Mostrando postagens com marcador Cannes. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Cannes. Mostrar todas as postagens

sábado, 5 de março de 2016

Cultura Cinematográfica - Filmes Brasileiros Indicados ao Oscar

Terminou o Oscar...

E deu Spotlight - Segredos Revelados... Surpresa geral. Afinal a crítica já tinha decretado a vitória de O Regresso, com uma pequena dissidência apontando para Mad Max. Mas o filme de Tom McCarthy levou o prêmio apesar de levar apenas mais um prêmio, o de Melhor Roteiro Original.

Mas o texto de hoje não é para falar do Oscar. Pelo menos não do Oscar 2016.

Vamos fazer uma retrospectiva das indicações brasileiras ao prêmio máximo do cinema.

No começo do blog, fiz um post (veja aqui) com os filmes brasileiros premiados nos principais festivais do mundo: Urso de Ouro de Berlim, Palma de Ouro de Cannes e o Leão de Ouro de Veneza. Foram apenas três filmes: O Pagador de Promessas, Central do Brasil e Tropa de Elite. Indicados, foram mais. E escrevi sobre eles aqui.

Zé do Burro

O primeiro filme brasileiro a ser indicado ao Oscar foi justamente o primeiro brasileiro premiado: O Pagador de Promessas. O filme de Anselmo Duarte, baseado na peça homônima de Dias Gomes, é um primor do cinema. Trata-se de um pequeno proprietário de terra do interior da Bahia, Zé do Burro, que tenta pagar uma promessa de levar uma cruz de sua cidade para uma igreja em Salvador. O filme centra a história nas negações por parte da igreja e nas tentativas de apropriação da imagem do pobre pagador de promessas pelos jornais, por outros religiosos. O filme é contagiante e você fica preso na história torcendo sempre pelo personagem de Leonardo Villar.

Após O Pagador de Promessas, só viemos a ter outro indicado em 1996 com O Qu4tilho. Foi o segundo ano do renascimento do cinema brasileiro e trouxe o que pode ser considerado como uma era de ouro no cinema, pois tivemos três indicados em quatro anos. Foi a época que eu comecei a acompanhar cinema. Era ótimo termos bons filmes brasileiros no cinema.

E o quatrilho está formado

O Qu4tilho, de Fábio Barreto, fala de uma história real, que aconteceu na época da imigração italiana, entre dois casais de amigos que foram morar juntos em uma colônia, especificamente na mesma casa. Já dá para imaginar que iria acontecer alguma coisa. E acontece. A esposa de um marido foge com o marido da outra, dando início ao Qu4tilho do título, uma referência a uma dança italiana onde os pares são trocados. Contando com uma fotografia impressionante para um filme brasileiro dos anos 90, quatro atores maravilhosos (Glória Pires [não posso opinar], Patrícia Pillar, Alexandre Paternost e Bruno Campos) e uma história simples, mas muito bem contada, o filme é excelente. Uma pena ter perdido para um filme holandês, que é até bom (Antonia, o nome do filme), mas O Qu4tilho era melhor e se tinha um filme para tirar o prêmio seria O Homem das Estrelas da Itália.

O Que é Isso, Gabeira?

O próximo filme também é de uma história real: O Que é Isso Companheiro? de 1998, do irmão de Fábio, Bruno Barreto.
O filme conta a história do sequestro do embaixador americano pelo grupo formado pelo hoje jornalista e político Fernando Gabeira. Outro filme excelente, com uma veia mais policial, com uma parte investigativa e outra mais de ação que faz com que o filme tenha um ritmo perfeito para a história que conta. É uma página da nossa história que, cada vez mais, deve ser encarada de frente, a Ditadura Militar. Perdeu para Caráter, outro filme holandês bom. Dessa vez, considero até que haveria um empate

