Depois de nossa reestreia, quando falamos um pouco sobre os seis
filmes da saga Star Wars, ainda não havíamos comentado sobre o Episódio VII,
certamente o filme mais esperado do ano. Aguardamos alguns dias para publicar
nossa impressão, afinal é “entendimento pacifico” entre todos os fãs que, após o
primeiro final de semana de exibição, os comentários já não se enquadram mais
na categoria de spoilers. Não queríamos desagradar
ninguém...
Então, lá vai... Passada a ansiedade, podemos dizer
que o filme é mesmo SENSACIONAL. Superou todas as expectativas e agradou bastante
a todos os fãs, de todas as idades, de todas as galáxias... Bateu vários recordes
de bilheteria e está muito bem cotado como melhor filme de 2015, embora na
opinião deste humilde cinéfilo, o páreo seja duríssimo, afinal tivemos MAD MAX
este ano.
O Novo e o Velho
O Despertar da Força tem uma narrativa envolvente e ótima dinâmica,
cenários e sequências muito bem produzidos e realistas, efeitos na medida certa
e uma bela fotografia. É, em todos os pontos, muito superior à questionável
trilogia recente (episódios I,II e III). Aliás, o Episódio VII é muito bem
linkado com O Retorno de Jedi e sabiamente agregou elementos conhecidos, como
Han Solo, Chewbacca, Leia Organa e a Milennium Falcon, com os novos
personagens. Isso enriqueceu a trama, emocionou os mais saudosos e conquistou
de vez os novos espectadores. J.J Adams foi impecável, não errou a mão em
nenhum momento e ainda teve o grande mérito de deixar, de propósito, algumas “pontas
soltas”, criando um ar de mistério para os próximos filmes.
Um Herói Improvável
Um dos protagonistas é o stromtrooper Finn (John Boyega),
que logo de cara mostra um lado cômico e inocente, mas que ao longo da história
vai se revelando forte e altruísta. Em sua primeira batalha no exército da
Primeira Ordem, uma nova versão do exército Imperial, o jovem se depara com a
brutalidade da guerra e acaba desertando. Em sua fuga encontra a catadora de
lixo Rey (Daisy Ridley), com quem forma um par perfeito. Em sua jornada enfrenta
vários conflitos, um deles semelhante ao de Han Solo no início da trilogia clássica, o de
ficar e lutar ou fugir da guerra. Certamente será um dos preferidos do público.
O Lendário Vilão
O personagem das sombras é Kylo Ken (Adam Driver). Ele tem a
missão de substituir o lendário Darth Vader no papel de vilão e é o
elemento um pouco abaixo da média no filme. Kylo é um vilão instável e complexo
e talvez pudesse ser mais bem trabalhado. Mas claro, nada que coloque o
personagem a perder, afinal de contas a história deixa bem claro o seu conflito
interno (Luz x Sombras), algo que deverá ser bem explorado nos próximos episódios.
Uma Personagem Arrebatadora
A nossa heroína é Rey (Daisy Ridley).
Ela é a nossa personagem principal e em torno dela giram quase todas as situações do filme. A jovem Rey se mostra incrivelmente forte, inteligente, corajosa, natural e em nenhum momento precisa
conduzida por algum elemento masculino, deixando evidente esse viés de “força
feminina”. Definitivamente uma heroína marcante e arrebatadora, que evolui
muito bem na história e encaixou precisamente com o elemento mítico do filme,
A Força.
No final das contas podemos dizer sim, que O Despertar da Força cumpriu sua
missão e transitou de maneira inquestionável entre passado e futuro, resgatou a
essência da saga e abriu novas possibilidades para o enredo. É um excelente
filme e sem dúvida nenhuma VALE A PIPOCA!! Se você ainda não viu, corra!! É um
filmaço!!!
Por Thiago Sales
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