quarta-feira, 13 de abril de 2011

Alta Fidelidade

Arrumação dentro e fora da cabeça
Apesar do nome não ser muito convidativo - diz aí se não parece título de filme do Steven Seagal - Alta Fidelidade fala sobre música e amor, com propriedade e segurança.
John Cusack está muito confortável no papel de Rob Gordon, dono de uma loja de discos, e ex-namorado de Laura, interpretada pela desconhecida Iben Hjejle. Depois de ser abandonado por ela, Rob faz o "top five" dos maiores foras que levou, e decide procurar as antigas namoradas para entender o que as fez terminar com ele.
Poster: homenagem à disco dos Beatles
Os elementos que deixam o filme incrível são: as cenas em que Cusack conversa com o telespectador, a quantidade de discos e a interação dos atores com eles, a mania de Rob de fazer listas "top five", e claro, Jack Black, que se encaixa muito bem no papel de "coadjuvante palhaço".
Mas o que realmente importa no fim, é acompanhar Rob em sua jornada para entender onde ele errou nos relacionamentos, qual seria a mulher certa, e a respeitar o compromisso com seu trabalho e a mulher que ama. É sim, um filme pra pensar. E sem ser piegas.
Agora, depois de todo esse papo cabeça, vale a pena procurar a trilha sonora, que está incrível.
Larissa Ludiana

2 comentários:

Gladson Caldas disse...

O título é mais adequado em inglês, porque lá a galera associa logo aos discos de vinil.

O ator estar confortável é tipo um elogio?

Eu acho foda porque é um filme realista, e que consegue encontrar o romantismo mesmo assim. Só pelo fato dele ter ficado com a garota no final porque ele teve sorte do pai dela morrer e não por causa de um discurso num aeroporto já vale a pena.

Rede Cinefilia disse...

O "ator está confortável no papel" é sim um elogio. Traduzindo, eu quis dizer que ele incorporou bem o personagem, que vc acredita no personagem pq o Cusack tbm acredita.
O filme tenta mesmo fugir do romance comum, com ceninhas lindas e declarações batidas. Assisto sempre!