sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Capitão América - O Primeiro Vingador

Último filme antecessor do tão esperado Os Vingadores, Capitão América é justamente isso, uma espera para outro filme. Durante todo o tempo tive a impressão de todo mundo estar correndo em direção ao fim do filme, uma corrida que deixa a história pessoal do franzino Steve Rogers meio de lado.
De qualquer modo a história não chega a ser mal contada, e a qualidade visual, mesmo em 2D é magnífica. A fotografia define a época e o clima de guerra instalado, e os cenários, especialmente os de guerra, são bastante realistas.
As atuações também não ficam atrás. Chris Evans está irreconhecível do seu outro herói, o exibido Johnny Storm (Quarteto Fantástico), e Hugo Weaving, já habituado aos papéis de vilão dá um show de maldade (e de feiura, vale salientar).
Muita força de vontade um asmático desse tamanho querer se alistar
A trama conta o nascimento do Capitão América, as inúmeras tentavivas de Rogers para se alistar no exército - em tempo de guerra, a propaganda militarista fazia a cabeça dos jovens - e seu ingresso no programa de super soldados. Com a morte do Doutor Erskine (Stanley Tucci, com um sotaque irritante) Rogers parte em busca do Caveira Vermelha, outro lunático que quer dominar o mundo (eles nunca aprendem?). Steve Rogers enfrenta ainda muitas etapas, até se tornar o Capitão América. Mas quando essa transformação acontece, não tem pra ninguém!
Pode parecer o demônio, mas é o Hugo Weaving
Muito criativa a "adaptação" da famosa primeira capa dos quadrinhos do Capitão América, onde ele aparece socando Hitler, para as telas. Esse é um ponto interessante, por que à época dos quadrinhos, o herói foi criado para insuflar o orgulho americano, em baixa devido à guerra. No filme essa "propaganda patriótica" é quase debochada, e isso na minha opinião deu mais crédito ao filme, devido ao desprendimento dos produtores em relação à isso. Essas cenas, dão o teor divertido do filme, em contraponto com o clima pesado da guerra.
Que geringonça é essa, hein?
Por último tenho que comentar a aparição de praxe do agente Nick Fury - Samuel L. Jackson aumentando um pouquinho mais sua já quilométrica filmografia, e os créditos finais. Um belo trabalho da equipe de arte imitando traços típicos dos cartazes publicitários da época, que muita gente não viu porque saiu da sala (tsc tsc). Quem fez isso acabou perdendo também uma cena relativamente longa (para o perfil de cenas pós-créditos) de Os Vingadores. Só pra nos enlouquecer um pouquinho.
Larissa Ludiana

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