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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Cultura Cinematográfica - Perfil - Edward Norton

Volto depois de umas férias auto-impostas... hehehe... Minha sócia me disse que não adianta eu fazer greve por aqui, já que eu não recebo salário. Aliás - ela disse - ela me dá um aumento de 100%. Estou até agora fazendo todas as diferenciais e integrais para saber quanto é cem por cento de zero...

Enfim... Lá vai um post novo... Vou fazer o primeiro Perfil de alguém aqui no blog. Edward Norton.

Edward Norton é O Maior Ator da Atualidade. (Falo sem meias-palavras. Eu não acho... Ele é e ponto)

O cara além de ser multifacetado ainda tem vários méritos como produtor e até diretor. Falarei apenas dos seus três melhores filmes (desta vez, na minha opinião): AS DUAS FACES DE UM CRIME (Primal Fear), A OUTRA HISTÓRIA AMERICANA (American History X) e CLUBE DA LUTA (Fight Club).

Olhem a cara de santo do rapaz. Vocês não imaginam o que vem depois.

Para As Duas Faces de um Crime, Edward bateu mais de 2 mil atores e levou o papel  do jovem acusado de matar um padre neste drama de tribunal com Richard Gere no papel do advogado que vai defendê-lo. Já na sua estréia é indicado ao Oscar. O cara está surpreendente como um portador de dupla personalidade e seu rosto muda cada vez que muda a personalidade. Incrível. Mas o post é sobre o Edward Norton, depois faço um sobre este filme.

Ele é o mal encarnado.

Em A Outra  História Americana, Edward mudou totalmente de fisionomia (porte físico de atleta mesmo) para fazer o papel do neo-nazista (não sei se mantém ou não o hífen - ajudem aí, vá lá...) Derek. Faz uma cena onde vejo mais perfeitamente o mal personificado (podem me crucificar, mas ainda não assisti alguns filmes clássicos de suspense). Só para não estragar a surpresa de quem não viu o filme só digo que prestem atenção à cena onde ele é preso.
Quando o diretor não se decidiu pelo corte final do filme, Ed foi lá e fez a edição da história de dois irmãos e o ódio neo-nazista que os une. Como resultado, foi novamente indicado ao Oscar.

Com insônia, nada é real... Tudo é uma cópia de uma cópia de uma cópia...

Clube da Luta é provavelmente o filme mais importante da década de 90. É um verdadeiro manifesto anti-capitalista e contra a letargia que dominou a geração do fim-do-século. Ele aprendeu a fazer sabonetes, ficou bêbado para rodar uma cena com Brad Pitt e interpretou um personagem sem nome (O Narrador). Quem quiser saber mais sobre o filme clique aqui: O Melhor Filme de Todos os Tempos.

O cara é tão bom que não conheço nenhum filme ruim dele. Estou nesse momento pesquisando na Wikipédia, pra ver se acho algo ruim, mas todos são, no mínimo, muito bons. Faço aqui algumas menções honrosas para quem não conhece alguns filmes menores deste brilhante ator americano:

  • O Povo Contra Larry Flynt (dirigido por Milos Forman)
  • Todos Dizem Eu Te amo (já no segundo filme o cara é escalado pelo Woody Allen para trabalhar com ele)
  • Tenha Fé (onde ele estréia na direção e trabalha com Ben Stiler)
  • Morra, Smoochy, Morra (uma comédia de humor negro que satiriza o Barney [dos programas infantis] onde ele trabalha com o Robin Williams)
  • O Ilusionista (Este acho que todos vocês já deve ter assistido, mas coloco mesmo assim, porque é muito bom)

É isso...

 Ricard Wolney

terça-feira, 23 de agosto de 2011

A Rede Social

*Postagem original em 27/02/2011.


Os primeiros minutos de filme me deixaram meio confusa. Fiquei animada com a música do White Stripes – toda a trilha sonora também é muito boa, como prova a indicação na categoria – mas a fotografia escura e amarelada me incomodou. Assim como a fala rápida e desconexa de Jesse Eisenberg – numa bela atuação que lhe valeu indicação na categoria de melhor ator – no papel do polêmico Mark Zuckerberg, criador do Facebook. O ponto positivo foram os créditos iniciais. Simples, mas interessante.

David Fincher – que concorreu a melhor diretor no Oscar – não provoca o mesmo furor e reflexão que causou em seu brilhante “Clube da Luta”. Me incomoda que o filme não se atenha aos fatos e crie novos e ficcionais conflitos. Apesar da falta de veracidade, o roteiro é bem provido de conflitos sustentados no correr da história. Como o site que o Mark do filme cria para zoar as garotas da faculdade depois que sua namorada termina com ele. E que dá o pontapé inicial a todos os conflitos seguintes.

No contexto geral é um bom filme. Mas me deixou perdida de vez em quando, pois a ação muda continuamente entre toda a jornada do facebook e os dois processos movidos contra Zuckerberg, por Eduardo Saverin e os irmãos Wilklevoss. Essa parte é verídica.

A rede social concorreu a melhor roteiro adaptado, fotografia, montagem, trilha sonora e mixagem de som, sendo oito categorias no total, empatando com “A Origem”. Passando longe do favorito “O discurso do Rei”, que teve doze indicações, eu imaginava que não levaria o prêmio principal, porque ele falha no que penso ser o intuito de Fincher: nos dar um choque de realidade quanto ao mundo novo da tecnologia que traz amizades instantâneas e fugazes. Mas há algo com que não contamos: o poder e fama que o facebook tem nos EUA. E isso poderia ter sido algo determinante na premiação.

Larissa Ludiana

quinta-feira, 3 de março de 2011

O (meu) melhor filme de todos os tempos

Não posso começar por outro filme que não: "CLUBE DA LUTA".
Se fosse só para citar os aspectos técnicos do filme, ficaria muito chato e o pessoal me acharia mais um "nerd" cinéfilo e isso é tudo o que eu não quero. (Apesar de direção, roteiro, edição e atuações serem perfeitos)
A genialidade de Clube da Luta está na sua ousadia. Ousadia de ter um roteiro imprevisível (com um final idem), de mexer ainda mais na ferida da sociedade moderna, de ir fundo na mente humana e utilizar elementos nunca antes vistos, de ser violento (apesar de justificável)... Isso é CLUBE DA LUTA
Ele é sim um filme perigoso. Mas somente para quem não está disposto a pensar, a penetrar e explorar a surra de idéias que o filme proporciona. TODAS as lutas são metáforas. Não estão ali para compor só cenas extremamente violentas. Elas existem para mostrar o desespero em que se encontra quem descobre que sua vida é um grande NADA. Sem dúvida, um filme mais do que brilhante. O melhor filme que eu já assisti.

O filme se pauta por um anti-capitalismo e um sentimento de anti-violência. Se analisarmos esse filme de maneira superficial, acharemos que a violência é uma boa maneira de resolver os problemas. Mas, se formos a fundo, descobrimos que o filme é, na verdade, pacifista (isto mesmo, pacifista).
JACK (Edward Norton - brilhante!) não agüenta mais sua vidinha fútil, sem significado. TYLER (Brad Pitt - insano!), um maluco anti-capitalista, fica amigo dele. Juntos fundam o tal Clube Da Luta, um local onde homens brigam entre si para extravasar toda a fúria de suas vidas rotineiras. A coisa começa a sair do controle e... Não posso contar mais senão estraga para quem não viu!!!
As mensagens anti-consumismo são mais que claras ("Você NÃO é o seu carro...") e também são outro ponto forte do filme.
Na próxima semana: O melhor filme brasileiro (na minha opinião, claro). Abraço.
Ricard Wolney