sábado, 19 de março de 2016

Cultura Cinematográfica - Perfil - Jim Carrey

Olá, estamos de volta.

Já falei sobre o melhor ator da atualidade (Edward Norton), lá nos idos de 2011 (veja aqui). Agora falarei do ator mais injustiçado de Hollywood (agora, ainda mais, depois do Oscar ganho por Leonardo DiCaprio) - Jim Carrey.

E tudo começou aqui

Ele estreou no cinema em 1981, no filme Rubberface, que recebeu a tradução posterior (e ridícula) de Um Debilóide Sem Máscara (obviamente devido ao sucesso do filme O Máskara), mas não fez nenhum papel relevante até 1994, quando fez Ace Ventura - Um Detetive Diferente.

E assim começou a má fama...

Esse foi o papel que o lançou ao estrelato. O detetive atrapalhado, especializado em animais, e que, no final das contas, acaba resolvendo o crime que acontece no filme, fez tanto sucesso que gerou uma continuação no ano seguinte. Tudo o que associamos a Jim Carrey já estava lá: caretas, piadas corporais e muito politicamente incorreto. E esse talvez seja um dos motivos da injustiça contra esse ator.

Seu maior sucesso

Mas também, o cara não se ajuda... Ele quis começar sua carreira com papéis de bobalhão e isso forma um preconceito ainda maior. Logo em seguida a Ace Ventura ele lança Débi & Lóide - Dois Idiotas em Apuros e seu maior sucesso em muito tempo: O Máskara. Com isso garantiu a fama de "careteiro". Os filmes são muito bobos e alcançam seu objetivo: o riso fácil. Eu os acho muito engraçados - mas isso é uma questão de gosto... hehehe...

Mais uma das coisas que acabaram com o Batman

Em seguida, encaixou uma sequência de filmes que lhe assegurou cachês milionários com Batman Eternamente (onde interpretou ninguém menos que o Charada) e o já citado Ace Ventura 2 - Um Maluco na África. Fez mais duas comédias O Mentiroso (bonzinho) e O Pentelho (um dos piores filmes que já assisti). E foi aí que a crítica lhe virou totalmente as costas.

O papel mais dramático de sua carreira - Cine Majestic

Depois disso, resolveu encarar alguns papéis sérios, talvez para mostrar que era um bom ator e que conseguiria interpretar personagens "não-careteiros". E vieram seus melhores filmes: O Show de Truman, O Mundo de Andy e Cine Majestic. Pelos dois primeiros ganhou o prêmio de melhor ator no Globo de Ouro. Mas já era tarde para a Academia. Nunca foi indicado.

Big Brother antes de Big Brother

No primeiro filme, interpreta um homem que tem a vida acompanhada por um programa de televisão, isso tudo sem saber de nada. Isso nos primórdios de Big Brother, quando nem havia o programa no Brasil, ainda. O segundo, para quem assistiu alguma coisa de Andy Kaufman, é especialíssimo e é seu melhor filme. É a historia real do comediante americano que fez de sua vida uma grande piada, e levava isso tão a sério que muitas vezes não era compreendido.

Um dos melhores filmes que já assisti - O Mundo de Andy

Depois disso voltou para o mundo da comédia que o consagrou e ainda conseguiu mais duas indicações ao Globo de Ouro, uma delas por O Grinch (maravilhoso) - o monstro que rouba o Natal (literalmente, ele rouba o Natal mesmo) dos Quem e se diverte com isso. Baseado no livro infantil de Doctor Seuss.

A Origem, meio pancada...

No meio de seus trabalhos de comédia registro ainda Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças (espetacular), onde divide a cena com Kate Winslet, escrito e dirigido pelo louco Charlie Kaufman, que já escrevera Quero Ser John Malkovich e Adaptação. E Número 23, sua primeira incursão no suspense, onde ele interpreta um cara obcecado pelo número 23, e que começa a perder a sanidade... Os dois filmes são fantásticos.

Filme noir com Jim Carrey? Isso é possível

É isso, vocês viram que fora a citação inicial dos filmes "careteiros" do Jim Carrey, só falei dos filmes bons dele e que mostram que, quando o cara quer, ele é muito bom ator.

Ricard Wolney

quinta-feira, 17 de março de 2016

Kung Fu Panda 3 - De Volta às Animações

Hoje eu falarei sobre uma animação que eu assisti recentemente. Talvez, algumas pessoas lembrem quando eu escrevi sobre Kung Fu Panda, em 12 de outubro de 2011 (com certeza não se lembram, e para quem quiser ler esse post, clique aqui). Eu devia ter falado sobre a continuidade sobre Kung Fu Panda 2, mas, quem for ver o novo filme Kung Fu Panda 3, com certeza já viu.