Fernanda Montenegro e Vinicius de Oliveira

O último filme brasileiro indicado ao Oscar foi Central do Brasil, de Walter Salles, em 1999.
Com certeza, o melhor dos quatro. Uma obra-prima do cinema nacional. Alguns o consideram o melhor filme brasileiro já feito. Eu o coloco em um honroso top 3.
O filme conta a história de Dora, maravilhosamente interpretada por Fernanda Montenegro, uma trambiqueira que trabalha na Central do Brasil, a maior estação de trem do Rio de Janeiro, como escritora de cartas. Ela se aproveita das pessoas que não sabem ler para aplicar o golpe. Até que um dia sua vida muda com a chega de um menino, Josué, a revelação Vinicius de Oliveira, que teve sua mãe atropelada na saída da estação e que acabara de escrever uma carta por Dora.
Sem contar muito, o filme vira um road-movie sensacional que mostra as belezas do sertão nordestino com uma fotografia estonteante e com um roteiro que te leva a ficar preso na cadeira e esperar por todos os instantes do filme. Perdeu para o horroroso A Vida é Bela (podem começar a me esculhambar). Não sei se gosto menos do filme italiano por causa disso, ou se o filme é ruim mesmo. E a mestra Fernanda Montenegro perdeu o Oscar de melhor atriz para a insossa Gwynet Paltrow (a Pepper Pots de Homem de Ferro) de Shakespeare Apaixonado.

É isso! A Cultura Cinematográfica está de volta...

Voltei com tudo e, aguardem, por que vem muito mais por aí...

domingo, 6 de novembro de 2011

A Pele Que Habito

Tenho que admitir: Estou em débito com Pedro Almodóvar.

O último filme que vi dele foi Fale com Ela. Excelente. Mas tive alguns contratempos que me fizeram não assistir seus últimos três filmes: Má Educação, Volver e Abraços Partidos.

Vocês não têm idéia


Como não assisti estes filmes, não posso dizer se voltei em grande estilo, mas posso, SIM, dizer que voltei em grande estilo. Este A PELE QUE HABITO é um exercício de suspense como há muito não se vê no cinema atual. Como todo filme do Almodóvar, é muito bem construído. Baseado no livro "Tarántula" de Thierry Jonquet, o filme conta a história do Dr. Robert Ledgard (Antonio Banderas - que bom voltar a ouvi-lo falando em espanhol), renomado cirurgião plástico, que, desde que sua esposa sofreu queimaduras em todo o corpo em um acidente de carro, se interessa (na verdade, fica obcecado) pela criação de uma pele que poderia ter salvo a vida dela. Doze anos depois ele consegue criar esta pele, sensível a carícias, mas ainda uma armadura contra qualquer tipo de agressão.

Ele parece o cientista maluco do Pica-Pau

Ele vai utilizar esta nova pele em uma cobaia humana... -- Agora, tenho que fazer uma pausa dramática, porque tenho que pensar em como continuar sem contar a história... -- Enfim, ele vai testar esta pele em uma cobaia humana contra a vontade dela... (Acho que é a melhor maneira de contar sem estragar o final.) É uma história kafkiana, pois a personagem principal entra em um rumo o qual não poderá voltar. Vera (Elena Anaya) troca toda a sua pele, mas não a sua identidade (a identidade e sua invulnerabilidade é outro dos temas do filme). Depois de muitos acontecimentos, ela decide que deve aprender a viver dentro da pele que habita.

Isto é antes


O filme tem todos as principais características de Almodóvar: sexo, violência, conflitos familiares muito tensos (aliás, o filme É muito tenso...). Podemos notar o tempo todo que é um Almodóvar puro. Mas notamos também que é algo diferente.Apesar de parecer um pouco com os filmes antigos de Hitchcock, o filme segue um rumo todo próprio de suspense. Na verdade, não conseguimos nem mesmo identificar a que gênero este filme pertence. É muito difícil precisar.

Isto é depois... Ficou linda!

Esqueçam todas as sinopses que vocês por acaso leram sobre este filme. Assistam, pois é fenomenal!

