terça-feira, 12 de julho de 2011

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal

Família que luta contra os soviéticos unida, permanece unida
Esse é o primeiro filme de Indiana Jones que assisti. E eu não sei muito bem o que dizer. Por um lado, sempre gosto de filmes de arqueologia, como é o caso de A Múmia, A Lenda do Tesouro Perdido e até Lara Croft. Isso porque as cenas eletrizantes são justificadas por um roteiro bem amarrado e uma conexão bem crível entre história e lendas.
O problema é dar credibilidade a uma franquia que usou várias vezes a mesma fórmula, além de ter uma legião de outros filmes "inspirados" nela. Vejamos o que sempre (ou quase) está presente:

  • vilões com sotaque russo;
  • um malandro que só quer ganhar dinheiro e morre soterrado por causa da cobiça;
  • salões cheios de ouro, que desmoronam por causa da cobiça;
  • nativos com caras pintadas que se escondem sei lá onde e que estão armados com dardos envenenados;
  • o grande amor do personagem principal;
  • charadas que rimam;
  • teias de aranha e cadáveres em decomposição (geralmente alguém tem que segurá-los em algum momento).

hum, será que já vi algo parecido em algum lugar?!
Eu poderia continuar por muito tempo por que o filme todo tem um esquema rígido e que é repetido vezes sem conta. Com o primeiro filme da saga Os Caçadores da Arca Perdida, a dupla dinâmica George Lucas e Steven Spielberg criaram um sub-gênero nos filmes de aventura, mas a grandeza de Indiana Jones hoje deve-se mais pelo que representou na época em que foi lançado e pelos fãs que arrecadou.
Com isso eu não quero dizer que O Reino da Caveira de Cristal é um filme ruim. Ele une um elenco de primeira, fotografia espetacular e cenas de luta incríveis. Mas como nessa vida nada se cria, eu já vi muita coisa igualzinha, e não há nada mais desanimador ao assistir um filme.
Outro ponto negativo é que nem todo o aparato visual nem a data estampada na tela me convencem da época em que o filme se passa. Ele sempre parece bem atual, mesmo os mais antigos.
Momento adrenalina. Dessa vez por conta do herdeiro.
Apesar disso, me diverti com as cenas de ação e as boas tiradas humorísticas.
Os destaques ficam por conta de Shia La Beouf e seu encontro com macacos topetudos que nem ele, John Hurt no papel de Harold Oxley, que passa a maior parte do filme meio maluco, e a entrada triunfal de Harrison, Shia e a moto dentro da biblioteca da Universidade.
E um último aviso: este filme não é recomendado para pessoas quem tenham medo de alienígenas, formigas carnívoras ou teias de aranha.
Larissa Ludiana

2 comentários:

Retalhos de hoje disse...

Ai gente, os clássicos. Momento eu confesso! Confesso que não gosto de Indiana Jones,nem de star wars! #prontofalei. Num dá, respeito, mas naum consigo assistir. Alguém me perdoa???? Ei, faz uma crítica ao filme "Orgulho e Preconceito", please?! Parabéns, o blog ta lindo!

Ricard Wolney disse...

Porra, não gostar de Indiana Jones e Star Wars ainda vai, mas nem conseguir assistir?

Como é que não gosta então?

#prontofaleitambém

Enfim, você assistir um filme até o final e dizer: "não gostei", vai. Mas dizer que não assistiu todo e não gostou, não sei...

Perdão, por perdão... Tá perdoada.

Abração

P.S.: De onde você tá escrevendo, Ana Mônica?