A Entrada Triunfal

Po continua sendo o Dragão Guerreiro protegendo o Vale da Paz junto com os Cinco Furiosos: Mestre Tigresa, Mestre Garça, Mestre Louva-a-deus, Mestre Víbora e Mestre Macaco, além de seu honorável Mestre Shifu. Mas, no entanto, Po recebe a mensagem de que agora ele está pronto para ser mestre, o que ele acha que não está pronto ainda. Po também descobre que ele não é o único panda na vila, então, ele conhece Li Shan (ele é o panda que aparece no final do segundo filme), que acaba se revelando seu pai. Po descobre que um velho amigo de Oogway, Kai, o Coletor, tem como objetivo recolher todos os chis dos grandes mestres e voltou para o mundo dos mortais para pegar o Chi de Po.

Eu procuro pelo meu filho

Esse é o símbolo de Chi




Obs.: Chi é a força que todos os seres vivos tem, como a Força em Star Wars (foi a minha primeira comparação). Então, Po tenta treinar seu Chi na vila secreta e suspensa dos pandas para derrotar Kai, o Coletor.







Em minha opinião, esse é o melhor e mais heroico filme da trilogia Kung Fu Panda. Eu recomendo muito para público de todas as idades assistirem e darem sua opinião no site. Vejam toda a ação, o drama, a comédia e a tensão que esse filme dá. Valerá a pena. Conheça o novo personagem Li Shang e como Ping (o ganso pai de Po) irá lidar com o verdadeiro pai de Po.

Kai? Nunca ouvi falar!

João Teodoro

terça-feira, 15 de março de 2016

House of Cards - Não é só uma mera coincidência.

Aqui pra nós, House of Cards já era uma baita de uma série, premiadíssima e sucesso de críticas. Mas olhe!! A quarta temporada, ansiosamente aguardada pelos fãs, tratou de superar todas as expectativas e é simplesmente sensacional.


Já tínhamos nos acostumado a ver o implacável Frank Underwood passando por cima de tudo e de todos para conseguir o que queria. Corrupto e manipulador, conseguiu chegar à Casa Branca e parecia não ter adversários à altura, até que nos últimos episódios da terceira temporada a poderosa Claire resolve virar o jogo e mudar completamente a perspectiva da trama.


Todo o tom da continuação da história é dado por ela, a Primeira Dama, que cansa de ser coadjuvante e vai em busca do seu papel de protagonista. E pode crer, ela aprendeu direitinho a ser uma Underwood. Consciente de seu potencial, maquiavélica e faminta pelo poder, Claire aproveita a oportunidade que surge quando Frank sai de cena por causa de um atentado e toma para si o controle das ações.


Aliás, o atentado sofrido pelo presidente, ainda por conta da história mal resolvida com Lucas Goodwin, é um ponto muito importante da trama, pois coloca em evidencia não só a ascensão de Claire e as fragilidades de Underwood, seus traumas e delírios, como nos apresenta outros excelentes personagens, importantes para tecer a rede psicológica da série.


E aí tem de tudo, o cão de guarda Doug, que volta à sua melhor forma, o enigmático Thomas, que vive um tórrido caso com Claire e o narcisista Will Conway, concorrente de Frank na corrida presidencial e que é tão ávido pelo poder quanto o nosso protagonista.

Quanto à temática, o seriado ainda trata dos temas comumente relacionados à política, como corrupção, sexo, manipulação, ética ou neste caso a ausência dela, e nos convida a entrar em um universo ainda mais verossímil que nos episódios anteriores, construindo um retrato fiel dos jogos políticos, cada vez menos ideológicos e cada vez mais contaminados.


Outro detalhe excelente fica por conta dos conceitos de Administração trabalhados no enredo. Impossível não ficar boquiaberto com a capacidade de Frank de lidar com crises e de tomar atitudes decisivas, baseado em análise de riscos e numa perfeita avaliação dos cenários e dos adversários. E mesmo quando ele mostra abatimento, a liderança é exercida magistralmente por Claire.

Cinematograficamente, cabe destacar os cenários muito bem montados, com elementos simétricos que passam uma clara mensagem de "equilíbrio de poder", os enquadramentos perfeitos das cenas e os diálogos densos, além da já conhecida "quebra da quarta parede".

Enfim, já deu para sentir o quanto a nova temporada de House of Cards agrada. É fantástica! Com certeza vale uma boa maratona e sem esquecer é claro, da pipoca!!


Por Thiago Sales


domingo, 13 de março de 2016

Cultura Cinematográfica - Mais Filmes Brasileiros no Oscar

Dando continuidade ao post da semana passada (veja aqui), hoje vou falar sobre filmes brasileiros que foram indicados a outras categorias no Oscar.

No post passado falamos sobre os filmes brasileiros indicados, unicamente a Melhor Filme Estrangeiro, o maior prêmio para filmes de língua não-inglesa. Dessa vez, falarei sobre as outras categorias, o que pode incluir filmes realizados por brasileiros, mas não realizados no Brasil, ou categorias onde brasileiros concorreram ao prêmio.