Ricard Wolney


terça-feira, 24 de maio de 2011

Festival de Cannes 2011

Terminou neste domingo (22) a 64ª edição do Festival de Cannes. Com um desfile de beldades e talentos, a premiação, apesar de pequena - são apenas sete categorias - é uma das mais importantes da Europa.

E vamos aos vencedores:
Palma de Ouro: "A árvore da vida", de Terrence Malick (EUA)
Atriz: Kirsten Dunst, por "Melancholia" (Dinamarca/Suécia/França/Alemanha)
Ator: Jean Dujardin, por "The artist" (França)
Diretor: Nicolas Winding Refn, por "Drive" (EUA)
Roteiro: "Footnote", de Joseph Cedar (Israel)
Grande prêmio: empate entre "O garoto de bicicleta" (Bélgica/França), de Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne, e "Once upon a time in anatolia" (Turquia), de Nuri Bilge Ceylan
Curta-metragem: "Cross country" (Inglaterra), de Marina Vroda
Prêmio Câmera de Ouro (para diretor estreante): "Las acacias" (Argentina/Espanha), de Pablo Giorgelli
Prêmio de Júri: "Polisse", de Maiwenn Le Besc (França)

No site oficial, há algumas fotos do "making of" , montagem e bastidores do evento, além de todas as informações e históricodo festival. Vale a pena conferir.
Outros momentos marcantes do evento:

Até em Cannes, Lady GaGa?
Bernardo Bertolluci recebeu a "Palma das Palmas", prêmio honorário
Antonio Banderas roubou a cena e a atenção dos fotógrafos
Bagunçou geral
A atriz Aline Moraes prestigiou a premiere de "La Conquête"
O ator Ryan Gosling beijou o diretor do filme Drive
Larissa Ludiana

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Festival de Cannes

Começou na última quarta-11 o festival mais bonito do planeta. Cannes pode não ser o festival mais importante (apesar de para alguns ele realmente ser), mas é o mais sedutor e com mais "glamour".

Poster do 64. Festival de Cannes

O Oscar, com certeza é o que tem a maior visibilidade e o mais importante, pois tem a maior transmissão, é um evento de um dia só, enquanto Cannes, Berlim e Veneza são eventos de vários dias. Cannes vai até 22 de Maio, próximo domingo, quando saberemos o ganhador.

O Festival de Cannes tem uma série de especificidades. Pra começar, são várias seleções. Além da Seleção Oficial (que é a que dá a Palma de Ouro), tem a seleção Un Certain Regard, a seleção Cinéfondation, cada uma com uma variedade de países e estilos, muito interessante. Nos últimos sete anos os ganhadores da Palma de Ouro vieram de sete países diferentes (na ordem, Tailândia, Áustria, França, Romênia, Irlanda, Bélgica e EUA). Isto mostra a força da diversidade no festival.

Na Seleção Oficial, este ano contamos com diretores importantes como Terence Malick (diretor americano que só fez cinco filmes na carreira, mas cada um melhor que o outro - Além da Linha Vermelha foi o único que vi e é excepcional), Nanni Moretti (diretor italiano que tem como principal característica fazer filmes políticos), Lars Von Trier (diretor dinamarquês que fundou o Dogma 95 - que faria uma revolução no cinema, mas que só fez um filme com estes preceitos - Os Idiotas. Fez outros filmes excelentes como Dançando no Escuro e Dogville), os irmãos Luc e Jean Pierre Dardenne (cineastas belgas duas vezes ganhadores de Cannes) e Pedro Almodóvar (preciso apresentar?).

O Júri é outro caso à parte. Todo ano é escolhido (infelizmente não sei por quem é escolhido) um presidente e o deste ano é Robert de Niro, tendo ainda como colegas do Júri, Jude Law e Uma Thurman. Todo ano é assim, com figuras muito importantes do cenário cinematográfico mundial.

