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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A Saga dos Créditos não Vistos

Quando fui ao cinema ver Capitão América, me deparei com uma cena já comum nos cinemas, senão brasileiros, ao menos nordestinos. Ao menos 90% da plateia sai da sala durante a última cena do filme (ênfase no durante). O que esse pessoal não sabe é que existe a grande possibilidade de estarem perdendo algumas cenas, curtas sim, mas explicativas, conclusivas ou que puxem uma possível continuação. Esse é o mais importante motivo, mas não o único. Os editores de arte costumam trabalhar duro em cada detalhe do filme - inclusive nos créditos. Fazendo créditos animados, que também contam - a seu modo - um pouco da história do filme. Ou até mesmo cenas engraçadas, deletadas, clipes e erros de gravação. Aquele monte de coisas divertidas que você só vai poder ver novamente no DVD (aquele original, ok?).
Sherlock Holmes por exemplo, créditos lindos de se ver.
Além disso existe o motivo principal dos créditos existirem, que é, obviamente, dar crédito a quem trabalhou no filme. Depois você vai ficar batendo a cabeça na parede tentando lembrar o nome da bendita atriz daquele filme pra contar pros seus amigos, e não vai saber. Ou pode se surpreender com pessoas que você nem suspeitava que estavam ali.
Sofia Coppola e Keira Knightley em Star Wars e você não sabia
Ainda por cima você vai evitar aquele tumulto básico e sair na maior tranquilidade.
E agora, a cartada final: você pagou pelo filme todo, pela exibição completa do filme - por que sempre tem um engraçadinho (eu) que quer ficar até o fim - e vai jogar dinheiro fora assistindo só uma parte?
Então é isso, lanço agora o desafio: fique na sala de cinema até o fim dos créditos. Vocês ganharão... Apenas o prazer de se sentirem mais cinéfilos. Ah, não esqueçam de fazer aquela cara de quem conhece todo mundo que está sendo citado.
Larissa Ludiana

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Vida de Cinéfila/Acadêmica

Ele parece meio maluco? Não é por acaso.
Não existe tal coisa. Como estudante de jornalismo e blogueira de cinema, só tenho tempo de estudar, assistir filmes e comentá-los aqui. E final de semestre é uma loucura tão grande, que o blog ficou meio abandonado. Aí eu fico louca, querendo arranjar tempo de escrever. E decidi fazer esse pequeno desabafo com vocês.
Mas eu também descobri a solução. Uni o útil ao agradável e meus trabalhos da faculdade foram todos sobre cinema. Sério. Em breve publicarei meus artigos cinéfilos, e espero inspirar outros amantes do cinema.
Foi legal por que finalmente assisti Cidadão Kane, que há tempos precisava ver, e revi o ótimo Zodíaco.
Recomendo os dois, que são maravilhosos mas escrevi tanto sobre eles que esgotei minhas capacidades analíticas.

Para quem é ou quer ser jornalista, vale muito a pena ver, e depois pensar se é isso mesmo que vocês querem.

Zodíaco e seu time de estrelas
Aviso pra os que não aguentam cenas fortes: não vejam Zodíaco se não suportam ver alguém ser esfaqueado.
Este filme conta a história de um serial killer norte-americano que nunca foi capturado pela polícia. História real. Direção de David Fincher.
Welles, quero namorar com você em 1937.
Cidadão Kane, obra do onipresente Orson Welles, que dirigiu, atuou e produziu, conta a história de um rico dono de jornal meio solitário. Tenho que dar o braço a torcer: é mesmo o melhor filme de todos os tempos. E uma das surpresas é que Welles tinha só 25 anos quando fez o filme. Qualquer semelhança com os donos das grandes empresas de comunicação não é mera coincidência.

Prometo voltar em breve com textos de verdade e novidades cinematográficas de Fortaleza.
Larissa Ludiana