Ary Barroso 

O primeiro brasileiro a concorrer na maior premiação do cinema mundial foi Ary Barroso. Ele mesmo, o autor de Aquarela do Brasil, concorreu, em 1944 pela canção original "Rio de Janeiro" no filme BRAZIL. Não foi dessa vez que ganhamos um prêmio. Como disse uma grande atriz brasileira: "não posso opinar sobre esse filme, não assisti"...

William Hurt - Ganhador do Oscar

Em 1986, um filme brasileiro-estadunidense concorreu a quatro Oscars. Era O BEIJO DA MULHER ARANHA e o diretor era o argentino, naturalizado brasileiro, Hector Babenco. Não podemos considerar este um filme puramente brasileiro, pois foi uma produção hollywoodana, mas tinha um diretor brasileiro, com um grande elenco brasileiro, por isso ele está na nossa lista. O filme concorreu a Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (William Hurt - que ganhou o prêmio) e Melhor Roteiro Adaptado.
É um filme excelente, falando sobre a realidade da época na América Latina, a repressão política e seus presos políticos. A história se desenrola dentro do presídio, onde Luís Molina (William Hurt), um homossexual afeminado preso por corrupção de menor, desenvolve uma espécie de relacionamento com Valentín Arregui (Raul Julia) através de um filme de suspense romântico alemão, que também é uma peça de propaganda nazista.

Depois disso, só em 1999 teríamos um concorrente, na verdade UMA concorrente, aliás UMA SENHORA CONCORRENTE... Fernanda Montenegro.

Fernanda Montenegro e Vinicius de Oliveira

Precisa, mesmo, apresentar? Ok... Fernanda Montenegro é, simplesmente, a maior atriz brasileira de todos os tempos. E tenho o orgulho de ter um filme interpretado por ela concorrendo a melhor filme estrangeiro e de vê-la concorrendo a Melhor Atriz por CENTRAL DO BRASIL. Ela foi a vencedora do Urso de Ouro de Melhor Atriz em Berlim e além do Oscar ainda foi indicada ao Globo de Ouro da categoria.
Sobre o filme já falei no post anterior. Quanto a ela, acho que peguei um abuso tão grande da Gwyneth Paltrow, por ela ter ganho o prêmio da Academia. O filme é fraquinho, a interpretação dela idem. Se era pra perder para alguém de Hollywood que fosse para a Cate Blachet que ganhou o Globo de Ouro por Elizabeth (esse sim, um filmaço).

Douglas Silva - Dadinho é o c...

Em 2004, veio o fenômeno CIDADE DE DEUS. Um pequeno parêntese para explicar como funciona a escolha de filme estrangeiro.
Para um filme estar entre os indicados a melhor filme estrangeiro ele tem que ser enviado, oficialmente por seu país. Para todas as outras categorias, o filme tem que ter sido exibido em território americano no ano anterior ao da exibição (como em todas as outras categorias), mas, para Filme Estrangeiro, pode ser exibido até em janeiro do ano corrente. Foi o caso de Cidade de Deus.
Os votantes para esta categoria precisa ter assistido todos filmes e, a partir daí, fazer a escolha. Normalmente, quem tem mais tempo para esse tipo de escolha são pessoas de mais idade que, não gostaram do filme. Ele não foi indicado a Melhor Filme Estrangeiro.
Mas aí foi que veio a maior surpresa do cinema nacional de todos os tempos. O filme foi indicado nas categorias principais. Melhor Diretor, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Fotografia e Melhor Edição. Só não foi escolhido para melhor filme, porque o lobby para um filme fuleragem sobre um cavalo de corrida (Seabiscuit - Alma de Herói) ganhou esta indicação dele. Aliás, a edição e a fotografia de Cidade de Deus podem ser exibidas em qualquer aula de cinema como uma das melhores de todos os tempos.
Este foi um filme que marcou uma geração inteira e que foi influência em muitas mídias, desde a televisão até quadrinhos, muito foi feito tendo como inspiração Cidade de Deus.
Tudo bem que ele não ganharia, afinal era o ano de fechamento do Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei, mas que seria um gostinho especial para o cinema nacional estar concorrendo na principal categoria isto seria.

É isso! (Por enquanto - esta é a parte I)

Ricard Wolney

sábado, 5 de março de 2016

Cultura Cinematográfica - Filmes Brasileiros Indicados ao Oscar

Terminou o Oscar...

E deu Spotlight - Segredos Revelados... Surpresa geral. Afinal a crítica já tinha decretado a vitória de O Regresso, com uma pequena dissidência apontando para Mad Max. Mas o filme de Tom McCarthy levou o prêmio apesar de levar apenas mais um prêmio, o de Melhor Roteiro Original.