Júri Oficial

Os dois grandes favoritos são Terence Malick com A Árvore da Vida e Pedro Almodóvar com A Pele Que Habito. O primeiro, ambientado nos anos 50, fala da história de uma família com seus três filhos, marcada pela perda do mais novo. O segundo é a primeira experiência de Almodóvar com o terror psicológico, onde ele volta a trabalhar com Antonio Banderas, com quem tinha feito quatro filmes seguidos entre 1986 e 1990, depois de vinte e um anos.

Fora de competição temos Woody Allen lançando Meia Noite em Paris, com Owen Wilson e Carla Bruni), Jodie Foster com o polêmico O Castor com Mel Gibson e Rob Marshall lançando Piratas do Caribe 4.

 Woody Allen, Owen Wilson e Rachel MacAdams (11/05)


 Johnny Depp e Penelope Cruz  (14/05)

 Johnny Depp em Cannes (14/05)


Na mostra Un Certain Regard temos um filme brasileiro, Trabalhar Cansa de Marco Dutra e Juliana Rojas. Não dá pra falar muito já que ele não estreou nos cinemas daqui.


É isso! Não podemos esperar muito (enquanto brasileiros) de um festival onde não temos nenhuma tradição (ou quase nenhuma, já que ganhamos a Palma de Ouro com O Pagador de Promessas em 1962, e ganhamos mais dois prêmios de atuação com Fernanda Torres e Sandra Corveloni e mais um de direção com Gláuber Rocha). Mas enquanto cinéfilos é esperar pra ver os ganhadores e correr pra ver nos cinemas os melhores filmes (que provavelmente só sairão no circuito de arte).

Ricard Wolney

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Bin Laden está morto (FAHRENHEIT 11/09)

Mas quem foi mesmo este homem? Vamos a um pouco de história...


Os Estados Unidos se envolveram em uma guerra que ficou conhecida como seu maior desastre militar de todos os tempos... Vocês cinéfilos já sabem: a Guerra do Vietnã, cenário de inúmeros filmes importantes das últimas décadas.
A URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas - ou simplesmente União Soviética) também teve o seu Vietnã... Foi o Afeganistão.

Na década de oitenta a URSS invadiu o Afeganistão para apoiar o governo marxista que assumira o poder. E se deu mal. Muito devido à ajuda americana a alguns grupos nômades (os mujahedin) comandados por um nobre saudita - adivinhem quem... isso mesmo... Osama Bin Laden.

Quem armou este personagem crucial das últimas décadas foi o governo americano. Quem estava no poder era o Partido Republicano (Ronald Reagan), o mesmo de George W. Bush, e o seu Secretário de Defesa era o futuro vice-presidente Dick Cheney (político que foi CEO da Halliburton - gigante americana do petróleo).

Não vou entrar aqui na teoria da conspiração, até porque esta é a função do filme que vou indicar: FAHRENHEIT 11/09 (Em inglês é mais legal porque a designação da data é 9/11 - número de emergência da polícia americana).

O filme do controverso diretor Michael Moore mostra o relacionamento obscuro entre a família Bush e outras eminentes famílias sauditas, entre elas a Bin Laden. Isso mesmo! Ligação direta entre George W. Bush e Osama Bin Laden. A partir daí o filme dá pistas sobre as verdadeiras razões que levaram o governo Bush a invadir o Afeganistão. A proteção dos interesses das indústrias petrolíferas norte-americanas.

Assistam este filme ganhador da Palma de Ouro de Cannes (o prêmio principal, não um técnico de documentário) que começa com o ataque às Torres Gêmeas e vai fazendo todas as conexões que a mídia tradicional não tem a coragem de fazer. É interessante notar que ele não concorreu ao Oscar. É uma pena, mas a Academia é muito conservadora e retrógrada mesmo.

