Um dos
atores ditos “menores” mais amados do cinema.
Assim
poderíamos chamar Alan Rickman.
Quando
dizemos seu nome, poucas pessoas ligam imediatamente o nome à
pessoa.
Mas basta
falar, o Xerife de Nottingham, ou, principalmente para a nova
geração, o Professor Snape da série Harry Potter que imediatamente
sabemos de quem estamos falando.
Um ator
que começou tarde na carreira. Só aos 26 anos começou no teatro e
só aos 42 chegou ao cinema. E justamente em Duro de Matar,
interpretando um vilão, Hans Gruber, marca que carregaria por toda a
carreira. Pode ser pelo rosto estranho, meio duro. Mas ele fez muitos
vilões marcantes, como os já referidos Xerife, Hans Gruber e Snape.
Seria
muito óbvio falar dos filmes mais conhecidos, como os três acima,
mas vou falar dos que mais gosto, as comédias: Dogma, Simplesmente
Amor e O Guia do Mochileiro das Galáxias.
Em Dogma
(leia mais aqui) ele tem um pequeno papel como o Anjo porta-voz
divino, Metatron. É pequeno, mas é bem marcante sendo ele a Voz de
Deus... Em uma comédia que vira todos os dogmas da igreja de cabeça
para baixo, até que seu papel é bastante convencional, mas não
deixa de ter alguns trechos bem interessantes.
Simplesmente
Amor é uma comédia no sentido inglês. É mais uma comédia
dramática, como alguns filmes são classificados hoje em dia. São
sete histórias, cada uma falando sobre amor das mais diferentes
formas. Rickman é o marido da Emma Thompson que desconfia que ele o
esteja traindo. A atuação simples contrasta com todas as atuações
como vilão que ele já fez.
N'O Guia
do Mochileiro das Galáxias, ele faz a voz do androide paranoide
Marvin. Um sujeitinho (um robozinho, na verdade, mas que a gente
esquece no decorrer do filme) pessimista, depressivo, reclamão e que
não tem a menor vontade de ajudar a equipe, mas acaba ajudando mesmo
assim. A voz marcante de Alan Rickman deixa as frases do androide
ainda mais engraçadas: “Ah, a Vida! Pode-se odiá-la ou ignorá-la,
mas é impossível gostar dela.”
É isso.
Alan Rickman se foi e deixou uma legião de velhos e novos fãs. É
uma pena que os 69 sejam os novos 27 e que, como disse uma amiga
minha, o câncer é a nova heroína.
A Vida não é Justa
2016...
Você não está fazendo isso direito...
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