Mas o texto de hoje não é para falar do Oscar. Pelo menos não do Oscar 2016.

Vamos fazer uma retrospectiva das indicações brasileiras ao prêmio máximo do cinema.

No começo do blog, fiz um post (veja aqui) com os filmes brasileiros premiados nos principais festivais do mundo: Urso de Ouro de Berlim, Palma de Ouro de Cannes e o Leão de Ouro de Veneza. Foram apenas três filmes: O Pagador de Promessas, Central do Brasil e Tropa de Elite. Indicados, foram mais. E escrevi sobre eles aqui.

Zé do Burro

O primeiro filme brasileiro a ser indicado ao Oscar foi justamente o primeiro brasileiro premiado: O Pagador de Promessas. O filme de Anselmo Duarte, baseado na peça homônima de Dias Gomes, é um primor do cinema. Trata-se de um pequeno proprietário de terra do interior da Bahia, Zé do Burro, que tenta pagar uma promessa de levar uma cruz de sua cidade para uma igreja em Salvador. O filme centra a história nas negações por parte da igreja e nas tentativas de apropriação da imagem do pobre pagador de promessas pelos jornais, por outros religiosos. O filme é contagiante e você fica preso na história torcendo sempre pelo personagem de Leonardo Villar.

Após O Pagador de Promessas, só viemos a ter outro indicado em 1996 com O Qu4tilho. Foi o segundo ano do renascimento do cinema brasileiro e trouxe o que pode ser considerado como uma era de ouro no cinema, pois tivemos três indicados em quatro anos. Foi a época que eu comecei a acompanhar cinema. Era ótimo termos bons filmes brasileiros no cinema.

E o quatrilho está formado

O Qu4tilho, de Fábio Barreto, fala de uma história real, que aconteceu na época da imigração italiana, entre dois casais de amigos que foram morar juntos em uma colônia, especificamente na mesma casa. Já dá para imaginar que iria acontecer alguma coisa. E acontece. A esposa de um marido foge com o marido da outra, dando início ao Qu4tilho do título, uma referência a uma dança italiana onde os pares são trocados. Contando com uma fotografia impressionante para um filme brasileiro dos anos 90, quatro atores maravilhosos (Glória Pires [não posso opinar], Patrícia Pillar, Alexandre Paternost e Bruno Campos) e uma história simples, mas muito bem contada, o filme é excelente. Uma pena ter perdido para um filme holandês, que é até bom (Antonia, o nome do filme), mas O Qu4tilho era melhor e se tinha um filme para tirar o prêmio seria O Homem das Estrelas da Itália.

O Que é Isso, Gabeira?

O próximo filme também é de uma história real: O Que é Isso Companheiro? de 1998, do irmão de Fábio, Bruno Barreto.
O filme conta a história do sequestro do embaixador americano pelo grupo formado pelo hoje jornalista e político Fernando Gabeira. Outro filme excelente, com uma veia mais policial, com uma parte investigativa e outra mais de ação que faz com que o filme tenha um ritmo perfeito para a história que conta. É uma página da nossa história que, cada vez mais, deve ser encarada de frente, a Ditadura Militar. Perdeu para Caráter, outro filme holandês bom. Dessa vez, considero até que haveria um empate

Fernanda Montenegro e Vinicius de Oliveira

O último filme brasileiro indicado ao Oscar foi Central do Brasil, de Walter Salles, em 1999.
Com certeza, o melhor dos quatro. Uma obra-prima do cinema nacional. Alguns o consideram o melhor filme brasileiro já feito. Eu o coloco em um honroso top 3.
O filme conta a história de Dora, maravilhosamente interpretada por Fernanda Montenegro, uma trambiqueira que trabalha na Central do Brasil, a maior estação de trem do Rio de Janeiro, como escritora de cartas. Ela se aproveita das pessoas que não sabem ler para aplicar o golpe. Até que um dia sua vida muda com a chega de um menino, Josué, a revelação Vinicius de Oliveira, que teve sua mãe atropelada na saída da estação e que acabara de escrever uma carta por Dora.
Sem contar muito, o filme vira um road-movie sensacional que mostra as belezas do sertão nordestino com uma fotografia estonteante e com um roteiro que te leva a ficar preso na cadeira e esperar por todos os instantes do filme. Perdeu para o horroroso A Vida é Bela (podem começar a me esculhambar). Não sei se gosto menos do filme italiano por causa disso, ou se o filme é ruim mesmo. E a mestra Fernanda Montenegro perdeu o Oscar de melhor atriz para a insossa Gwynet Paltrow (a Pepper Pots de Homem de Ferro) de Shakespeare Apaixonado.

É isso! A Cultura Cinematográfica está de volta...

Voltei com tudo e, aguardem, por que vem muito mais por aí...