sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Sucker Punch


Se eu tivesse que descrever esse filme em apenas uma palavra, seria “excitante”. Em todos os sentidos que ela possa ser usada.
A começar, claro, pela música. A música guia o filme, do começo ao fim, cada música incrivelmente superando a anterior. Depois, todas as garotas, em trajes tirados das fantasias mais sublimes dos homens. E então, pra completar, armas, bombas e tiros.
Eu diria que este é o melhor filme subestimado dos últimos tempos. Quero dizer, Zack Snyder, diretor, roteirista e produtor, fez um ótimo trabalho. (Já era esperado um bom resultado com cenas de guerra, por causa de 300, e no quesito fantasia “Watchmen”) Mas ainda é um diretor pouco conhecido, e nenhum ator de peso para carregar o filme. Claro que isso até contribui para o resultado. A linda Emily Browning (lembram dela em Desventuras em Série?) deu um show. E ainda canta três músicas da trilha sonora.
Enquanto eu assistia, achava semelhanças com A Origem, por causa das camadas de sonho inseridas uma dentro da outra. Mas fui percebendo que vai muito além disso. Sucker Punch mostra a mente de uma garota torturada, e como a mente pode brincar de esconder a verdade, mascarar a verdade, para que ela pareça menos amarga, mais fácil de fugir. Mas pra onde quer que Babydoll vá, a verdade está sempre procurando brechas por onde se infiltrar.
Internada num hospício pelo padrasto interesseiro, Babydoll está para ser lobotomizada (antiga operação cerebral, usada para apagar a memória do paciente). Ela planeja uma fuga, mas para executá-la, cria uma realidade alternativa, onde ela é vendida para um cabaret, e lá, junto com as outras “dançarinas” executa o plano de fuga.
Acontece que, as vezes, a realidade está esperando no fim do túnel, e o que procurávamos com tanta determinação, não estava onde procurávamos.
Larissa Ludiana
P.S.: Achei essas e mais fotos fantásticas no blog do Lucas Filmes.
P.S.²: Eu já falei que a trilha sonora é INCRÍVEL? Já, né? É que uma vez não era suficiente, é muito boa mesmo!

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