Michael Moore é muito conhecido nos EUA devido a vários programas e filmes bem controvertidos. Quem quiser assistir outros filmes do diretor pode começar com TIROS EM COLUMBINE, este sim, ganhador do Oscar de melhor documentário.



É isso e até a próxima...

Ricard Wolney

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Cultura Cinematográfica - Prêmios Brasileiros II

Dando continuidade ao post da semana passada, falarei dos brasileiros que ganharam prêmios internacionais relevantes. É interessante como a nossa cinematografia não é muito premiada. E, além de tudo, ainda é xingado pela maioria dos brasileiros.

Mas, ainda assim, temos muitos filmes brasileiros bons e que foram premiados mundo afora, tais como:

GLÁUBER ROCHA

O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro (Diretor/CANNES)

DARLENE GLÓRIA

(Toda Nudez Será Castigada - Arnaldo Jabor) (Atriz/BERLIM)
FERNANDA MONTENEGRO

(Central do Brasil - Walter Salles Jr.) (Atriz/BERLIM) 

MARCÉLIA CARTAXO

(A Hora da Estrela - Suzana Amaral) (Atriz/BERLIM)

FERNANDA TORRES

(Eu Sei que Vou te Amar - Arnaldo Jabor) (Atriz/CANNES)
SANDRA CORVELONI

(Linha de Passe - Walter Salles Jr.) (Atriz/CANNES)


Temos ainda a Florinda Bolkan (atriz cearense) que ganhou vários relevantes prêmios internacionais, inclusive três DAVID DE DONATELLO (Oscar Italiano). Mas como Florinda é nordestina, sempre teve seu extraordinário sucesso ignorado pela crítica do Sudeste.








Até mais!

Ricard Wolney

domingo, 17 de abril de 2011

Cultura Cinematográfica - Prêmios Brasileiros

Em 2008, comecei uma pequena coluna no Banco do Brasil, onde trabalho, com o título CULTURA CINEMATOGRÁFICA, ela teve que acabar em Dezembro de 2010 e foi aí que entrei para o grupo do Rede Cinefilia.


Minha motivação inicial foi o feito do filme TROPA DE ELITE (do diretor José Padilha) ter ganho o Urso de Ouro em Berlim, um dos cinco maiores prêmios do cinema mundial. Podem me bater, mas ainda não assisti o filme.
Mas, independentemente de o filme ser bom ou não, fascista ou não, ele levantou um polêmica danada. E eu fiquei curioso de saber se outros filmes brasileiros já ganharam algum outro destes prêmios. E descobri algo estarrecedor: fora TROPA DE ELITE, somente outros dois filmes brasileiros ganharam prêmios importantes no cenário mundial (aí colocados Oscar, Globo de Ouro, Palma de Ouro de Cannes, Urso de Ouro de Berlim e Leão de Ouro de Veneza):
  • O PAGADOR DE PROMESSAS de Anselmo Duarte (Cannes - 1962) e
  • CENTRAL DO BRASIL de Walter Salles Jr. (Berlim - 1998).

Ou seja, o filme tem que ser bom!!!

Logicamente, excluí inúmeros festivais de cinema de qualidade, tais como Havana, Montreal, San Sebastián, Sundance (EUA) e outros, pois estes não têm o mesmo apelo simbólico que aqueles cinco lá de cima. Outros filmes nacionais até ganharam alguns prêmios importantes: O CANGACEIRO (Melhor Filme de Aventuras e Música - Cannes); ELES NÃO USAM BLACK-TIE (Grande Prêmio Especial do Júri - Veneza); CENTRAL DO BRASIL (Filme Estrangeiro - Globo de Ouro)*.

Portanto, esqueçam que eu não vi o filme, assistam e me digam. Se já viram, deixem seus comentários. Quero discussões por aqui. Abração.

Na próxima coluna, brasileiros que ganharam prêmios.

Ricard Wolney

* Único filme Brasileiro a ganhar um prêmio de filme estrangeiro em Oscar ou Globo de Ouro.