja, o filme tem que ser bom!!!

Logicamente, excluí inúmeros festivais de cinema de qualidade, tais como Havana, Montreal, San Sebastián, Sundance (EUA) e outros, pois estes não têm o mesmo apelo simbólico que aqueles cinco lá de cima. Outros filmes nacionais até ganharam alguns prêmios importantes: O CANGACEIRO (Melhor Filme de Aventuras e Música - Cannes); ELES NÃO USAM BLACK-TIE (Grande Prêmio Especial do Júri - Veneza); CENTRAL DO BRASIL (Filme Estrangeiro - Globo de Ouro)*.

Portanto, esqueçam que eu não vi o filme, assistam e me digam. Se já viram, deixem seus comentários. Quero discussões por aqui. Abração.

Na próxima coluna, brasileiros que ganharam prêmios.

Ricard Wolney

* Único filme Brasileiro a ganhar um prêmio de filme estrangeiro em Oscar ou Globo de Ouro.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Alta Fidelidade

Arrumação dentro e fora da cabeça
Apesar do nome não ser muito convidativo - diz aí se não parece título de filme do Steven Seagal - Alta Fidelidade fala sobre música e amor, com propriedade e segurança.
John Cusack está muito confortável no papel de Rob Gordon, dono de uma loja de discos, e ex-namorado de Laura, interpretada pela desconhecida Iben Hjejle. Depois de ser abandonado por ela, Rob faz o "top five" dos maiores foras que levou, e decide procurar as antigas namoradas para entender o que as fez terminar com ele.
Poster: homenagem à disco dos Beatles
Os elementos que deixam o filme incrível são: as cenas em que Cusack conversa com o telespectador, a quantidade de discos e a interação dos atores com eles, a mania de Rob de fazer listas "top five", e claro, Jack Black, que se encaixa muito bem no papel de "coadjuvante palhaço".
Mas o que realmente importa no fim, é acompanhar Rob em sua jornada para entender onde ele errou nos relacionamentos, qual seria a mulher certa, e a respeitar o compromisso com seu trabalho e a mulher que ama. É sim, um filme pra pensar. E sem ser piegas.
Agora, depois de todo esse papo cabeça, vale a pena procurar a trilha sonora, que está incrível.
Larissa Ludiana

domingo, 10 de abril de 2011

CINEMA 2011

Todo ano a Rede Globo anuncia seus filmes que passaram durante o ano.

Pra começar a conversa, eu nunca entendi porque a Globo adota o sistema de temporada: começando o ano em Abril e terminando em Março do ano seguinte.

Mas, se a gente abstrair isso, tem o outro problema que é o da rede não passar os filmes que ela mesma anuncia. E o pior, durante o ano, a Vênus Platinada passa uns filmes que só pode ser por contrato com as distribuidoras, porque não se admite que filmes desconhecidos, com atores e diretores desconhecidos sejam mais interessantes que os filmes anunciados pela emissora.
Alguns são até bons, mas a grande maioria é descartável.

Para isso, o Rede Cinefilia abre o desafio e vamos divulgar os filmes do CINEMA 2011.
E não só isso: vamos informar os filmes quando eles passarem.

Começou com HOMEM DE FERRO na última segunda-feira e continua amanhã com JOGO DE AMOR EM LAS VEGAS. Já foram dois... Faltam 27...


Segue a listagem:
HOMEM DE FERRO - Ok - 04/04
JOGO DE AMOR EM LAS VEGAS - Ok - 11/04
HANCOCK
CÓDIGO DE CONDUTA
MISSÃO BABILÔNIA
O DIA EM QUE A TERRA PAROU
TROVÃO TROPICAL
ZOHAN: UM AGENTE BOM DE CORTE
O GRANDE DAVE
HIGH SCHOOL MUSICAL 3: ÚLTIMO ANO
KUNG FU PANDA
A BELA E A FERA
RATATOUILLE
MADAGASCAR 2
SE EU FOSSE VOCÊ 2
A MULHER INVISÍVEL
OS NORMAIS 2 - A NOITE MAIS MALUCA DE TODAS
O CAÇADOR DE PIPAS
PIRATAS DO CARIBE 3: NO FIM DO MUNDO
VICKY CRISTINA BARCELONA
AS DUAS FACES DA LEI
FOI APENAS UM SONHO
AUSTRÁLIA
A LENDA DO TESOURO PERDIDO: O LIVRO DOS SEGREDOS
AS CRÔNICAS DE NÁRNIA: PRÍNCIPE CASPIAN
GUERRA AO TERROR
MARLEY E EU

É isso. Me ajudem se eu pular (ou esquecer) algum.

Abração e até a próxima.

Ricard Wolney

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Teste de Elenco


O primeiro filme brasileiro lançado exclusivamente pela internet. Precisa dizer mais? Ele merece ser assistido mesmo que seja só pelo pioneirismo. Apesar do youtube já ter alguns filmes lançados por lá, são todos estrangeiros. Além disso, Teste de Elenco não foi lançado no twitter, e sim no player exclusivo do site Anões em Chamas.
Mas as inovações não param por aí: o filme tem um mote simples: é um teste de elenco ah, vá, onde o diretor está entrevistando uma candidata. Durante TODO O FILME. A diferença é que são 9 atores interpretando o ditetor, encabeçado por Fábio Porchat, e 11 atrizes no papel da atriz, sendo que a Talita Werneck interpreta a maior parte.
Com relação ao elenco eu acharia muito mais legal se fossem só os dois acima citados, mas isso é porque eu sou fã deles. Esse monte de gente é que dá ao filme o sentido de teste mesmo. Inclusive tem muitos erros clichês, tipo o microfone aparecendo, mas tudo num lance metaliguístico, teoricamente de propósito.
Pra quem gosta do Anões em Chamas, e de comédia nonsense, pode assistir que é diversão certa.

Ah, tenta não prestar atenção na espinha gigante no rosto do Fábio Porchat. Muá-háhá.

Assista ao filme clicando aqui.
Larissa Ludiana

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Casamento à la Cinema

Quem é que não fica suspirando, (pelo menos as meninas) quando vê uma cena linda de casamento num filme? Alguns brasileiros não ficaram só no sonho. Os gaúchos Marcelo e Denise (que já é ruiva) resolveram fazer um casamento medieval, vestidos de Shrek e Fiona. O casamento rendeu problemas ao padre, mas isso é outra história. O importante foi que eles realizaram o casamento dos sonhos, e não foram os únicos.
Um casal de Porto Alegre, se conheceu num evento de Star Wars e, claro, casram no melhor estilo Jedi inspirados no casamento de Anakin e Padmé.
Agora, mais legal que casar no estilo de um filme, com certeza é casar, NO cinema, com direito a 'cartaz de estreia' no look de Sr. e Sra. Smith. Foi o que fez o casal Anderson e Helen.

Sério, agora quero casar no cinema também. Não sei se vai dar pra casar num estilo Harry Potter, mas já começo a pensar nas possibilidades. Quem sabe colocar os convidados naquela mesa gigante e balançante do carnaval, hein? hahaha.

Esse texto foi baseado numa matéria do Fantástico de 03/03/11. Para assistir à matéria completa clique aqui.
Larissa Ludiana

sábado, 2 de abril de 2011

Desencontro 2011 - Cinema, mídias sociais e novas mídias

Fonte da imagem: Site do Desencontro
Hoje o Desencontro - evento de mídias sociais destes 01 e 02 de abril - apresentou o painel de cinema e mídias sociais. Tive a honra de conhecer o Jurandir Filho, blogueiro do Cinema com Rapadura, e o Maurício Saldanha do Cabine Celular, participantes do painel. Tivemos ainda Alexandre Inagaki (Pensar Enlouquece) e Thiago Siqueira, também do Cinema com Rapadura.
A palestra foi simplesmente incrível e memorável, com músicas temas de filmes clássicos como Indiana Jones, Star Wars e Os Caça-Fantasmas, e discussões sobre os cases de publicidades criativas de filmes. Nesse caso foram citados principalmente filmes de terror: O último exorcismo, A Bruxa de Blair e Atividade Paranormal.
O painel acabou, deixando todo mundo querendo mais, e me lembrando quantos filmes ainda tenho que ver ou rever.